sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Paputcho - Atuação no HDM III – 17/01/2014

Depois de uma longa jornada de recesso escolar imaginário, a volta ao HDM foi noutro horário, até isso o recesso consegui mudar, pois nem havíamos começado o “batente” e já mexeram no nosso queijo, ainda bem que o queijo estava lá, o problema foram as cores faltando, quer dizer faltando alguns “panqueiques”, o nome é parecido com esse (riso), mas como “palhaço pronto é palhaço morto”, de acordo com o Sgt Gentileza, nós mandamos ver e usamos todo nosso conhecimento "maquiadorístico" e transformamos em cores de aquarela a alegria que não poderia cessar devido a um par de cores (vermelho e branco), então fomos de azul e preto, dentro da lógica espectral do espaço cosmético, essas cores são parentes de um quarto de grau latitude leste e longitude nordeste, pois as bichinhas estavam bem sequinhas também (riso).
Homi! Saindo dessa introdução esculhambística, vamos ao por meios, ou seja, o percurso do desfiladeiro da abertura ao devir, nesse espaço "barruamos" em muita gente, extintores e portas de vidro, que do outro lado dava pra ver um monte de gente bonita, sorrindo da nossa cara, a minha mesmo parecia uma arara desbotada de fome.
Logo na entrada, que também era a saída, da ala das mulheres paridas, demos de cara com um cara que tinha a cara dele mesmo, ao deparar com a barriguinha com umas protuberanças, assim, como quem tá grávido como pai, perguntei logo se ele estava esperando... Ele num deixou nem terminar e foi logo se desmanchando nos risos, mas dizendo logo que estava esperando a mulher dele que tinha ido fazer cirúrgia.
Brincamos um "bucado" com as mulheres na sala de oncologia, mas no meio da brincadeira uma senhora deu um conselho num tem bem sério, dizendo “meu filho aceite Jesus, deixe esse negócio pra lá, ficar por aí fazendo essas palhaçadas”, mas "óia" só! (riso). No fim das contas até Nabucodonosor entrou na conversa e virou trava língua (riso).
No outro quarto, encontramos duas senhoras com falta de ar e suas duas filhas acompanhando elas, cada um com um celular na mão (riso), mas depois que entramos a conversa foi no “tete a tete”, e descobri que dona Terezinha teve tantos meninos que precisa de todos os dedos (mãos e pés) para fechar a conta, mas que depois que ela cortou um dedo da mão quando tava cortando mocotó na feira, ai já num dava pra fechar a conta dos meninos (riso).
Para encerrar a prosa, voltamos pela enfermaria das mulheres paridas, encontramos meninos tomando banho de sol, cada um tinha o seu sol, com uma mãe que foi logo dizendo que num podia sorrir que tava operada, então essa a gente proibiu de sorrir e tudo ficou resolvido. Porém, foi justamente ela que tava com o bebê mais fofinho do dia, pois a Izadorinha nasceu de 7 meses e estava com apenas 6 dias de nascida, mas num é que ela sorriu bastante quando eu ficava defronte a ela, quando eu saia ela fechava os olhos ou ficava procurando, foi incrível (principalmente, para eu que estudo psicologia e sabemos quanto isso não é um processo tão simples nessa idade) até pedi para tirar um foto com ela, é pena que minha melhor companheira do mundo num captou o momento do sorrisinho, mas ela saiu olhando para mim (riso).

Mas uma vez fomos bem recebidos pelos funcionários e colaboradores do HDM, tirando uma pessoa (o monstrinho malvado mais querido do meu coração) que só quer ver a gente, pobres palhacinhos, em apuros, no mais a interrelação vai muito bem (riso).
Como o Dr. Marcelo autorizou, estaremos nós de novo e mais uma vez nas paradas de sucesso do próximo domingo de manhã do HDM. 
Aguardem!!!!!

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