quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Gema Jurema, 3º andar HU, 25/12/2022

     É NATAL!!!!!!!

    E quer coisa mais natalina que uma ceia comas comidas mais gostosas? Era o que eu, Cacau Floral e Joca Paranoca estávamos procurando. Perguntamos para todos os hóspedes de um dos quartos se eles dariam o lanche deles para nós e acredita que ninguém deu?? Mas fora o fato deles não quererem dividir a ceia, eles estavam com muito espírito natalino. Tinha uma senhora que era uma árvore humana, porque tinha um cobertor verde e uma blusa vermelha. A amiga dela, a Sara, tava doida pra cima e pra baixo, passeando e compartilhando amor com todos, principalmente com um certo rapazinho que tava no quarto beeeem longe do dela e ela passava horas lá com ele só namorando e olha, acho que era só o que o moço precisava porque ele nem sentia o cabo de wi-fi na perna quando ela tava por perto hihihihi. 

Rodamos mais e fomos chamados por alguém para que fôssemos tirar uma foto com o senhor que tem foto com TODOS os nossos primos. Ele foi um fofo. A senhora do lado tirou uma foto com a gente também, mas ela pediu para olhar o passarinho e infelizmente ele não chegou a tempo para aparecer na foto...

Uma estação antes do trem, nós visitamos a família Guedes. A dona Ana Guedes tinha 104 anos! A caçula né? Porque eu, Cacau Floral e Joca Paranoca temos lá pros 250 anos. Sei que Ana Guedes tava louca por uma umbuzada, um arroz doce e um peixinho assado, mas é pra deixar a casca do umbu porque ela que quer tirar. Vai entender esses jovens, não é?

Nosso trem chegou desejando um Ho Ho Ho. Feliz Natal para todos





terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Amare- Lina, 2º andar HU, 23/12/2022

Oiii diário! 

O dia foi um pouco diferente e por isso vale uma reflexão que fiquei vivendo na minha cabeça.

Hoje foi o dia do novo. O novo caminho, as novas pessoas, o novo sentimento, o novo desconhecido. Até ontem tinha bastante medo dele, confesso, mas hoje já não vejo tão assim. É claro que ainda tenho medo, como não teria? 

Mas agora acredito cada vez mais que o novo é melhor do que imaginava, faz a gente ver que sempre vão ter coisas a se descobrir, coisas que sempre estiveram ali, mas que nunca foram vistas de verdade antes... o novo nunca acaba e por isso fico feliz. Feliz por saber que sempre vai existir algo a espera, esperando ser visto, esperando ser conhecido. 

Enfim, o novo ganhou um maior espaço no meu coração depois de hoje e espero continuar vivenciando os "novos". 


Com carinho, uma Amare- Lina mais reflexiva, porém extremamente feliz 💛💛💛

Cindy Land, 1º andar HU, 24/12/2022.

Querido diário,


Achei que iria voltar a te ver no ano que vem, mas decidi me aventurar na véspera de Natal em um lugar diferente do qual estou acostumada, na companhia dos meus priminhos Virgulino Felino e Tati Abacate. 💛💚

Em um primeiro momento parecia estar tudo calmo naquele ambiente, aproveitamos para explorar e encontramos um homem que ganhou achocolatado do Papai Noel, e a gente também queria ganhar, então começamos a procurá-lo para receber o nosso. 😋

Tudo começou a ficar bastante movimentado, vimos os duendes trabalhando no que parecia ser a fábrica de brinquedos, e apareceu uma mulher com uma touca vermelha, desconfiamos que ela era a Mamãe Noel, porém ela nos contou que estava disfarçada para enganar a gente (como pode isso?). 😅

Encontramos um senhor, e eu perguntei se ele era o Papai Noel, mas ele respondeu que não, ao lado dele havia uma mulher de vermelho, e perguntamos ao senhor se ela era a Mamãe Noel, mas ele não sabia. Mais adiante, vimos um senhor dormindo e perguntamos a mulher que estava ao lado se ele era o Papai Noel, e ela confirmou, a gente entendeu o descanso dele naquele momento, pois a noite ele precisaria trabalhar muito, entregando vários presentes, depois chegou alguém falando que o nosso Bom Velhinho iria tomar um banho de gato, Virgulino ficou assustado e disse que não iria dar banho em ninguém, já que ele também é um felino, depois ficamos ali imaginando como seria esse banho. 😹🎅

Conversamos com um casal que fundou um dos bairros de Petrolina, e ganhamos casas nesse bairro, para nós e todos os nossos priminhos. No corredor, uma mulher de vermelho passou por nós e sorriu, e a gente começou a segui-la, e dessa vez era sim a Mamãe Noel, e ela estava guardando um monte de presentes em um lugar que aparentava não caber aquela quantidade de coisas, mas ela nos tranquilizou dizendo que cabia, perguntamos pelo nosso presente, mas ela disse que só iríamos ganhar no outro ano, porque ele era muito grande. 🎁

Achamos pessoas que tinham roças de frutas, assim como a Tati, que tem uma roça de abacates, e percebemos que poderíamos fazer uma salada de frutas. Nesse mesmo local, havia um vaqueiro que prometeu levar a gente até o seu rancho para montarmos nos cavalos. 🏇

Brincamos de esconde-esconde com uma mulher, mas a tia dela, uma senhora mal-humorada, começou a implicar com a gente, ela que disse que era para eu crescer e aparecer (ela não estava para brincadeira), depois ela começou a contar a história do seu avô, que levava mensagens de Triunfo a Recife, na época da Segunda Guerra Mundial. Depois, passamos por uma moça que também queria achocolatado, e a mãe dela queria peru para comer na ceia de Natal. 🦃

A gente queria entrar no clima natalino, e notamos que a única coisa vermelha que tínhamos era os nossos narizes, então uma mulher sugeriu que a gente fosse até o centro da cidade comprar roupas vermelhas para comemorar o Natal. Ainda bem que foi próximo a hora de pegarmos o nosso trem. 🚂🚂🚂

