As chuvas de março trouxeram uma enxurrada de novas situações. E num momento impulsivo e inesperado acabei me lembrando que nós não somos apenas uma superfície plana e inerte. Somos cheios de arestas e encostas muitas vezes desconhecidas. Algumas são o reflexo mais puro da nossa própria luz interior. Outras são penumbras vazias de um lado obscuro pouco explorado. Já dizia a Clarice:
"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."
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