Querido diário, hoje acompanhei novamente minhas primas Agatcha Tcha, Ana Cigana e Jana Khana...
Assim que descemos do trem vimos uma placa que falava que só podia entrar três pessoas e um carrinho de mão. Logo, Jana decidiu se passar por um carrinho e ,aparentemente, o disfarce funcionou já que ninguém ali parecia perceber algo de diferente.
No entanto, vimos que as pessoas dali não estavam nos enxergando, já que passavam por nós e nem falavam nada. Então, chegamos a conclusão de que talvez, fossemos invisíveis, já que ninguém nos via.
Mas não tardou para descobrirmos que algumas pessoas ali tinham o poder de nos ver. A primeira pessoa que nos viu foi uma senhora que tinha o poder de ser rica, ela tinha uma filha que também herdou o mesmo poder e que também conseguia contar dinheiro. Perguntamos para elas como poderíamos conseguir dinheiro para viajar de avião pra São Paulo. Elas disseram que teríamos que trabalhar, então dividimos funções para que cada uma conseguisse um pouco de dinheiro para a passagem: Agatcha Tcha, com seu estilo e beleza, trabalharia como modelo; Ana Cigana, seguiria o ramo de sua família lendo mãos; Jana Khana plantaria cana , e eu plantaria abacate.
Após isso, vimos uma moça passando um creme branco numa senhora. Esse creme deixava a pele da senhora brilhando e quando ela passava no rosto, ela sorria, e então descobrimos que a moça estava passando o creme em sua mãe e que elas tinham respectivamente, o poder de hidratar os outros e de ser bonita. Ao conversarmos com a senhora ela nos revelou que tínhamos o poder de fazer as pessoas rirem e falou que também podíamos nos hidratar com água e, diante disso, Jana decidiu que ia jogar um balde de água na gente pra que ficássemos hidratadas, brilhosas e bonitas que nem aquela senhora.
Ao sairmos dali, entramos no quarto de uma moça que me ensinou o que era marinar e que disse que se eu e Jana plantássemos ela iria cozinhar qualquer coisa que a gente colhesse. Nesse momento percebemos que Agatcha e Ana estavam fofocando com Margareth e Maria de Lourdes e descobrimos que Margareth estava espalhando a fofoca de que Lourdes tinha um namorado de 28 anos no forró. E mais: Lourdes tinha o poder de ter as juntas frouxas, o que ela nos mostrou com um movimento em que colocava as pernas para o alto, e nos garantiu que assim que se recuperasse ela e Margareth iram nos ensinar a dançar forró!
Visitamos ainda o Zé Batista que nos convidou para seu aniversário de 80 anos e disse morar numa cidade chamada Bem Bom (que como fica lá embaixo, só era acessível por submarino). Ana até chegou a ler a mão do neto dele (que estava ali do lado), mas o máximo que ela conseguiu ver foi uma mão e cinco dedos :(. Por último, visitamos um quarto que tinha uma mulher que tinha o poder de criar looks e outra, que assim como Ana também conseguia ler mãos. A moça que criava looks ria o tempo todo e disse que nossos looks eram bonitos e até gravou Agatcha desfilando (enquanto cantávamos uma música de fundo).
Mas, assim que saímos dali logo ouvimos o apitar do trem e corremos para pegar, e quando entramos Jana sacou um daqueles negócios quadrados (acho que o nome era celular) e conseguiu fazer a gente aparecer lá dentro. E assim, terminamos mais um dia com a certeza de que também tínhamos um superpoder: o de fazer as pessoas rirem, se divertirem e sentirem algumas coisas com mais leveza.
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