Até a próxima aventura, e que 2023 seja um ano cheio de novas experiências e aprendizados, assim como foi 2022... 😘🙌

Adeus, ano velho, FELIZ ANO NOVO! Que tudo se realize no ano que vai nascer! 🎵🎇🎇



segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Mara Carrara, 2° andar do HU, 23/12/2022


 Véspera da véspera de Natal, corredores com cheiro de almoço que não tarda, novidades e reencontros. Um caçador de coágulos, já conhecido nosso, que gritou de longe ao nosso encontro. Agora já amparado por nova tecnologia, uma antena que norteava o seu radar de coágulos. Os antigos e ao mesmo tempo novos, baianos, disseram que pela lei natural dos encontros, todo mundo deixa e recebe um pouco. Pelo tanto que recebi, suponho que eu tenha dado muito na companhia dos melhores. Foi lindo, como sempre é. Sabendo claro, que ninguém vai acreditar quando eu contar que conheci a dona e proprietária do deserto do Saara. A vida tem dessas, justamente por isso, mais me importa saber que desamparada não ficarei, ao primeiro sinal de desgraça, é só correr pra rua do amparo. 

Beijos de Mara, tão bem vestida quanto Agostinho Carrara. 😋😋😋😋

domingo, 25 de dezembro de 2022

Tati Abacate, 24/12/2022, HU - 1° Andar

 



Querido diário, 


Hoje no trem, eu e meus companheiros Virgulino Felino e Cindy Land achamos um presente e deduzimos que o Papai Noel tinha o deixado ali, então saímos atrás dele, pois também queríamos nossos presentes de natal.


No primeiro quarto em que entramos conhecemos uma mulher que era de Juazeiro, ela estava acompanhando o seu irmão, que por sua vez morava numa cidade chamada Casa Nova. Com essa informação, Virgulino perguntou se o nome da cidade se dava pelo fato de todos ali morarem em casas novas, o que a moça confirmou, então perguntamos se ela não queria morar numa casa nova também, mas ela disse que preferia uma casa velhinha mesmo. Durante essa conversa, percebemos que ela estava dando achocolatado para seu irmão e perguntamos se foi o Papai Noel que tinha fornecido aquela bebida. Ela confirmou e decidimos que também queríamos achocolatado, então saímos atrás do Papai Noel.


Após isso entramos no quarto de um senhor que parecia não ouvir muito bem, e como ele tinha o cabelo e a barba branca achamos que ele devia ser o Papai Noel, mas descobrimos que o nome dele era Francisco. No entanto a acompanhante dele estava com uma roupa vermelha então pensamos que ela podia ser a Mamãe Noel, o que ela tentou negar, mas ficamos com uma pulga atrás da orelha (ainda achamos que ela era a Mamãe Noel disfarçada). Ainda naquele quarto encontramos um casal que se chamava José e Maria que moravam num bairro que também se chamava José e Maria, perguntamos se eles eram os donos do bairro, já que tinham o mesmo nome, eles confirmaram e nos garantiram que haveria um lugar para nós lá.


Depois disso, descobrimos que tinha um quarto cheio de donos de roças (que nem eu!) ,tinha plantador de manga, banana, goiaba e até dono de rancho. Falamos também com uma senhora que veio do Salitre e que disse que estava com um vestido vermelho rendado guardado para usar no natal, ela só aparentava querer que alguém a ouvisse, e ao meu ver parecia estar sozinha…


E então veio o que foi para mim o primeiro choque. Ao chegarmos na porta de um quarto, vimos uma mulher se escondendo e logo ouvimos a sua tia (que estava acamada) soltar um “se vocês pegarem ela vou bater em vocês”. De início achei que ela só estava brincando, até que fui falar mais com ela e ela ainda continuou irritadiça.


Na plaquinha que estava grudada em sua cama vi que o seu nome tinha o sobrenome “Franca”, e então perguntei:


- A senhora tem Franca no nome, a senhora é da família dos Francos?

- Você é muito é curiosa viu! Você acha que eu não sei que você tá lendo isso na placa? - ela respondeu, raivosa


Nesse momento acho que eu podia muito bem ter saído de perto daquela senhora, mas algo me instigou a continuar falando com ela e, honestamente, eu estava começando a achar graça naquela situação.


- Sim, mais eu tô falando porque li na placa mesmo - respondi

- Não é Franca, é França, porque somos descendentes de franceses 


E então a partir daí ela começou a nos contar a história de sua família. Especialmente de seu avô, que era um homem branco loiro, muito bonito e que durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhava como correio num burro e levava noticias de Recife para Triunfo, com as balas passando pela cabeça (palavras dela). Ela disse ainda que as notícias demoravam cerca de 40 dias para chegar de uma cidade a outra, perguntamos então se naquela época não existiam trens, como os que a gente usa pra chegar lá, ela confirmou que sim, existiam, e que ela pegava trens quando mais nova para ir ao internato em que estudava. 


Ao sairmos dali, ouvimos o apito do nosso trem, avisando que já estava chegando e que era hora de partir. Nos despedimos de nossa busca por Papai Noel e fiquei com algumas reflexões em mente. Fiquei pensando se não coloquei meus companheiros numa situação chata, por termos parado numa estação a qual não estavam acostumados a passear, ou por ter interagido com pessoas que não pareciam estar muito interessadas na gente (e que traziam falas um tanto suspeitas em alguns aspectos) e até mesmo pelo fato de que senti minha energia se esvaindo muito rápido. Passadas as reflexões, creio que esse ano foi de muitas descobertas e crescimento para mim e espero que todos os companheiros que tive nessa estrada compartilhem desse sentimento e, por último (mas não menos importante):


Feliz Natal e um Próspero ano novo!


