domingo, 8 de dezembro de 2013

Paputcho - Atuação no HDM I – 06/12/2013

Eita, que hoje, primeiro dia no HDM, faço igual ao Gonzagão “Menino que eu nunca tinha visto”, era menino demais, homi.
Confesso que fiquei meio atrapalhado, primeira vez com os meninos dos outros, mas recebi muita ajuda da minha melhor companheira do mundo, a Pedrita Bombom, o início foi meio capenga, bem mequetrefo mesmo (riso), mas do meio por fim, já estava cantando as músicas de Roberto Carlos, até mesmo as que não era dele passou a ser, nesse dia (riso), até uma moça reconhecer o Falcão, que há em mim, pronto acabou meu anonimato (riso), mas ganhamos uma tia, que gostava do Roberto Carlos, depois de muito improviso letral, eu e Pedrita demos um show de desafinação e falta de conhecimento musical, mas na saideira, quando cantamos “Como é grande o meu amor por você”, no qual fiz uma ligação entre o irmão (acompanhante) e a irmã (paciente) na sala de oncologia e tanto ele quanto ela se emocionaram, com lágrimas, o mesmo aconteceu comigo, apesar do disfarce.
Mas também teve um pessoal de Terezina-PI que estava por lá, e fizemos um jogo interessante, inclusive, tentei fazer uma troca de sapatos com um cidadão, mas tinha que convencê-lo disso, a Pedrita me ajudou fazendo a apresentação das qualidades do meu tênis, dentre elas que o bixo dançava sozinho, era só dá o comando, depois de um samba e uma gafieira, achei melhor num entrar em outro ritmo e ficar sem fazer a troca mesmo, pois já estava esgotando os recursos dançarinícos.
Tinha uma senhorinha ao lado que tinha um sorriso bem suave, mas muito aconchegante, do tipo que faz a gente querer sempre mais.
Mas quando saímos do quarto e chegamos no das crianças lá estavam as outras duas coleguinhas (Seriguela e Pequena Sombra) esbaforidas de cansadas, devido a um menino que num cansava nunca, que quando cheguei, vi  logo que o menino era incansável, pois em 5 minutinhos já estava querendo rede, é que ele tinha um bonequinho de super-herói, com uma luzinha no peito, a toda hora querendo derrubar o “inimigo”, no caso eu, e só dava risada quando eu fazia que tinha sido acertado e ficava dando a impressão que ia cair no chão, mas com o cansaço tive que pegar um escudo mágico da menininha que estava na cama ao lado, era um escudo de 2 cm2, feito de material super-resistente, ou seja, de madeira. Além disso, dei sorte, pois o bonde passou e pulei, com as coleguinhas, dentro e sumi, mas o menino foi atrás, estava parecendo aqueles filmes que por mais que o “mocinho” corra quando menos se espera o “bandido” está do lado dele (riso), mas pegamos uma porta mágica e chegamos noutra ala, a “fábrica de meninos”.
Nessa fábrica encontramos vários meninos que brincaram, passearam e sorriram com a gente, mas fazer os meninos sorrirem e diferente do que fazer as mamães e papais, portanto, tem que fazer um revezamento de besteirolagens para que todos possam se beneficiar com os hormônios da alegria.

Foi assim, ainda me adaptando ao modus operandis de lidar com o novo contexto, mais tive ajuda de Pedrita, minha nova irmã de belezura, ela a “bela” e eu “zura” (zura=sei lá), (riso).

Um comentário:

  1. Parabéns pela iniciativa...Eu também amei a presença dessa turma animada...Fiquei mais boba do que o normal, porque amo palhaços e quando são do bem aí eu já me torno uma TRIBOBA...

    Voltem sempre!

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