“A gente adora imitar os bichos
Como é bom brincar
Como é bom brincar
A gente faz a mágica mais linda
Transforma a vida numa grande festa”.
Era o primeiro dia que Jujuba Magrela ia passear pelo fabuloso mundo de Dom Malan. Sua companheira da vez era Fefê Xogás (e que boa companhia!). Estavam dispostas, de rosto quase limpo, puramente pelo amor. A roupa não encaixa? O cabelo despenteia? Falta a maquiagem? Não. Não. Não. Não falta nada. Não há espaço para ausências porque sobra vontade e o amor é em demasia.
Logo de cara as moças recebem uma missão dada por uma voz grave e ativa: “- Vai buscar Dalila, ligeiro!” Manda quem pode obedece quem tem juízo (hmm algo me diz que tem algo errado por aqui! kkkk). Pelos corredores daquele quase labirinto elas vão procurando Dalila com ajuda as pessoas que lá estão. Era gente de todo jeito, enquanto umas usavam roupas engraçadas de uma cor só (branco, verde, cinza) outras eram super coloridas – achar Dalila era uma missão quase impossível. Descobriram que Dalila era rápida, e andava por aí batendo as asas. Encontraram!
Agora que elas já estavam livres do compromisso, se deram a liberdade de explorar o lugar. Era uma cidade de filhotes de humano! Jujuba não sabia que filhote de gente era uma coisa tão engraçada. Um monte de pessoa em miniatura que dorme, faz barulhinhos engraçados, as vezes fazem um barulhão, e olha que curioso: se alimentam do que está dentro da sua mãe (é engraçado ver alguém se alimentar de sentimento).
De repente Jujuba e Fefê encontraram um lugar minimamente curioso. Era o zoológico mais lindo que elas já viram na vida. As crianças pediam para ver seus bichos favoritos e, como por mágica, as palhacinhas se transformavam. É verdade que Jujuba é meio atrapalhada e nunca conseguia fazer o bicho certo, mas aí os pequenos do quarto (e os grandes também) ajudavam e tudo se resolvia.
Na procura por um domador de leão, as meninas acharam um domador de coração. Jujuba se apaixonou por “Adefj” e Fefê tentou arrumar o casório. Mas lá também tinha um “Rodrigo” como pretendente. Fizeram um processo seletivo, mas no fim das contas Jujuba acabou sem nenhum dos dois.
Aí veio um encontro lindo. Uma princesinha de dedos mágicos de cobrinha e cabeça adornada com uma faixa no colo da mãe... Depois na cama, se escondendo das palhacinhas. Veio o olhar. A magia. E a vida virou festa. Com direito a bolo, vela e presente. A menininha sorria, elogiava, lançava aquele olhar sincero, de alegria estabelecida. Jujuba e Fefê tinham que ir embora, tinham que visitar um jardim antes de partir. A princesinha acompanhou as duas até onde não dava mais. (Gostinho de quero muito mais).
No jardim, as meninas conversaram com a grande jardineira e com um não-fã-assumido de Rebelde. Eles conversaram, sorriram e cantaram um pouco. A vontade era ficar. Florir um pouco mais aquele lugar.
Jujuba e Fefê foram embora com a certeza de que um pedaço delas ficou. Que o próximo passeio pelo fabuloso mundo de Dom Malan seja em breve.
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