Com carinho, Tati Abacate









sábado, 24 de dezembro de 2022

Roza Língua, 17/12/2022, 3º andar do HU

 HO HO HOI GALERA 

Clima de natal e hoje foi dia de cobrar aluguel dessa galera que a vida não tá fácil nem pra família UPI 😩

Masss antes de tudo passamos no posto pra reabastecer as energias e na ouvidora que, PÁSMEM, não deu pra ouvir nadinha. Fomos devagarzinho pelo corredor analisando os quartos até que avistamos velhas conhecidas amigas, a rainha e a sua princesa! 💅 Elas nos convidaram pra uma festa no alto de uma serra, a família toda! Ainda bem que dá pra ir de trem até lá, porque elas disseram que é bem alto mesmo. Marquei a data no calendário porque se a gente faltar, a conta vai pra gente 😱

Depois fomos até o cantinho da fofoca no fim do corredor, mas os fofoqueiros estavam dentro do quarto dessa vez, contando umas piadas de qualidade duvidosa. Depois daí encontramos uma senhora tão chique mas tão chique que tinha a próprio antena de wi fi na perna, o wi fi da Dona Lu (deve ser prima da Magalu) e vizinha a ela tinha uma senhora que marcou uma social com a gente no dia de são nunca, já estou muitissimo ansiosa pra data.

Chegamos em um quarto que finalmente liberaram uma fofoca de qualidade pra gente, os maqueiros dando em cima da acompanhante dela! 💣Fiquei passada com uma notícia dessas, mas impactante mesmo foi a vizinha dela, uma senhora que estava bem triste. Confesso que a energia quase que chega no núcleo da terra de tão baixa quando eu vi aquela cena, mas ainda bem que o Tácio estava lá para nos ajudar a transformar aquele ambiente. E não é que conseguimos? Saímos dali com uma bela receita de galinha cozinhada com licuri e com o coração bem mais quentinho. 💗

O apito do trem começou a soar... mas quem disse que deixavam a gente ir embora?

A mulher maravilha nos chamou pra ver nosso amigo mágico e palhaço sempre diz sim. Ouvimos algumas piadinhas, nos divertimos, fizemos tchá até ver um papai noel por ali, que também fizemos um tchá com ele. Ai sim pegamos o trem e partimos pro nosso destino. 

Beijinhos e até a próxima, Roza Língua 😝



sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Edilete Empreguete, 2º Andar do HU, 17/12/2022

O encontro de hoje me levou a pensar tantas coisas, é belo perceber a potência que um sorriso possui. Não por anular qualquer angústia, mas por direcionar o sujeito para algo mais, talvez suas lembranças mais doces, talvez algum comentário divertido, talvez só para o olhar do outro… seja o que for, é belo. Enquanto adentrava nos quartos e me abria para ouvir o outro, foi imediato pensar na dor. Afinal, como encarar esse sentimento tão cru e difícil? Quais mecanismos podemos usar (e usamos) para abrandar essa ferida aberta? O quanto ela deve arder para ultrapassar o espaço mais íntimo do seu coração e mente para chegar ao outro. Talvez intensidade seja, de fato, a questão, talvez o ponto seja o nível de importância atribuído, talvez a dor seja insuportável por si só e compartilhar suavize... possibilidades não faltam. Aqui, especialmente hoje, percebi que o que sobressai não é o medo por si, é o medo pelo outro, talvez sua mãe, talvez seu pai ou talvez, e muitas vezes aconteceu, de ser um irmão. Aquela ligação tão inquebrável, contínua e bela. E foi um desses irmãos que cativou o meu olhar, pois, para ele, a vida é repleta de "testes" que estimulam o sujeito a crescer. De certo modo considero bonito pensar que as dores possuem algum propósito, mas é inegável o quanto dói viver essas angústias. Entretanto, o que mais me cativou foi perceber o amor entrelaçado entre esses irmãos, isso me arrancou um belo sorriso. Durante nosso diálogo percebi que a angústia provocada pela dor e o temor pelo irmão não abandonou o ambiente, mas havia tanto afeto e tanta convicção de um dia melhor em suas falas que o olhar de ambos foi direcionado para algo mais. 

Hoje foi dia de afeto e de reflexão, então, para combinar, finalizo com meu núcleo do dia: instantes, instantes transformadores. 


Um xêro da sua empreguete 😚





Kamehana, HU 2º andar, 17/12/2022

Hoje foi dia de ouvir histórias, em cada quarto que entrávamos era um tema diferente, e os personagens eram incrivelmente únicos: freiras e idosos que dançam forró até se acabar, irmãs que combinaram de ter a mesma quantidade de filhos, e tinham que ser só meninos. Aprendemos que maniçoba é uma raiz super versátil que pode virar várias coisas gostosas, inclusive ficou a promessa de ouvir mais histórias com um banquete de maniçoba na casa de Dona Maria, tô ansiosa 😋
E assim foi minha tarde com as best's, ficamos maravilhadas viajando nas experiências desse povo.


'' O ato de contar histórias, intrinsecamente humano, traz em si, talvez como poucos outros, o paradoxo de ser dos mais gratuitos e, ao mesmo tempo, dos mais empenhados. Contar para fazer lembrar, contar para mover montanhas e céus. Por mais que passe o tempo e o ato de contar histórias adquira diferentes feições, desdobrando-se em um sem-número de linguagens e suportes, ele tem na sua origem essa dupla raiz: BELEZA e NECESSIDADE." 
Eliana Yunes


quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Agatcha Tcha, HU 1° Andar, 17/12/2022

Um dia mais que especial no primeiro andar, com meus primos. Envolveu barcos, velho chico, ceia de natal com galinha e muito mais <3 


In this world, it's just us
You know it's not the same as it was
In this world, it's just us
You know it's not the same as it was
As it was, as it was
You know it's not the same

As músicas de Harry são de praxe no primeiro andar :) 

Cacau Floral, HU 1° andar, 18/12/2022.

