domingo, 20 de janeiro de 2013

João Canelão, 16.01.2013

Trilouco. Hoje eu fiquei trilouco. Nenhuma droga, por mais forte que seja iria me deixar naquele estado. Euforia misturada com alegria, com tudo ao mesmo tempo com pulos, risos, encantamentos e olhares. Foi, sem dúvida alguma a melhor experiência que eu tive como clown.

Atuei com meu melhor companheiro do mundo, Rafael, na verdade foi com seu clown Ramon. Atuar com ele foi ótimo. Ele compra muito meu jogo, tem excelentes sacadas, me faz rir muito, me surpreende muitas vezes.

O jogo que praticamente norteou toda a nossa atuação foi de dizer que o hospital era o Big Brother Brasil, isso surgiu quando vi uma enfermeira que parecia com Anamara...kkkkk. Parecia que ela estava na casa de vidro, no posto da enfermagem.

Todos os pacientes do segundo andar estavam no BBB, alguns estavam no paredão, outros no quarto do líder vendo filme e recebendo massagem, mas todos eram participantes ativos que, na verdade, queriam mesmo era sair da casa.

Me divertir muito com todos os pacientes, mas tiver que perceber que sempre tem alguns que não querem nem conversa. É normal, mas a maioria, até os mal encarados, costumam comprar todos os jogos.

Vou falar logo da melhor parte da atuação. Depois de passarmos em todos os quartos do segundo andar, convidei Ramon para descer até a sala verde. Pronto, aí foi a maior folia.

Depois de jogar um pouco e falar com todo mundo da sala, resolvemos transformar o corredor do hospital em uma pista de desfile de moda. Kkkkk me diverti muito. Chamei algumas pessoas para desfilar comigo, fiz carões e poses nunca antes vistas e inimagináveis. Foi tudo muito surreal. Quando dei por mim tava todo mundo da sala assistindo a nossa presepada.

Mas, tudo ficou mais louco ainda quando pedi a Ramon para colocar a música do gangman stile. Aí foi muita loucura. Saímos dançando pelo hospital todo com aquele som do celular. Nossa, todo mundo ficou assustado, boquiaberto, surpreso e super curioso para ver o que estava acontecendo. Foi super divertido. Dancei, pulei, me diverti. Com certeza foi a atuação que mais me senti a vontade no hospital!

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