¨¨ DE CASTIGO ¨¨
Antes de tudo, 'UCOU CHAVEZ'.
Nós episódios anteriores da saga, Pedro Coentro se encontrava em uma viagem em busca da Europa junto de suas amigas. Contudo muitas coisas ocorreram e 'apenas' Vivi Ajante continuou nossa odisseia. Apesar disso, estávamos acompanhados de duas amigas que num passado um pouco distante já haviam compartilhado momentos conosco, embora não de modo a estarmos todo juntos, Julie Tule e Gina Orangina. Após nos encontrarmos, iniciou-se a exploração(do ambiente, é claro).
já não bastasse passar fome noutro dia, hoje chegamos tarde para a deliciosa feijoada das quintas feiras, onde uma moça sentia prazer em nós descrever como tal refeição estava deliciosa, já sentíamos água na boca, entretanto visto que não era do nosso interesse se decepcionar com a possibilidade surreal de se alimentar naquele local, fomos puxar assunto com dona Nônata que estava plena em seus aposentos se abandando, o que acontecia de modo recorrente, pois ela havia adquirido um abanador exclusivo de textura branca, em formato redondo com um circulo afundado quase encostado nas bordas. Há quem diga que era uma tampa de guardar comida, ademais essa possibilidade não nos chamava atenção, uma vez que como bem sabem, a essa altura já havíamos guardado todo o ranço possível pela palavra 'comida, Contudo o que realmente nos tocou foi a utilização de duas palavras que foram recitadas para se referir a tecnologia do abanador,'uco Chavez' foi o termo recitado, não sabemos até hoje o real significado dela, somente que ela representa pobreza e riqueza ao mesmo tempo. Logo ao escutar essas palavras e as reflexões geradas por tal, demos o pé deste local.
Chegamos então no corredor onde vimos uma enfermeira carregando um copo daquilo que parecia ser leite - penso que se chamem enfermeiras por trabalharem carregando leite não fermentado, e como era 'não fermentado' se adiciona o pré-fixo 'en' à palavra 'fermeira' que provavelmente significa 'fermentadeira' - e seguimos viagem até que encontramos uma mulher, que pela roupa, também aparentava trabalhar com leite não fermentado, ela nós viu tirando fotos e como queria participar das fotos, se juntou a nós, e seu movimento foi acompanhado por uma colega sua, logo ficamos vários momentos fotografando a nós mesmos, escutando esta mulher falar 'se minha professora me ver, ela me mata', quando escutei isso a primeira coisa que pensei foi:parece que trabalhar com leite é um troço muito sério(muito embora não compartilhei este pensamento com minhas amigas).
Ainda no corredor encontramos Beta, filha de um cantor que já tive o prazer de escutar a voz,o que não posso dizer o mesmo das melhores companheiras do mundo. Quando à encontramos, Julia e Vivi me acusaram de conhecer todo mundo e perguntaram para Beta se ela sabia meu nome, foi então que descobrimos que não e para completar, beta que não sabia meu nome estava em minha frente não conhecia o dela. Não obstante o transtorno, tudo se resolveu de modo fácil quando ela me disse e eu disse o meu, fazendo com que parasse de chamar de abacate em suas tentativas consultar a memória. Após deixarmos Beta cuidar de seu Pai/Cantor, encontramos um ser Angelical, uma mulher denominada Angélica, cuja primeira vez que nós vimos foi ao lado de Tião longe do chão há um temão, quando ela nós informou sobre seu jatinho e avião, o que deixou-nos muito abismados ao saber que ela havia andado de ônibus pela manhã, embora tivesse um meios de transporte aéreos. Diante da situação de pobreza e riqueza, a ensinamos a palavra que mais cedo aprendemos 'Ucou Chavez' e seguimos caminho para que ela refletisse sobre tal palavra e seu significado.
No fim de nosso maravilhoso passeio, após conhecer muitas pessoas legais, inclusive uma menina que passou sorvete de morango no cabelo para deixa-lo rosa. Houve o grande acontecimento, ficamos de castigo, pois segundo as mulheres que cuidam do leite, não poderíamos ter deixado nossas malas de viagem em seus aposentos.
O que resultou em uma hora de espera para desertar do local.
Termino então com a descrição detalhada dos nossos rostos no período de espera.
Gina Orangina estava com um rosto com os olhos cabisbaixos, e a boca fechada que quando abria falava algo do tipo: minha apresentação. Imagino que fosse algum tipo de Show que fosse realizar após o fim da viagem, e não o poderia ser feito com as roupas que ela considerava desapropriadas para a ocasião.
Gina Orangina estava com um rosto com os olhos cabisbaixos, e a boca fechada que quando abria falava algo do tipo: minha apresentação. Imagino que fosse algum tipo de Show que fosse realizar após o fim da viagem, e não o poderia ser feito com as roupas que ela considerava desapropriadas para a ocasião.
julie Tule coitada, já não aguentava ficar de pé, seus olhos também cabisbaixos com a parte de cima dos lábios superiores meio levantada, o que demonstrava uma expressão 'i Do not believe'. O que era bastante diferente de Vivi Ajante que estava atrasada para a próxima viagem(aguardem pela história, estive presente neste turismo também) e sua indignação ficava evidente no canto superior direito de sua boca, o qual levantava hora ou outra, mas nada se comparava a expressão fixa do olhar, mirando a porta como se fosse uma criança privada de sair da sala de aula para brincar no recreio. já eu, bem... não consegui olhar o meu rosto. Então do Coentro restam as palavras que aqui escrevo.
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