quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Paputcho - Atuação no HUT VII – 19/11/2013

Depois de alguns muitos dias sem atuação no HUT, eis que surge o sinal para que eu voltasse à cena do palco das poucas multidões do 2º piso do HUT, e o sinal foi dado pela sábia natureza, que fez chover no sertão, imagine só que negócio mágico, mas antes disso ela desmanchou todos os peteados maravilhosos das meninas da Univasf e encheu os zóios da gente de areia, pois foi uma ventania da mulestcha.
Dado os sinais, vamos à atuação, pois lá estavam o Joaquim Marmiteiro e não o Zeca Aventureiro (como havia dito outrora, rsrs), a Lupita Toion-oin-oin, a Cidoca dos Babados e o Paputcho Bico Fino no espaço do encontro. Logo de início, ficamos a ver navios, quer dizer a esperar um lugarzinho só para se abelezar nos figurinos, mas deu certo, entre banheiros e corredores, acabamos no lugar de descanso das meninas de enfermagem.
Aprontados, partimos, eu e a Cidoca para o palco que se apresentasse a nossa frente, logo na primeira enfermaria, tivemos que pular um poça de água que escorreu pela janela e ficou bem na porta de entrada, após passarmos percebidamente percebidos, chegamos até dona Carmelita, que estava de repouso, só aguardando uma cirurgia, por causa de um aneurisma, segunda sua filha Vera, como ela num tava podendo falar muito, eu e a Cidoca desenvolvemos um código linguístico novo, ou seja, por gestos aleatórios e sem sentidos, com explicação verbal para cada gesto.
Logo ao lado tinha um casal, a esposa paciente e o esposo nem tão paciente assim, mas estava feliz, pois estava falando com a sogra da esposa dele e que ele ama tanto quanto a sua própria mãe e nessa ladinha de sogra-mãe deu um jogo bem legal, que quando a gente saiu, eles colocaram a cadeira no corredor, aí, nós aproveitamos para tirar fotos de coração do casal namorando na calçada, deu jogo de novo. Porém, na saída, eis que a gente precisou esperar a barquinha para fazer a travessia, pois estava cheio de água, ainda.
Chegando à outra margem, quer dizer na outra ala (direita), no caso Juazeiro, adentramos de vez, e tinha um “caba” com uma bota de gesso num pé, surgiu daí a história do cachorro que pulou em cima da pata da pata da pata que quebrou a pata, foi uma falta de sentido só, mas que deu liga.
Voltamos para a ala Petrolina, encontramos um senhor que havia levado um tombo da moto, dizendo ele que ia na garupa e que pulou por cima da moto e caiu lá na frente, esse foi um motivo para começar um jogo que gerou até modos operandi de cair e levantar, mas sem execução, só na teoria (risos), e quando o filho dele colocou logo a música do Victor e Léo (Na linha do tempo), o negócio ficou animado e rolou até declaração de apaixonamento sem paixão pelos moços que ali não estavam, mas que um ficaram velhos e não tão moços assim. Até a Dona Neide, que estava com um filho na cama ao lado, apesar do sofrimento (está a 30 dias no hospital) entrou no jogo, e como os óculos dela estava com a lente quebrada, foi a forma de dizer que a aterrizagem não precisa ser a pessoa, pois erá só jogar os óculos no chão.
Na volta para Juazeiro (ala direita) entramos num quarto a procura do pai da Cidoca, no caso o Seu Sebastian, e no jogo do reconhecimento de paternidade só nas aparências belezísticas, o jogo durou foi tempo, que até perdemos a noção das horas, ao lado dele estava um paciente moçambicano, que não jogou, mas a esposa (brasileira e nordestina) dele caiu na brincadeira, num quis nem saber se a chuva era de verdade ou se o povo da Univasf estava pregando um trote com os calouros de Astronomia e estavam colocando eles para lavarem o telhado do HUT e fez parte daquele momento muito legal, sem contar a Soelma, a irmã que Cidoca estava querendo. No final eu quis apresentar a minha vovozinha ao Seu Sebastian, mas quando disse que ela tinha só 103 anos, ai ele disse que num queria não, pois era muito velha, mas olha só o Seu Sebastian com 75 anos, disse que se fosse a Cidoca era outra coisa, mas espia só (risos), mas ele foi muito respeitoso, diga-se de passagem, aliás, foi um grande encontro, o nosso, naquele quarto de enfermaria.
Ainda teve a senhora do N7, na ala de Petrolina, que estava meio esquecida das coisas, mas que era uma graça de pessoa e deu boas risadas.
E quando a gente estava de partida, algumas falas ressoavam, do tipo: “Vocês voltam quando agora?”, Você vão vir amanhã!?”.

Ah! Teve uma coisa interessante, nesse dia eu falei tanto e eu nem falo tanto assim, vocês sabem, né!? (risos), quase num deixo a Cidoca falar, mas garanto que noutro dia, nesse mesmo horário, numa volta ao passado, eu vou procurar colocar mais pausa nessa minha ladainha toda (risos). Desculpaê, Cidoca dos Babados, minha melhor companheira do mundo nesse dia tão alegre.

2 comentários:

  1. "Vocês vão vir amanhã?" Com certeza a maior recompensa de todas...

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  2. Paputcho, eu (Will) sou o Joaquim Marmiteiro, e não o Zeca Aventureiro! haha

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