     Não sabia que dava pra sentir tanta leveza, o coração tão preenchido, depois de uma ida ao hospital. Agradecimento especial aos meus companheiros do dia Gema Jurema e Guido Ghosten <3 Os melhores momentos foram as conversas com os velhinhos, que estavam super envolvidos. Um achou que eu e Gema éramos as netas dele, que deu um sorriso lindo, com a boca e com os olhos. Outra aprendeu a receita de suco de raio de sol com Guido e falou que ia tentar fazer. A gente ainda arranjou muitas viagens de graça, pra Paris mas também pro sítio Volta do nosso avô que a gente tinha acabo de conhecer.



Cacau Floral, 2º andar HU, 16/12/2022.

    Coração não é tão simples quanto pensa, nele cabe tanta coisa, até coisas vindas de desconhecidos. Cabe um olhar confuso depois de uma piada sem lógica, um olhar afetuoso por ter dado uma risada sincera depois de dias pesados, cabem piadas internas de chifres e coágulos (e coágulas!!!), italianas de Curaçá, cabe dona risada, cabe um sorriso que se estende da boca até os olhos, uma filha percebendo que a mãe consegue entender o que ela fala e que de algum modo pode se comunicar com ela. Cabe amor. Cabem vínculos, mesmo rápidos. Cabe afeto. Cabe cuidado, por olhar e por perguntas. Por ser presença e por reconhecer a presença do outro. <3 



quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Gema Jurema, HU 1° andar, 18/12/2022

 Olá, meu diário!!

Hoje eu, Guido Ghosten e Cacau Floral descemos do trem intrigados com a flor que crescia na barriga de Cacau. Perguntamos para um senhor, que tira as plantas do chão se ele tinha visto a semente azul que dava aquele tipo de flor. Ele disse que não tinha visto, mas ensinou uma receita de pepino para crescer e disse que  semente de pepino era a única semente que podia  crescer na barriga dele porque ele tomava muito esse suco de pepino.

Depois de uma receita tão boa quanto essa, foi hora de Guido Ghosten ensinar uma senhora como fazer a receita da luz do sol que é colocando uma vasilha aberta no sol de meio dia, colocar água, misturar bem e beber. Essa receita faz bem pra vista, pro fígado e pra aprender a atravessar a ponte porque nem a senhora nem a vizinha dela sabiam atravessar a ponte que parece um muro nadando.

Lá pertinho falamos com o senhor Miguel, ele disse que meu nome é Maria Eduarda e se ele disse então é a verdade. Ele disse que vai fazer um sarapatel de bode e de carne e nós dissemos que iríamos levar um sarapatel de pena de galinha, mas ele disse que não ia ficar muito bom não.

Cacau Floral encontrou alguém que devia ser parente distante dela, porque tinha um monte de flor crescendo por todo o corpo e elas ficaram de segredinho sem querer nos contar como fazia para ficar cheia de flor daquele jeito também.

E assim chegou nosso trem, até mais uma aventura.

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Mara Carrara, 2º andar HU, 16/12/2022.

 Deu no jornal: coágulos e coágulas tocando o terror no segundo andar do HU. Felizmente, como eu e os meus melhores companheiros somos atentos e atualizados, deixamos todo mundo ciente dos perigos desses bichinhos ardilosos. Talvez nem precisasse, os moradores estavam armados até os dentes com porretes anticoagulantes - muletas - uma delas inclusive, tinha matado uma onça! O que é um coágulo perto de uma onça, certo? 

Ao mesmo tempo que fazíamos uma ronda informativa acerca de coágulos e enfermeiras vampiras, estávamos procurando por médicos especializados em dor de corno e reparo de narizes que nascem na bochecha. Não achamos, agora os pobi dos meus companheiros vão continuar com gaia e nariz torto. Como nem tudo são tristezas, a moça dos cabelos de toalha, nos contou uma piada sobre um peixe que cai do décimo andar, eu pensei que o nome dele seria politraumatizado, mas ela disse que era o AAAAtummM. Todo mundo riu e mais ainda quando Joca Paranoca resolveu contar uma piada sobre um lagarto verde que mora debaixo da terra, ninguém entendeu nada, mas rimos da tentativa (solidariedade é tudo). 

Essa sexta, definitivamente foi um dia de muitos aprendizados linguísticos. Agora, já sei falar qualquer coisa em italiano, algumas palavras do inglês e sou ótima em comunicação de pés. Fora a língua da risada e das emoções. Foi tudo tão à flor da pele. Coisas que carregarei comigo para sempre, sensações e momentos que não consigo nem descrever. Minha primeira atuação no HU não poderia ter sido melhor. Obrigada. 😸

Beijos de Mara, tão bem vestida quanto Agostinho Carrara. 

domingo, 18 de dezembro de 2022

Lêska Carnavalesca, 1° Andar HU, 17/12/2022.



No sábado eu, Guido Ghosten, Jana Cana e Agatcha Tcha pegamos o barco e o Velho Chico nos trouxe até um lugar repleto de pessoas legais, encontramos uma mulher segurando uma pintura (engraçado que ela conversava com essa pintura como se falasse com alguém...), logo depois achamos mais um senhor que também pegou o barco para chegar no mesmo local, disse que o barco subia e descia, bastava pedir. Andamos mais um pouco e tinha uma placa avisando CUIDADO Caution e a gente ficou se perguntando o que seria esse Caution... nos afirmaram que seria CUIDADO CUIDADO, logo, me prestei o serviço de avisar a todos EI! CUIDADO CUIDADO, afinal estávamos passando por uma zona duplamente perigosa 😳. Depois, cada um sentiu um cheiro peculiar, Guido sentiu o cheiro de praia e de chulé, Jana ficou com medo do cheiro ser dela e eu senti um cheiro bem forte de pizza de brocólis azedo. Nesse passeio acabamos procurando por um novo talento musical e nos divertimos muito inventando músicas para as pessoas que a gente encontrava em cada cantinho. Depois, bateu a sede quando vimos um rapaz enchendo sua garrafinha em uma máquina que fazia refrigerante de água, pelo visto devia ser bom porque todo mundo tinha a sua garrafinha do lado. Ah, quase ia me esquecendo do óculos mágico que fazia a moça enxergar cores diferentes, foi muito engraçado tentar chegar em um consenso da cor que víamos. Enfim, nosso sábado de manhã contou com muita energia e diversão!!!



