Aterrissamos no desconhecido em busca de novas conexões. Ficamos meio perdidas no começo, tudo era muito diferente, pessoas que nunca vimos, lugares que não conhecíamos, objetos estranhos, enfim… Foi como entrar em outro universo, repleto de coisas que desconheço, que não entendo, que jamais vivenciei… mas que desejo fazer parte, mesmo que por um instante.
Logo que chegamos nos deparamos com o “Davi”, tão pequeno, rígido, imóvel e, percebi mais tarde, de variadas cores. Tem Davi preto, rosa, transparente. E ele estava em todos, todos os lugares, quase me sentia perseguida. Foi engraçado como pediram para mandarmos beijos e mais beijos para o Davi, e ele respondia! Conhecer um mundo diferente se mostrou muito divertido, descobrimos, também, um mar infinito de lugares: Aqui, Lá, Lalá... quase me perco. Além de ver vários homens presos em uma telinha e eles ficavam correndo sem parar atrás de, PASMEM, uma bola. Para quê? Ainda não descobri, mas conhecemos um senhor que disse querer muito que a Dinamarca ganhasse, então lá fomos nós atrás de dois gols. Falhamos no objetivo, só conseguimos pegar um, mas ele ficou feliz.
Mais tarde nos deparamos com Dona Maria, uma senhora que nos mostrou um verdadeiro mapa do tesouro, ela disse ser um tal de “caça-palavras”, mas não tinha prêmio, era só buscar, buscar, buscar… Ficamos meio confusas com essa constante busca, mas ela disse gostar muito. Dona Maria fez ainda mais por nós, em curtos instantes nos desenhou, como dois belos pássaros, sabe? Eles eram azuis, mas tão lindos! Fomos percebidas e compreendidas como pássaros, tão livres, e, naquele pequeno instante, parecia mesmo que poderíamos sobrevoar por todos os lugares. Foi muito bonito e puro. Esses encontros sempre são motivo de alegria, mas hoje o afeto gritou puramente nos pequenos atos.
E, finalmente, nossa nave subiu e, junto às melhores companheiras do mundo, me preparo para nossa próxima viagem. Bora, bora que a Empreguete de vocês tem muito para fazer, xêro 😚
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