É aqui que é o Big Brother? Não? Mas aquele ali não é o Pedro Bial? Aquela não é a Maroca? Não tá vendo ali a câmera? Isso é um tapa olho? Mas porque você tá preso? O que foi que você fez de errado? Salvar Jorge? Mas meu nome é Ramon. Já sei, você é o Saci. E foi assim, entre inúmeros jogos comprados, risadas e danças loucas ao som do gangnam style que foi nossa atuação, João Canelão, como sempre, o melhor companheiro, cheio de energia, diga-se de passagem, ele parece que é ligado na tomada.
Mas não é só de risos e da exposição do nosso ridículo que se faz um Clown, um clown se faz também de encontros. E foi o encontro com uma senhora na enfermaria que alegrou meu dia e me preencheu com muito mais energia ainda, ela me sorria com os olhos, e esse sorriso com os olhos que alimenta o Clown, que nos dá força e energia (Acho que foi por isso que o João estava elétrico, porque ele olhou muito mais do que eu nos olhos daquela senhorinha), são por esses encontros que eu subo meu nariz, por esses encontros que eu me encontro, que eu descubro toda a humanidade que há em mim, obrigado senhorinha, obrigado por aquele encontro, mesmo que você não saiba, você me fez ganhar o dia.
Obrigado João, seu fanfarrão, por nossa atuação (Que rima ridícula! Mas não é o ridículo um dos ingredientes com os quais se faz o clown?).
Ramon Del Tamborete,
Petrolina, 16/01/2013.
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