"Soa tão doce
Mas estou indo pra lá sozinho
Eu tentei ser eu mesmo, mas ainda assim
Tenho algum espaço pra crescer
Estou indo pro México"
Essa música fala sobre uma viagem ao México, mas não é para lá que eu fui. Isso mesmo, acabei voltando ao grande Hotel HU. E não ache que fui pra lá sozinho, seria muito sem graça não ter ninguém. Por isso, fui companhado do meu querido companheiro Tácio Mahal, que veio direto da Índia se divertir comigo. Pois, simbora contar mais uma aventura de fim de tarde.
Nos falaram que o carnaval já ia começar e sabe quem gosta de festa? Claro que é a gente. Saímos doidos, queríamos tanto encontrar os famosos, levantar poeira naqueles corredores. E no meio da confusão encontramos um homem muito do animado, que nos enrolou bastante, mas acabou contando sobre uma famosa que estava se hospedando lá. O nome dela era "minha mãe"! Menino, ficamos doidos para conhecê-la e ele, prontamente, foi nos apresentar para ela.
De quarto em quarto a energia não parava de crescer! Que povinho animado. Ah, por falar em animação, deixa eu te contar sobre o meu amigo do espaço. Ele era marciano, veio de longe nos visitar e estava atrás de uma jurema, a qual dizia amar. Achei o papo muito estranho, mas logo fui convencido, todos os homens daquele quarto queriam um pedaço daquele tesouro, que tinha que ser enorme, encorpado e abençoado.
O calor estava demais e logo lembramos da nossa amiga, que também estava por lá. Não perdemos a chance e fomos ao seu encontro, afinal seu apartamento tinha ar-condicionado. Ei, psiu! Nada de interesse, viu? Como sempre ela estava lá, juntinha do seu pai, um grande vendedor de esmeraldas, de quem ela herdava não só o dinheiro, mas toda beleza e simpatia.
E em outro quarto, logo nos agitamos. Precisávamos de dinheiro e lá nos o encontramos. Foi um trabalho difícil, quase perdi a voz. Como? Elogiando. R$100,00 o elogio. Muito barato por sinal. "Bonita. Princesa. Elegante. Simpática. Hidratada." Foram tantos elogios que nem me lembro mais. Nem te conto, que galera animada, energia arretada, um calor sem igual.
E no meio do tumulto o sol já havia ido embora, a luz nos acompanhava e o trem já passava, precisávamos ir pra casa. Com um sorriso no rosto, deixamos o nosso até logo e seguimos nessa curta e feliz caminhada.
"A falta de substâncias químicas no meu cérebro
Não vão me manter aquecido
Então eu paro e oro
Eu não quero sentir o frio
Então eu vou para o México"
Até a próxima, amigos. Um grande abraço, Tião!
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