Cindy Land, 3° andar HU, 17/12/2022.

Querido diário,

Você sabia que eu tenho uma biografia chamada “A menina que roubava nariz”? 😏👃

Nem eu sabia, confesso! 

Quem me contou foi Virgulino Felino, isso em meio a minha crise de identidade, devido ao nariz esquecido que peguei emprestado, sabe lá de quem. 😂😂

Antes de iniciarmos a aventura, paramos no posto para dar uma carga nas nossas energias, e passamos pela ouvidoria, porém não ouvimos nada. Começamos pelo quarto da rainha, e ela nos convidou para ir ao castelo, pois acontecerá uma grande festa que reunirá vários reinos, e caso a gente não compareça, iremos pagar todos os gastos do evento, então é melhor comparecermos, porque não temos nem condição de quitar essa dívida. 😅 Logo após, exploramos moradias que nunca havíamos ido, e em uma delas encontramos um homem que nos contou sobre suas aventuras em caças, em outra encontramos uma mulher que tinha sua própria antena de rede Wi-Fi, e a vizinha ao lado era uma senhorinha adorável. 😍

Mais adiante, ficamos sabendo que uma moça estava arrasando os corações de alguns rapazes daquela localidade, e nessa mesma redondeza encontramos uma senhorinha, e com ela aprendi uma lição: "palhaço não só faz as pessoas rirem, ele também faz chorar”. Ao se aproximarmos dela, tentamos uma conversa, porém ela começou a chorar inconsolavelmente, e isso me deixou tão aterrorizada por dentro, os colegas de vizinhança tentaram acalma-la sem sucesso, mas Tácio Mahal insistiu em um diálogo, e então ela cedeu aos encantos dele e começou a falar sobre  frango com licuri, um prato que ela gostava muito, e até nos ensinou a receita. 😋👌

O som do trem já estava próximo, porém a Mulher Maravilha nos encontrou, e nos levou até o nosso amigo mágico, que estava todo brincalhão, eu tive uma leve impressão que ele quer virar palhaço também. 😂  Ainda deu tempo de ver o Papai Noel, e logicamente, eu pedi o meu presente, afinal fui uma boa menina esse ano (eu acho kkkk). 🎅🎁

Ah, essa foi a minha última aventura esse ano, mas no próximo tem mais! 😉

Eu não vejo a hora de poder rever meus companheiros preferidos: Roza Língua, Tácio Mahal e Virgulino Felino. 🥰 Agradeço muito pela parceria desses meus priminhos! 💕


E a você, leitor, eu DESEJO UM NATAL CHEIO DE ESPERANÇA E ANO NOVO CHEIO DE LUZ! 🙌💞🌟

Beijinhos NEON da Cindy Land! 😘😘

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Ju do Caju, 1° andar HU, 09/12/2022.

Querido diário, nessa nova parada na estação HU, eu e meus melhores companheiros do mundo (Pinkes Quilo e Tião Longe do Chão) tivemos um desafio: descobrir onde estava nossos presentes de natal. Iniciamos uma busca incessante seguindo todas as pistas de quem poderia estar com nossos presentes guardados… com isso tivemos a oportunidade de conhecer várias pessoas que, apesar de não estarem com nossos presentes, traziam consigo um tesouro muito maior, a sabedoria de vivências singulares.

A verdade, querido diário, é que de todas as paradas até então essa foi a mais difícil… meu desafio ali não era encontrar um presente de natal, meu desafio pessoal foi lidar com uma Ju do caju mais travada, retraída. 

O bom é que, confirmando o que eu tinha dito de ter os melhores companheiros do mundo, eles souberam exatamente como agir, ajudaram a descontrair e também juntos entendemos a hora certa de voltar ( afinal não podemos perder a hora do trem passar, não é mesmo?)… e foi assim que finalmente eu descobri que o meu tão procurado presente de natal esteve mais próximo do que eu pensei, foi só olhar ao meu redor pra entender que com a presença dos meus melhores companheiros eu não precisava de mais nada, eram justamente o presente que eu buscava. 

Com amor, Ju do Caju ♡


Jana Cana, 1° andar HU, 10/12/22

Hei diário,
Me encontrei com minhas primas novamente. Foi bom. Uma coisa interessante marcou muito o rolê: algumas pessoas tinham o poder de ver a gente, mas só algumas. Daí fiquei pensando nas pessoas que eu não conseguia ver no meu dia-a-dia e na sensação que eu vivenciei no passeio. Foram as pessoas que me viram que fizeram a viagem valer à pena. Com isso percebi que preciso treinar minhas habilidades de perceber o outro para proporcionar essa sensação boa para as pessoas que passam por mim.
Além disso, outra coisa interesante, é que tinha um placa dizendo que não podíamos entrar em grupo de 4 pessoas, só poderia circular na passarela se o grupo fosse de 3 pesssoas e um carrinho. Daí eu tenho treinamento para me disfarçar e me disfarcei de carrinho. Ana Cigana que me empurrou pra cima e pra baixo. Ana Cigana é muito talentosa. Ela tá quase se formando na arte de ler mãos e vai ganhar muito dinheiro com isso, tenho certeza.
Jana Cana.

Ana Cigana, 1° andar HU, 10/12/2022

 Mais um dia de atuação, diário! 

