domingo, 9 de dezembro de 2018

Gina Orangina, 1º andar HUT, 06.12.18

Querido diário de bordo,
Hoje vim aqui contar especialmente que a atuação dessa semana foi muito linda! Nesse cenário meio turbulento em que estamos vivendo é muito importante ter no coração o que é empatia e encontro... E como ficou nacionalmente combinado: "ninguém solta a mão de ninguém"

Quinta-feira demos as mãos, soltamos a voz e nos envolvemos na dança. Nos corredores e nos quartos fizemos amizades. A gente cantou junto com o compadre de Reginaldo Rossi (que descobrimos só no final que era Rocha), dançamos reggae com o então apelidado Ciço do rebuliço e seu sobrinho (esse merece um parêntese em especial porque mesmo machucado ele dançou. E, ah, ganhamos meu bombom favorito), viramos estrela e encontramos a enfermeira Ana Paula para uma filmagem especial dançando "solta a pisadinha", vê só. No próximo quarto a Maria Chutaquina virou Anitta (bem fake news porque esqueceu a letra de Bang) e Julie Tulie sobrinha da Beyoncé. Visitamos um amigo da semana anterior que ficou contente por nos ver, e disse que já estava de partida para sua cidade (que bom!!!). 
No fim de tudo, é nessa empatia e jogo de reconhecer o outro através do olhar (e aceitar os seus erros) que a face do dado mudou para mim. Não sou outra pessoa, nem pretendo ser, mas toda semana Gina Orangina me desperta um sentir diferente. O que sou hoje, inclusive, futura farmacêutica é fruto do que tenho vivenciado. 
Enfim, tanta coisa poderia ser dita que não foi colocada aqui. Talvez meus diários nunca possam ser ditos que estão finalizados porque a gratidão e aquele sentimentozinho gostoso que a gente sente no peito... Ah, esses não se encaixam nesse mundo limitado de palavras...
Um beijo e um muito obrigada,
Com todo amor de sempre,
Gina Orangina.

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