A laranja que voa.
Nas ruas de uma cidade populosa, cujas pessoas são banhadas pelos raios ultra-violetas lançados por uma imensa esfera amarela, há um jovem. Tal jovem, em determinados dias que a esfera amarela parecia estar furiosa, precisava atravessar um vale e suas trilhas para chegar ao seu destino, para tal missão estava acompanhado de uma esfera verde - a qual ousava pedir-lo para ser nomeada por 'laranja' - nesta jornada as vezes maçante, eis que este jovem arremessa a verde laranja para o alto, fitando-a enquanto era puxada pela gravidade e a pegando logo em seguida, o que gerava um sorriso encantador desta laranja, sendo que que cada vez mais esta prática foi realizada, de novo e de novo... cada vez de uma forma nova e mais desafiante.
Embora pareça uma tarefa simples, não era, a laranja, sua companheira, poderia ficar muito entristecida e aborrecida caso tivesse como destino colidir contra o solo( que recebeu este nome por abater sozinho todos aqueles que caem em sua superfície, ou seja, solando estes), sabendo disso e também do fato que a laranja sorria em sua mão toda vez que era jogada para o alto, este jovem realmente passou muito tempo jogando cada vez mais alto e pegando-a em seguida, quer dizer... quando sua companheira fidedigna não caia no chão, mas ela não parecia se importar com as frequentes quedas, pois estas eram cada vez mais reduzidas além de sentir-se extremamente livre enquanto estava no ar.
Todavia, houve determinado dia que este jovem - agora não mais tão jovem quanto antes - parou de joga-la, e por um longo período aquela trajeto não sabia o que era ver a laranja sorridente, nem mesmo o jovem. Este, não obstante quisesse ser um expertise na arte de jogar a 'verde' e se esforçar o suficiente a ponto para que esta não estabelecesse contato físico com o 'solador', havia parado com a prática devido um medo que não conseguisse mais segurar sua companheira, medo este que surgiste pós uma longa série de falhas.
Tal período parecia nunca chegar ao fim, porém em um determinado dia, algo mudo naquela cidade, não era o banho do de raios solares ou o trajeto diário deste jovem, mas sim a sua vontade, e neste dia, neste singular momento, aquela esfera de cor indecisa voltou a cair no chão. Contudo isto significava que ela estava 'voando' de novo.
Agradecimentos a Cocota Ricota por ajudar, da forma mais especial que podia, fazer o jovem e a laranja a sorrirem neste dia único.
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