Hoje vim acompanhada por Agatcha Tcha, Tati Abacate e Jana Cana. Ao entrar na clínica médica nos deparamos com uma placa "permitido entrada de cinco pessoas, ou três pessoas com carrinho de refeição ou três pessoas e alguma coisa que eu não lembro agora" e eu e as meninas estávamos em quatro, e a gente percebeu que não ia poder entrar na clínica médica, segundo essa placa. E aí Jana Cana teve a ideia de se fingir de carrinho de alimentação e a gente conseguiu entrar em todos os quartos sem sermos descobertas. Foram tantos quartos, tantas histórias. Durante as visitas a gente descobriu vários poderes que as pessoas tinham, tipo, tinha uma mulher que sabia hidratar a sua mãe, e sua mãe disse que o nosso super poder era fazer as outras pessoas rirem, outras pessoas tinham super poder de dançar, de fazer contas, de rezar, e assim a gente saiu descobrindo várias super poderes, inclusive a gente descobriu que meu poder é ler a mão das pessoas, e foi uma sensação incrível, as pessoas ficavam curiosas quando eu dizia "nossa, eu tô enxergando uma coisa" e a pessoa perguntava "O quê? O quê que você tá enxergando?" Aí eu falava "meu Deus,  eu tô vendo uma mão, com cinco dedos." E o povo olhava pra mim com cara de espanto como se nunca tivesse visto uma mão também, rsrs.  Nós visitamos várias pessoas, foi bem legal, porém no final da nossa visita eu estava um pouco para baixo, na verdade antes de começar a atuação, eu já não tava me sentindo com aquela energia. Mas ainda sim,  vários quartos me fizeram pensar que vale a pena levar o poder do riso para outras pessoas, mas hoje, foram essas pessoas que me fizeram rir e melhorar a energia.  E assim foi mais um dia de atuação e mais um dia de aprendizado. ❤️

Ana Cigana. 



Tião Longe do Chão, 1º andar HU, 09/12/2022

"Eu não sei muito sobre o amor, mas você está na minha cabeça e no meu sangue. É muito bom e dói muito."

Olá, amigos. Tudo bem? Mais uma incrível viagem se iniciou naquela sexta. Eu e minhas melhores companheiras do mundo - Pinkes Kilo e Ju do Caju - pegamos o trem logo cedo e seguimos ao grande hotel HU. E adianto pra vocês: foi incrível!

Quando desembarcamos tivemos uma grande surpresa, o hotel estava cheio de presentes. Várias caixas nomeadas. Naquele momento só pensamos em procurar os nossos e assim o fizemos. Depois de muita procura percebemos que eles não estavam lá. Tivemos uma ideia então. Sair de suíte em suíte procurando nossos presentes de natal.

No meio de todo aquela bagunça, conhecemos a mulher muito risonha. Ela sempre termina as frases com uma risada. De repente ela nos questionou se erámos a psicologia. Como assim, a psicologia? Ficamos assustados sem saber sobre o que se tratava. Ela nos explicou que a psicologia eram algumas pessoas que iam lá de branco conversar. Explicamos a ela que não éramos isso. Afinal, somos apenas tagarelas descolados.

Em outra suíte, reencontramos a Dona Margareth. Dessa vez ela estava com novas vizinhas. O assunto era um só: namorados. Esse tipo de conversa soou um pouco estranho. Não temos nem ideia sobre aquelas coisas. Voltamos então a nossa questão inicial, os presentes. Ficamos sabendo, então, que Dona Margareth era riquíssima e possui uma cartão com muito dinheiro. Inclusive, o sistema do Hotel HU travou quando ela passou o cartão pra se hospedar.

Toda aquela festa acabou quando ouvimos o barulho do nosso trem. Tivemos que ir embora na correria. Sem presentes, infelizmente. Deixamos o nosso até mais, garantindo nossa volta. Posso afirmar que esse foi um dia de reencontro. Não somente de pessoas, como também de sentimentos que um antigo Tião havia vivido. Foi incrível sentir tudo aquele e lembrar que esse é só o começo. Muitas aventuras ainda virão. Estou ansioso para compartilhá-las com vocês!

"Eu não quero correr, então eu fico. Minha cabeça fica confusa quando eu tento esconder as coisas que eu amo sobre você na minha mente."

Joca Paranoca, 2º Andar do HU, 16.12.2022

 

Hoje foi um dos melhores dias de atuação dessa jornada incrível, com as melhores companheiras, Cacau Floral e Mara Carrara, era o primeiro dia delas aqui nessa selva, e elas deram dorte, pois era dia de caça às joaninhas que fazem barulho, foto e filmam, de caçar lagartos e de espantar coágulos e coágulas, correr de enfermeiras vampiras, procurar médicos para cirurgia de nariz e de dor de corno, aplicar corticoide pra cortar chifres, conhecer cachaça de atum, AAAAAAAAaaaaaaaaaaaaaaaatummmmm, o peixe que cai do 10 andar, de conhecer os jogadores da seleção cuja falta fez diferença na copa, mas que estarão na próxima daqui 4 anos. 

Hoje pudemos estabelecer contato com uma senhora muito linda que só mexia o pé, e descobrimos que ela podia mexer o pé pra SIM ou pra Não, e ela disse que a filha dela e que nós eramos muito lindos! 

Ah, tinha um monte de italiano lá! Gostei muito das irmãs Cícera Patricia (chizera patrízera) e Paloma (pá-lô-má).

Hoje aprendemos como fazer DRIFT com as macas, aprendemos em ingles e em portugues, agora ficou muito fácil fazer curva correndo pelas escadas empurrando as macas dos pacientes.

Fizeram uma foto de nós enquanto estavamos passeando pelos corredores, achei fofa, vou mostrar aqui! Foi nessa hora que explicamos pra moça o que eram as joaninhas.

Pois é, foi um passeio muito muito legal, esperamos poder voltar logo, nosso dia foi abençoado por muitos sorrisos e lagrimas de alegria! Tomara que todos fiquem longe das coágulas!




quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Gema Jurema, 1º andar HU, 11/12/2022

     Hoje foi dia de mais uma atuação no HU. O Brasil perdeu pra Croácia na Copa há pouco tempo e acho que todo mundo ainda estava meio sentido pela derrota e em geral foi um dia não tão fácil. Todas as outras vezes voltei das atuações muito feliz e realizada, sentindo que pude contribuir para um pouquinho de alegria no dia de algumas pessoas, mas esse domingo não foi bem assim. 

