domingo, 14 de fevereiro de 2016

João Negresco, HUT 13/02/2016

Era um Dandan triste, abalado com algumas coisinhas chatas que ocorre na vida. Era uma Dandan um pouquinho deprê, pra baixo.
ERA.
Tornou-se Negresco! Cheio de vida, de amor, de disponibilidade, de energia! Pronto para aventura de encontros dentro do hospital, acompanhado da melhor companheira Josefa Sukiyaki.

Subimos a energia e a máscara vermelhinha do nosso nariz, no corredor achamos umas campainhas em todas as portas, e ao tentar toca-las uma porta se abriu, e fomos acolhidos com um "palhaço feio"  nesse quarto havia uma menina bem quietinha e uma bebezinha mais quietinha ainda, que morava na barriga da menina. A mãe, brava que só a peste, ia amolecer o coração com a chegada da neta. Do outro lado, dona Ana falava toda orgulhosa de seus oito netos e um bisnetinho. Gente, é muito amor essa UPI!
Continuando. Em outro quarto havia duas mulheres, foi maravilhoso interagir com elas! Conversamos sobre as sogras e o bombom (olho de sogra), rimos bastante (bastante mesmo!!) em um momento o celular de uma das mulheres tocou e eu pedi para mandar um abraço pra Letícia (abaixo detalhes do que aconteceu)

Mulher: Oi Letícia, blá blá blá...
Eu: Manda um abraço pra ela!
Mulher: (sussurro) Qual seu nome?
Eu: João Negresco
Mulher: Letícia, tão mandando um abraço pra você aqui. An? Quem é? É João da Grécia!

Crise de riso nesse momento. Recuperado.
Continuando. No final do corredor uma "portona" de vidro e um aviso de não toque, ao meu lado uma companheira teimosa que tocou no vidro! Vendo o fuzuê todo uma malandrinha saiu do quarto e tocou no vidro também. Começamos a conversar e foi muito bom, depois entramos no quarto para ajudar a achar a veia de Marquinhos. Fizemos um mantra "vem veia, vem veia vem veia" mas não adiantou muito, esse quarto foi ótimo. Vários fuxicos sobre a funcionária chata que parecia a Samara (do chamado), e uma ronda na porta perguntando o nome de todo mundo que queria entrar no quarto, pois não deixaríamos a Samara passar! Tudo isso embalado pelo som das músicas da "galinha preta pintadinha" e da "galinha convertidinha" Depois de sairmos para procurar uma veia para Marquinhos encontramos com dona Fátima, que nos confiou o filho dela (ela confia muito fácil nas pessoas, viu?) enquanto a próxima acompanhante chegava, nós tomamos conta do filho dela. De repente escutamos "sopa ou canja?" aí a moça da comida entra no quarto com uma marmitinha e eu pergunto: é sopa ou canja? A moça responde: É janta! (curta e grossa) fiquei até com medo dela me bater na hora.
Minha filha,uma hora dessas claro que vai ser janta! Tá pensando que é o quê? Meu lanchinho noturno?
Não respondemos ela não (claro que não!), receber respostas como essa faz parte do nosso papel de humanizar, ela não pode responder a chefe desse jeito e descarrega o estresse em quem "pode". Não gostei, mas entendi.
Agora que foi muuuuuito engraçado eu e Josefa tirando onda disso depois, isso foi! Foi mesmo! Era a gente trocando de roupa e rindo:
É janta! Tá pensando que é o quê? Almoço?
É janta! Tá pensando que é o que? Why protein pra depois do treino?
É janta! Tá pensando que é o quê? Sobremesa?

Coração não é tão simples quanto pensa.
Nele cabe o que não cabe na dispensa.

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