sábado, 15 de outubro de 2011

Zeca Manivela, 05.10.11

A vida do palhaço tem muitos desafios. O nosso primeiro deste dia foi perceber que ninguém tinha músicas que ajudariam a assumir nossas condições de Lisbela Duracell, Pinik Dôrada e Zeca Manivela. Decidimos nós mesmos, donos das mais belas vozes ilustrar esse momento musical. Parodiamos La Bamba e assumimos nossa seriíssima condição de palhaços!

Avante palhaços!
O parto.
Quem poderia imaginar?
Mas, sim, estava lá!
O filho de Lisbela com, com... Zeca?
Depois da gentil parteira atuar,
Tirando aquela criança de um ventre
E a oportunando a mamar,
Observo. O nariz tinha alguma semelhança.
Mas, só. Lembrei-me do vizinho,
Do dono da padaria e até do vigilante.
Será? Eu sei que era dela,
Mas, já do Manivela...

O casório sem lua de mé.
Mirei a vista numa mocinha
Parideira que só ela,
Averigüei os quarto da bixinha.
E ainda, sôrtera, tive que ajudar!
Butei a sôrtera no palco
E a fiz disfilar.
Logo sem demora, ela me arranja um par

Ela que logo é casar!
Vendo a ligeireza daquele cenário,
Michael andou pra trais
Disse não na cara do vigário.
Mas a mocinha ainda quis mais!
No que era pra ser fossa
Ela transformou em bossa.
Jogou para seu buquê para trais
E saiu em busca de um novo rapaiz.

Menino Saudade
Com sua espontaneidade,
Ah, ele vai fazer falta!
Alegra velhos e mocidade,
É um banguelo peralta.

Ele? Um jogador!
Lança um, recebe outro
Parece nem sentir dor.

Cantor de funk profissional
Rouba risos com categoria
Absurdamente sem igual.

Inspirei-me em sua generosidade,
Ele colocava amor com facilidade
Pois, dava a todos de presente
Gargalhadas. Mesmo, naqueles sem dente.

Sem mais, despeço-me com um profundo agradecimento aos meus melhores companheiros
do mundo.

Zeca Manivela.

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