    Acho que é justo errar e achar uma vez ou outra que o trabalho não ficou do jeito que gostaríamos, então hoje meu diário de bordo não vai ser exaltando nada em particular, vai ser deixando uma mensagem de que vivi meu dia nublado, mesmo que aqui na UPI os dias de sol tendam a ser a grande maioria.

    Minhas companheiras fizeram o melhor que puderam, mesmo eu não tendo sido de grande ajuda nesse dia. No final, todas nós sentimos que foi um dia “ok”. Deixo aqui meu “Vai ficar tudo bem”. Se sua primeira atuação foi assim, não se preocupe!  Novos dias virão e você vai conseguir fazer alguém muito muito feliz!!!!

     Tenha paciência consigo mesmo e não se cobre tanto. Só você sabe quão desafiador cada dia é e quais obstáculos fazem você ter dias mais difíceis, então seja gentil com você mesmo(a), se permita errar, se perdoe, mas nunca desista daquilo que te faz verdadeiramente feliz na alma. 

Amare- Lina, 3º andar HU, 11/12/2022

 

Oiii diário! 

Mais um dia de passeio com meus irmãos Cocota Ricota, Chico Fuxico e Geca Pateta e hoje foi um dia mega especial, tivemos concurso de piadas com o maior humorista do SPA que a gente foi. Acabou que eu ganhei o concurso, nem imaginava isso viu e nem meu irmãos aparentemente. Eles disseram que eu tinha comprado o concurso, mas acho que para comprar o valor tem que ser muito alto e como eu só paguei 5000 reais, acho que não foi uma compra, só um investimento. Mas também as piadas do humorista são sempre as melhores. Ele adorou o concurso e como sempre recebeu e se despediu da gente com o maior e melhor sorriso. 

Também  tivemos aulas de dança com uma blogueira e até uma conversa sobre a macarronada do Chico Fuxico, que inclusive já estava toda no buchinho dele, mas ele iria compartilhar com a gente e com a moça que fizemos amizade no SPA, porque era muito macarrão para ele. 

Aaaah e não posso esquecer também de uma dançarina profissional que encontramos em uma das salas do SPA, ela disse que dançava melhor do que as amigas da escola, o que é verdade viu, você precisava ver a coreografia dela de "desenrola, bate e joga de ladinho" e também disse que no concurso de dança que ela iria fazer depois que saísse do spa só ia competir com ela meninas que fossem menos melhor que ela, mas a gente já sabia que ela ia ganhar de qualquer jeito mesmo, ela é a melhor.

Enfim, para mim, esse foi uns dos melhores passeios que fizemos e estou ansiosa para os próximos. Onde será que vamos?


Com carinho, Amare- Lina 💛💛💛


quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Tati Abacate, 11/12/2022, HU - 1° Andar




Querido diário,


Hoje o dia começou com um susto. Alguma coisa havia batido com força no trem, então saímos para ver o que era. Ao sairmos, eu e minhas companheiras Conceição Abdução e Gema Jurema escutamos uma mulher falar bem alto sobre uma tal de lista de investigação. Então, diante da fofoca e curiosas pra saber o que era, fomos atrás d@ investigad@.


No caminho, vimos uma sala que tinha uma placa escrita “estar médico”, então pensamos que se a gente entrasse lá a gente ia virar médico, mas fomos contrariadas por um senhor que tinha muita paciência (já que ele disse que era paciente), que nos disse que para virar médico a gente teria que estudar. Depois disso falamos com uma mulher que vinha de uma cidade chamada Socorro, perguntamos se ela era a dona do quarto e ela disse que o quarto era do governo e que ele tinha dinheiro para nos levar até a cidade dela.


Ainda nesse quarto descobrimos quem era o investigado: era o Lucas, que estava sendo procurado por ter fugido de Serra Talhada. E se não bastasse estar se escondendo do governo, descobrimos também que ele tinha o poder de se teletransportar, pois entrava em uma sala e saía em outra (Detalhe: esse poder só funcionava ali dentro, então ele não conseguia se teletransportar para casa). 


Então intrigadas, fomos atrás de mais pessoas com poderes e encontramos uma variedade destas. Tinha um rapaz com o poder de sentir fome, uma mulher com o poder de rir e um homem que disse ter o poder do senhor, que seria o maior poder de todos, pois o senhor tinha todos os poderes. Após isso, falamos com um rapaz que tinha o poder da cura. Ele disse que estava assistindo o filme dos X-men, que assim como muitos naquele quarto também tinham poderes. Com isso, tivemos uma ideia: fazer um novo filme do X-men, só que dessa vez com as pessoas que estavam por ali!. Então nos despedimos do rapaz, porque tínhamos que escalar o elenco desse novo filme.


E encontramos nosso primeiro mutante, um senhor que tinha o poder de ser pai, e o filho dele, que tinha o poder de ser filho e de sorrir. Ainda naquele quarto tinha um rapaz que tinha o poder de ficar assistindo TV, logo deduzimos que ele ia assistir o nosso filme quando lançassem.


Mas a variedade de poderes não acabou por aí. Descobrimos que o senhor de Bem Bom tinha o poder de se cobrir com o lençol e que nos convidou para o seu aniversário de 80 anos, que terá um paredão e cerveja pra gente beber. Achamos até gente com o poder de não ter poderes! e o poder do não saber (não saber qual o seu poder, talvez?). Enfim, no final todos tinham poderes, e a Marvel que se cuide, por que o nosso filme vai bombar muito mais do que qualquer um dos X-Men!







