sábado, 24 de janeiro de 2015

Bartolomeu Barbudo - HUT - 16/01/2015



Que jornada boa eu tive nesta noite! Acompanhado da agitada Rosinha das Alturas e do conversador Hércules do Encanto tivemos uma noite de jogos incríveis! Jogos que eram tão bons que frequentemente ultrapassavam os limites dos quartos e envolviam as pessoas de outros também.
Eu me encontro nas pessoas que estão comigo. Nas pessoas companheiras que se pintam, se doam e sobem esse nariz vermelho tão cheio de significado. Estar com essas pessoas é se jogar no mundo, é criar um mundo, é criar um pedacinho de chão que muda todo tempo.
Entramos no primeiro quarto convidados por uma risada, por uma senhora que só de nos ver já começava a rir. Como vimos duas camas vazias no quarto, dissemos que íamos deitar, mas aí fomos avisados que quem deitava nas camas ia para a terra dos pés juntos, e para lá não queríamos ir não! Tentamos dividir a cama com elas, dizíamos que éramos pequenos e não iríamos ocupar espaço, mas não teve jeito.
Noutro quarto, um moço disse que Hércules e Bartolomeu eram muito bonitos, e pra Rosinha ele deu uma bala, porque já que ela não era bonita pelo menos tinha um doce! E aquela virou a bala da feiúra: quem tivesse com ela seria o feio da vez! E foi uma troca engraçada entre tanta gente que largava a bala ou que não ligava de ser chamado de feio só pra ficar com um doce.
Encontramos o power ranger vermelho, o líder, e que estava recrutando! Rosinha já estava de rosa e podia ser a power ranger rosa, o problema foi que Hércules e Bartolomeu estavam de amarelo, aí tem só uma pequena complicação, porque a power ranger amarela é mulher, e quem seria de nós dois? Fomos tentar descobrir com as pacientes, quem tem mais cara, quem tem mais jeito, quem tinha mais chance de ser.
Mas o jogo que marcou a noite pra mim foi o da Arte da Paquera. Bartolomeu começou paquerando Rosinha, mostrando como é que um homem romântico e conquistador tem que agir: barriga pra dentro, peito pra fora, pose de musculoso, olhar penetrante, e a voz grave e sexy de locutor de rádio… Baby. Baby… Rosinha ficou vermelha, apaixonada com certeza! Quem resiste ao Bartolomeu? E na mesma técnica, Bartolomeu tentou conquistar as pacientes, se desse risada era porque tinha se apaixonado! E não é que deu certo? Hércules não ia ficar pra trás não, e com a técnica conquistou todo mundo do quarto também! Teve até competição pra ver quem era o mais romântico e conquistador de todos! A votação foi disputada, acirrada, voto a voto, mas no final, a moça com o voto de minerva disse que nós dois éramos muito românticos, era impossível decidir. E a gente aceitou de boa, ela virou a Dona Flor e nós éramos os dois maridos!
Rosinha queria paquerar também, claro que ela não ia ficar pra trás! Arrumou o cabelo, preparou o olhar (ah nega, assim Bartô ‘paxona) e foi procurar alguém também!
E foi uma noite incrível no hospital. Uma das melhores atuações que eu já tive, uma daquelas que vou guardar com carinho comigo.

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