domingo, 16 de dezembro de 2012

Flavoca Paçoca, 30/11/12


Petrolina, 03 de dezembro de 2012.
Diário de Bordo - Atuação no Hospital Dom Malan, dia 30 de novembro de 2012

Estes dias estive pensando seriamente em não mais fazer parte da Palhaçoterapia. Meu tempo tem estado tão escasso e eu não estava mais encontrando prazer em estar aqui. Acho que, na verdade, tinha esquecido a motivação do que me trouxera até aqui. Foi então, que Deus me concedeu a grande dádiva de conhecer Francinete.
Nesta sexta-feira, estivemos no Dom Malan, eu, Rayanna, Flavoca Paçoca e Teca Lua Cheia. Ganhamos um grande presente. Não posso negar que no início foi meio difícil para mim. Estava a tanto tempo sem atuar e eu e Ray esperamos tanto pelo dia em que atuaríamos juntas, que eu não sabia o que fazer ou como fazer (mas acho que é exatamente assim que funciona, não é mesmo?). Encontrar o olhar de Teca após subir o nariz me encheu de vontade e fez Flavoca aparecer de verdade.
Brincamos muito, nos divertimos, mas foi tão bom quanto o que ainda viria. Finalmente, chegamos a pediatria e encontramos nosso “Energético“, o nosso “Cafezinho”, a nossa Francinete. Uma bela menininha de dois aninhos que comprou todos os jogos, inventou tantos outros e esteve conosco em todo o hospital. E ao final de tudo nos fez dançar umas mil vezes uma coreografia, até Flavoca e Teca perderem todo o fôlego. “Pra cima, pra baixo, pra frente, pra trás, sobe tudo, Yes, Yes, Yes”. Acho que nunca mais vou esquecer essa coreografia.
Não podemos esquecer de Wesley que nos emprestou seu automóvel super potente para passearmos no Hospital. Passeou conosco e nos emprestou (devo confessar que sempre quis andar em uma cadeira de rodas).  Também temos Gaby que nos seguiu e que, mesmo em silêncio, foi muito importante para nós (principalmente porque me ajudou a empurrar a cadeira quando Teca estava sentada).  Sem falar de Cris com sua risada tão gostosa, ou de Caio (ou era Carlos? Meu Deus eu esqueci!)... Enfim, esse lindo garotinho veio atrás de nós pensando que não voltaríamos mais.
De fato, acredito que aquela atuação foi um conversa de Deus comigo, me mostrando o quanto é importante, principalmente para mim, estar na Palhaçoterapia. Foi uma manhã para lembrar o quanto é bom se jogar no branco e no vazio para que o dia de alguém e o seu próprio dia seja colorido e cheio de alegrias.


Flavoca Paçoca

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