Querido Dream,
Dia do Palhaço tive a responsabilidade de participar de uma entrevista em uma rádio, junto com a Prof.ª Silvia pra falar do nosso projeto. Tirando o nervosismo e tal, eu gostei, gostei por saber que estava mostrando a comunidade o trabalho de humanização que a gente vem fazendo em um ambiente tão delicado. Gostei porque, de certo, esse projeto foi uma das melhores coisas que já aconteceram em minha vida (por mais clichê que pareça).
Falo da saudade que estou das meninas, Mary , Aninha e Talita e destaco o quanto estou amando atuar com a minha melhor companheira Amandinha, é incrível a sintonia que há entre a gente, entre a Valentina e a Florentina. A nossa segunda atuação juntas foi linda, cheia de olhares, de encontros, de sim’s, de sorrisos, que nos motivam tanto. É incrível como o tempo passa tão rápido e a gente nem percebe.Falo daquele menino pequenino que não se cansava de cantar e que fez a gente cansar de tanto dançar, porque o jogo era o seguinte: Ele cantava e a gente dançava e que não queria que a gente saísse de lá de maneira alguma; Falo daqueles olhos que me inquietaram tanto, daquela senhorinha, fraquinha, debilitada, mas cheia de graça e que me trouxe memórias da minha vovó Maria, bem no dia que fariam cinco anos que ela faleceu, até então não tinha lembrado isso. Falo de uma frustração da gente no ultimo quarto em não saber o que fazer ao perceber que nenhum jogo estava se encaixando, até que no finalzinho, uma simples música fez causar-me arrepios dos pés a cabeça e de assim ter a certeza de que “difícil é fazer o simples!”. De certo, cada momento é único e haverá de ser sempre positivo, pois por mais frustrante que seja é o momento de aprendizagem e amadurecimento. Que a Florentina amadureça bem assim pertinho da Saminha, e isso haverá de acontecer, pois sempre haverá um melhor companheiro do mundo do meu lado, como a Amandinha- ou a Valentina !
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