quinta-feira, 17 de novembro de 2011

22.10.2011

Diário de bordo – 22/10

Após a primeira aparição de “celularmente traumatizado” Chico Esticado, estava ansioso em poder
me curar nesta segunda atuação. Com as companheiras Horts e Helô, ou melhor, Miojita e Joaninha,
Chico aos poucos foi esquecendo aquele medo de celular; e todos entraram numa caça a um “pau”
(!?). Enfim, após umas reflexões sobre pessoas que têm 2 e pessoas que não têm nada, saímos
por uma jornada em busca de igualdade de “paus”. Encontramos cantores e artistas naquele hotel
maluco. Não houve muitas gargalhadas ou grandes momentos de risada, até mesmo porque o intuito
não era fazer com que as pessoas fizessem xixi nas calças ou tivessem dor de barriga de tanto rir.
Acho que, de uma forma bem zen, sentimos a vibe que povoava aqueles recintos e interagimos
profundamente com as pessoas que entravam no jogo. Começo a entender os objetivos de vida do
Chico Esticado, que vai além do nariz vermelho que lembra um palhaço de festa; talvez ele seja
um pescador de pensamentos, que retira o foco das pessoas das suas dores físicas e emocionais
e transfere a ela uma mágica incrível, que faz com aquele par de muletas se tornem cavalos, ou
simplesmente “paus”. Ou talvez já esteja tarde, estou aqui viajando e eu deva ir dormir...

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