 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Chico Fuxico, 3º andar HU, 04/12/2022


Hoje foi mais um dia no Hu, um dia não tão fácil. Infelizmente não contamos com a presença do nosso companheiro Jeca Pateta, o qual estava doente. Além disso, estávamos um pouco cansados e com a energia um pouco baixa, mas ainda sim demos o nosso melhor, nos encontrando com pacientes que precisam muito dos clowns, mas além disso, encontramos pacientes dos quais os clowns precisavam.

Chico Fuxico, 3º andar HU, 27/11/2022

 

Sobre a primeira ação do Chico fuxico no Hu me faltam palavras, então usarei de uma música:
Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós
É saber se sentir infinito num universo tão vasto e bonito
É saber sonhar
E então fazer valer a pena
Cada verso daquele poema sobre acreditar
Não é sobre chegar no topo do mundo, saber que venceu
É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo e também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo em todas as situações
A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso, eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe pra perto de mim
Não é sobre tudo que o seu dinheiro é capaz de comprar
E sim sobre cada momento, sorriso a se compartilhar
Também não é sobre correr contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera a vida já ficou pra trás
Segura teu filho no colo
Sorria e abrace seus pais enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir


Chico Fuxico, 3º andar HU, 11/12/2022



Hoje foi a terceira atuação do Chico Fuxico, a melhor de todas.

Nesse dia tivemos uma imensa imersão com os pacientes, de forma que nunca aconteceu antes. Em uma das salas, uma simples piada sobre um espaguete renderam singelas gargalhadas (boatos que Chico até se apaixonou). 

Ainda em outra sala aconteceu uma competição de piadas, a qual infelizmente foi comprada pela amare-Lina (tenho certeza que eu ganhei), mas o que realmente importou foi o sorriso no rosto do paciente.



domingo, 11 de dezembro de 2022

Conceição Abdução, 1° andar do HU, 11/12/2022.

 


Alô Alô, Marciano.

Acho que posso começar dizendo que sempre fico impressionada, com o quão rápido o tempo passa quando estamos atuando. Hoje a minha energia definitivamente não estava das melhores, passei os últimos dias preocupada com minha mamãe que testou positivo para COVID lá na minha cidade e eu não estou por perto para cuidar dela. Com medo também de pegar COVID nas vésperas de uma viagem importante e adivinha qual foi uma das primeiras coisas que ouvimos quando descemos do trem? 

        " Não chega perto daqui, tem gente com COVID"

Nem sei se foi exatamente isso que a moça falou, porque meu cérebro deu tela azul na hora. Mais um dos momentos de desespero interno e de “MEU DEUS O QUE FAÇO AGORA” para a coleção de Dona Conceição Abdução.

Mesmo com esse choque inicial, acho que dá para dizer que as coisas fluíram bem, a gente descobriu um monte de gente super poderosa e outras que estavam sendo investigadas e procuradas pelo FBI. Loucura viu?!

Quero deixar aqui um agradecimento ao Senhor morador de uma cidade chamada Bem Bom, onde segundo ele o povo só toma cachaça e não trabalha, que nos convidou para a festa de 80 anos dele. Ele disse que ia ter um paredão de som e muita cerveja.  Não consegui segurar o riso de tão surpresa que fiquei com o roteiro do que promete ser o maior evento que Bem Bom já viu. 

Logo o trem chegou e nós partimos. Durante a viagem de volta me peguei pensando sobre algumas coisas, listarei aqui. 

É interessante perceber na prática como a Máscara do palhaço nos traz um sentimento muito ambíguo. Vulnerabilidade e Coragem. A linha entre os dois é tão tênue que volta e meia se confundem durante as interações. Vulnerabilidade por estarmos a mercê da sempre imprevisível reação do outro. Coragem por constantemente falarmos e fazermos coisas que não faríamos antes de subir a energia e levantar a máscara. 

A importância de termos um olhar sensível também aos nossos companheiros. É muito mais divertido quando ta todo mundo vibrando em uma frequência igual ou parecida. Pelo bem da boa experiência de todos, às vezes pegar o trem mais cedo é a melhor opção. 

 O pensamento foi interrompido por um acidente de percusso, tive que parar para ajudar uma moça que caiu de bike, tadinha. Nesse meio tempo fui devorada por muriçocas e cheguei em casa com uma maravilhosa reação alérgica por conta disso. 

É... não dá para negar que a cada Domingo tenho novas aventuras, incríveis e nem um pouco convencionais para anotar no meu livrinho de memórias que guardarei para sempre.


Por hoje é isso,

Gratidão a minhas melhores companheiras, Tati Abacate e Gema Jurema. Espero que eu esteja sendo tão boa companhia para vocês quanto vocês tem sido para mim. 


Beijão, Conceição Abdução 👽


“Entre o fundo do poço
E a profundidade do posso
É no silêncio do passo
Que eu ouço…”



Jeca Pateta, 3º andar HU, 11/12/2022

 

               Naquela mesa
Naquela mesa ele sentava sempreE me dizia sempre o que é viver melhorNaquela mesa ele contava históriasQue hoje na memória eu guardo e sei de corNaquela mesa ele juntava genteE contava contente o que fez de manhãE nos seus olhos era tanto brilhoQue mais que seu filhoEu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tantoUma mesa num canto, uma casa e um jardimSe eu soubesse o quanto dói a vidaEssa dor tão doída não doía assimAgora resta uma mesa na salaE hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa tá faltando eleE a saudade dele tá doendo em mimNaquela mesa tá faltando eleE a saudade dele tá doendo em mim
Agora resta uma mesa na salaE hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa tá faltando eleE a saudade dele tá doendo em mimNaquela mesa tá faltando eleE a saudade dele tá doendo em mim
Eu não sabia que doía tantoUma mesa num canto, uma casa e um jardimSe eu soubesse o quanto dói a vidaEssa dor tão doída não doía assimAgora resta uma mesa na salaE hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa tá faltando eleE a saudade dele tá doendo em mimNaquela mesa tá faltando eleE a saudade dele tá doendo em mim
                                                   
                                                                      Compositor: Sérgio Bittencourt