segunda-feira, 1 de julho de 2019

Germano Havaiano, 1º andar HUT, 29/06/2019

Abri os olhos.
Dia 29/06/2019, depois de uma semana estressante, imunidade nada legal, uma gripe daquelas e com a garganta inflamada... que abri meu olhos para o novo dia.
Meu coração despertou acelerado, mas fiz questão de aproveitar cada movimento... até a garganta que tava pegando fogo fiz questão de por para trabalhar cantando... CORAGEM, CORAAGEM kkkk. 
Para recordar dos momentos lindos da formação coloquei a playlist da upi para tocar e entrei aos pulinhos embaixo do chuveiro que tinha queimado a resistência... Separei minha roupa, tomei um café, bença pai, bença mãe, um cheiro no caçula e segui. E segui o caminho até o HU. 

E foi somente lá, ao desejar de todo o coração os mais animados bom dias, ao encontrar os melhores companheiros... ouvir suas lutas e vitórias, as batalhas a serem travadas e vencidas... pintando no rosto e lembrando de cada detalhe de meu novo ser, subindo a mascara ao som de "Desça dai seu corno, desça dai" que em 3, 2, 1... Finalmente, ACORDEI

E como foi bom acordar... como foi bom chegar em cada quarto e ver, quase como se fosse mágica, a expressão de cansado, olhos pesados se abrirem e mudarem para um leve sorriso, ou até mesmo boas gargalhadas ao marcar um notável encontro gastronômico com Dona Dulce e seus bolos, acompanhado de um café quentinho (sem ser coado). Atentamente (no quarto ao lado) tinha CRIS TI ANE, separadinho mesmo... pois seu nome só poderia ser pronunciado se cada um falar uma sílaba, que acolheu a gente e contou toooodos os babados daquele andar e Samara timidamente ( ou nem tanto) ria bastante.  Dona Maria de uma cidade que faz muito frio (Teresina) e que a muito mora em um lugar distante (Petrolina) nos contou dos seus amados bisnetos e de como seria lindo telos pertinho dela para nos ver também... Seu Cleudo, de Serra Talhada, nos contou sobre os "mamolengos" e me deu um baita susto imitando um com os dedos através das cortinas. E o que falar de Dona Goretti... Foi simplesmente o sentido de estar ali, o olhar, o sentir... Ela estava nitidamente abatida devido ao seu estado de saúde, mas nos olhou nos olhos e agradeceu... contou emocionada sobre a beleza que a gente transmitia, a alegria que a gente levava as pessoas e chorou... e choramos... e agradecemos uns aos outros por esse encontro que nos toca, aquece o coração e dá aquela sensação de caminho certo...e que caminho lindo!
Passamos em cada quarto que, na verdade, mais pareciam caixinhas de tesouro... pois possuem as mais sinceras preciosidades... Sonhos, histórias, desejos, amores, cuidados, afetos, memórias, saudades, VIDAS... 

 Obrigado! <3 br="">

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