domingo, 2 de dezembro de 2018

Gina Orangina, 2º andar HUT, 29.11.18

É difícil escrever aqui e conseguir dividir com exatidão o que senti, nunca consigo concatenar as ideias diante da imensidão de sentimentos que uma atuação e esse projeto despertam em mim, mas, nessa semana, me bateu uma felicidade tão grande por voltar a usar o nariz vermelho e encontrar olhares brilhantes que, depois de 2 horas na cama escutando a mesma música - https://www.youtube.com/watch?v=KfwmiD5CFCg - tive que me arriscar.

Meu primeiro contato com a palhaço terapia foi há quase 4 anos e, desde o princípio eu me encantei. Mal sabia eu que essa encanto inicial era só uma gotinha de água no oceano que esse mundo seria na minha vida.

"Siga seu primeiro impulso! Branco vazio! Gera energia! Tudo o que eu quero eu quero muito! Não se enche um copo com jarra vazia! O meu companheiro é o melhor companheiro do mundo! Saia da sua zona de conforto! Menos é mais! Corra o risco!"


Talvez essas frases não signifiquem muito pra vocês. Mas, para um clown, elas são essenciais, e para mim, talvez seja o motivo de eu estar aqui. Siga o seu primeiro impulso. Corre o risco. Saia da sua zona de conforto. Tudo o que eu quero eu quero muito. Seja verdadeiro. Ora, o quão infiel a minha ideologia eu estaria sendo se não seguisse o meu primeiro impulso e não comprasse o risco? Muito!


A palhaço terapia significa para mim uma fuga da rotina extenuante, um local de encontros e transformação. É onde eu posso vir de peito aberto para fugir das minhas crises acadêmicas e sociais. É isso que eu venho fazendo, desde o terceiro período, usando esse lugar como um espaço para crescimento pessoal, transformação, formação, descobertas e encontro. Afinal, o que é o encontro se não uma arte? 
Obrigada UPI, por desde 2015 permitir que a Gina Orangina realize essa arte de encontrar-se nos outros e dividir energias! 

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