terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Pipi Rueta, 1º andar HUT, 05/12/18



Atuar com essas lindas foi maravilhoso. Entramos em diversos quartos, mas teve um que me marcou mais. Não me lembro muito bem o nome da paciente, só lembro que o primeiro nome era Maria, e ela, muito debilitada, tinha uma filha ansiando por atenção, não só para a paciente, mas para ela também. Acabou que passamos quase metade na atuação naquele quarto. Não podíamos sair dali, estávamos lá e sentíamos que precisávamos ficar, mesmo sem nos comunicarmos umas com as outras. A filha começou a falar de sua família, mostrando como era grande e bonita, e ao mesmo tempo em que ela fazia isso, eu sentia que ela precisava de nós, e notei, naquele momento, que realmente o cuidador precisa de cuidados. Seja ele quem for. Sejam os cuidados quais forem. 
E saímos dali com o coração um pouco mais leve por ter feito companhia por um momento a alguém que precisava. Cuidemos uns dos outros. 💗





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