sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Tati Abacate, Dom Malan, 12/10/2022

 (Confesso que me desacostumei um pouco com os diários, então decidi “costurar” algumas frases soltas que eu havia anotado após a atuação)



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O dia tinha começado de um jeito estressante pra mim (e por motivos bem idiotas). Entretanto, eu tinha esperança de que isso melhoraria.


Assim que subi a energia senti que parte do meu corpo estava tensa, mas ainda assim estava disposta a me jogar no vazio e ver o que nos esperava naquele espaço. E quando me dei conta já estava - depois de três anos sem atuar - acompanhando os nossos novos melhores companheiros do mundo.


Com isso, dentre as várias festas que logo deduzimos que estavam rolando ali (já que haviam balões nas entradas e até mesmo placas com os nomes dos supostos donos das festas) descobrimos que existiam caixas que ascendiam luzinhas e criavam imagens que se moviam (um tal de celular que era usado pra fazer vídeos), donas de carruagens para bebês (que arrumaria uma moto para a Barbie, além de se oferecer para nos ensinar a andar de bicicleta), dois meninos estilosos com óculos que combinavam, um menino que vinha de uma cidade que era sobra de alguma coisa (Sobradinho) e até mesmo um quarto que era de um tal de Cascão, o qual, graças às pistas de Aline descobrimos que este na verdade era Roza Língua (usando blusa amarela, olhos amarelos e meia rosa, não tinha como ser outra pessoa né?).


Assim, entre passagem por outros vagões com pãezinhos que se bronzeiam em caixas com luzes azuis, e outros que faziam piadas e shows com filas enormes, o dia que tinha começado estressante terminou me trazendo uma estranha felicidade à qual eu não sentia a um bom tempo. 


E essa sensação de estar de volta foi ótima.












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