terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Bartolomeu Barbudo – Hospital de Traumas – 04/02/2016



Volta das atuações do ano. Encontro a minha melhor companheira e decidimos, sem o nariz, atuar. Pintamos o nosso nariz de vermelho, e com o som do flamenco e a alma da Espanha, ganhamos o corredor do hospital.

Nariz é diferente, mas a vontade
de palhaçar é igual.

Tivemos bons encontros com as pessoas que trabalham no setor, fomos guias de lanches, Bartolomeu teve que cuidar da irmã Cassandra, mais nova e tão danada, que aproveita de tão magra que é para subir nos galhos mais altos das árvores.

Cassandra deu uma lição de como ficar cheirosa tomando banho apenas uma vez por semana, encontramos uma moça que fez curso de teatro que nos ensinou a ser dramáticos, e Bartolomeu esbanjou beleza falando das paqueras, a Ana Hickmann, Carolina Dieckmann, e o povo claro que acreditou.

Cassandra e Bartolomeu estão formados na vida palhacesca. O nariz vermelho é um acessório, não é o principal. Nossa alma de palhaça está guardada dentro da gente.

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