Eita, que hoje, primeiro dia no HDM, faço igual ao Gonzagão
“Menino que eu nunca tinha visto”, era menino demais, homi.
Confesso que fiquei meio atrapalhado, primeira vez com os
meninos dos outros, mas recebi muita ajuda da minha melhor companheira do
mundo, a Pedrita Bombom, o início foi meio capenga, bem mequetrefo mesmo (riso),
mas do meio por fim, já estava cantando as músicas de Roberto Carlos, até mesmo
as que não era dele passou a ser, nesse dia (riso), até uma moça reconhecer o
Falcão, que há em mim, pronto acabou meu anonimato (riso), mas ganhamos uma
tia, que gostava do Roberto Carlos, depois de muito improviso letral, eu e
Pedrita demos um show de desafinação e falta de conhecimento musical, mas na
saideira, quando cantamos “Como é grande o meu amor por você”, no qual fiz uma
ligação entre o irmão (acompanhante) e a irmã (paciente) na sala de oncologia e
tanto ele quanto ela se emocionaram, com lágrimas, o mesmo aconteceu comigo,
apesar do disfarce.
Mas também teve um pessoal de Terezina-PI que estava por lá,
e fizemos um jogo interessante, inclusive, tentei fazer uma troca de sapatos
com um cidadão, mas tinha que convencê-lo disso, a Pedrita me ajudou fazendo a
apresentação das qualidades do meu tênis, dentre elas que o bixo dançava
sozinho, era só dá o comando, depois de um samba e uma gafieira, achei melhor
num entrar em outro ritmo e ficar sem fazer a troca mesmo, pois já estava
esgotando os recursos dançarinícos.
Tinha uma senhorinha ao lado que tinha um sorriso bem suave,
mas muito aconchegante, do tipo que faz a gente querer sempre mais.
Mas quando saímos do quarto e chegamos no das crianças lá
estavam as outras duas coleguinhas (Seriguela e Pequena Sombra) esbaforidas de
cansadas, devido a um menino que num cansava nunca, que quando cheguei, vi logo que o menino era incansável, pois em 5
minutinhos já estava querendo rede, é que ele tinha um bonequinho de
super-herói, com uma luzinha no peito, a toda hora querendo derrubar o
“inimigo”, no caso eu, e só dava risada quando eu fazia que tinha sido acertado
e ficava dando a impressão que ia cair no chão, mas com o cansaço tive que
pegar um escudo mágico da menininha que estava na cama ao lado, era um escudo
de 2 cm2, feito de material super-resistente, ou seja, de madeira.
Além disso, dei sorte, pois o bonde passou e pulei, com as coleguinhas, dentro
e sumi, mas o menino foi atrás, estava parecendo aqueles filmes que por mais
que o “mocinho” corra quando menos se espera o “bandido” está do lado dele
(riso), mas pegamos uma porta mágica e chegamos noutra ala, a “fábrica de
meninos”.
Nessa fábrica encontramos vários meninos que brincaram,
passearam e sorriram com a gente, mas fazer os meninos sorrirem e diferente do
que fazer as mamães e papais, portanto, tem que fazer um revezamento de
besteirolagens para que todos possam se beneficiar com os hormônios da alegria.
Foi assim, ainda me adaptando ao modus operandis de lidar com o novo contexto, mais tive ajuda de
Pedrita, minha nova irmã de belezura, ela a “bela” e eu “zura” (zura=sei lá),
(riso).
Parabéns pela iniciativa...Eu também amei a presença dessa turma animada...Fiquei mais boba do que o normal, porque amo palhaços e quando são do bem aí eu já me torno uma TRIBOBA...
ResponderExcluirVoltem sempre!