sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Florentina Tempestade - HUT - 18/12/2013

Diário de Bordo- 18 de Dezembro de 2013.


Bem, Querido Dream, hoje foi a ultima atuação do ano, um recesso de alguns dias e logo logo a gente volta. Foi bem legal, a gente atuou com gorros de papai Noel, o que nos levou a alguns jogos interessantes, alguns pacientes insistiam em dizer que o ele estava lá sim, podia procurar (ou espiar) que a gente o encontrava. Se a gente encontrou não sei, mas que tinha gente ali sorrindo, isso foi perceptível, e é incrível como a arte de clown, por mais simples que pareça, consiga fazer isso em um espaço tão marcado pela dor. E é isso, última atuação de 2013 e agora estou aqui refletindo sobre o que a Florentina representa pra mim, sabe? Sobre como, com a Florentina estou conseguindo superar alguns medos, anseios, mancadas. Sobre o sentindo de algumas coisas não muito legais terem me acontecido em minha vida, por exemplo, atrasar a faculdade em um semestre, penso que se não tivesse feito – e não foi por querer, talvez não estaria aqui, talvez a Florentina não estivesse aqui. E hoje, me questiono: Como seria se eu não conhecesse a UPI, como seria se eu não fosse UPI?  Como seria sem os melhores companheiros do mundo? Como seria a Saminha sem a Florentina? Sério! Ainda não encontrei resposta! E como escrevi aqui outra vez, a UPI e é de certo uma das melhores coisas que vem me acontecendo na vida e sei que o amadurecimento aqui é profissional e mais ainda pessoal- será que há um divisão nisso? Coisa de Deus, sabe? É o que a UPI é pra mim. Se era pra ser, não sei, mas vejo a UPI como uma (re)significação de mim, do meu eu-no-mundo. Esse projeto, os encontros, os olhares, o sentir-se clown,  me faz humana, me faz melhor e mais sempre querer ser melhor! 

Beijinhos,

Saminha 

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