Daria para traduzir o dia de hoje, reduzindo apenas
a duas frases que foram ditas, tais como “Vocês já vão!?” “Voltam quando, agora?”.
Essas frases traduzem bem como foi o dia de
atuação, visto que as pessoas que jogaram com a gente, eu e a Rosinha das
Alturas, gostaram e se alegraram com a nossa presença, inclusive, teve uma fala
de uma acompanhante que disse “É muito quando vocês vem fazer palhaça para quem
está aqui, a gente sorri um pouco!”
Tirando um quarto de isolamento e um em que os
pacientes estavam incomunicáveis devido a sua debilidade, passamos por todos os
quartos e enfermaras do 2º piso do HUT, sempre com um jogo legal e que
proporcionou bastante alegria em ambas as partes, eles e eu.
Rosinha joga muito bem e isso facilita nossa
jornada de alegria, ela que é a minha melhor parceira do mundo, agora é a minha
mais nova irmã no ramo da palhaçada.
E no meio de tantas pessoas atingidas por
desastres, principalmente, de motos, no qual é perceptível a tristeza no rosto
das pessoas nesse ambiente, é muito gratificante poder levar um sorriso e uns momentos
de alegria e de esperança, também, já que no encontro tudo é possível, quando
se há afeto nesse espaço e isso me parece que estar presente, pois quando baixo
a máscara e retorno às enfermarias e quartos, pois sempre procuro me despedir
das pessoas, sinto que transformações ocorreram, mesmo que efêmeras.
Portanto, como eu gosto de dizer, às vezes: “Nenhuma
palavra volta vazia quando há um público interessado nessa comunicação, tanto
ela vai transformando seu interlocutor como volta transformando o seu mensageiro”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário