Quarta-feira. Segunda atuação de 2019.2. Em um grupo não-oficial. Animação: triste e cansado. Look: faltando algumas peças. Companheiros: Pipoca Bolota, Guido Ghosten e o fiel escudeiro do semestre passado: Oze Metamorfose. Se maquia, esquece as preocupações e vai.
Ninguém sabia que tipo de rolê nos aguardava, mas eu tinha uma informante no corredor: A FOFOQUEIRA. Ela reconheceu os traços de minha beleza e foi logo contando as novidades. Prontamente nos apresentou um rapaz que veio de um lugar um tanto diferente. O rapaz era Marciano, e isso nos instigou a fazer daquele passeio uma viagem intergaláptica. Visitamos a mãe de minha amiga fofoqueira, e ela nos disse que naquele quarto eram todos viajantes do espaço, ela era a cozinheira e a có-pilota da nave. A outra moça era quem comandava (o pai dela era calado).
Saímos de lá para conhecer outras galáxias e planetas. Vimos um planeta que não sei dizer o nome, mas o habitante era solitário e pouco conversador (já tinha o visto no outro dia que fui naquele andar, e nesse dia ele estava tão calado quanto). Pipoca percebeu que ele era dono de lá, pois tinha uma marca de família real desenhada no braço.
Logo no portal do outro planeta, um dos habitantes acenou pra gente e nos convidou pra conhecer seu habitat. Ele ficou numa felicidade tremenda e nos agradeceu pelo que estávamos fazendo (o quê? Também n sei). A outra moça também ficou feliz com nossa presença. Guido revelou seu poder de descobrir os nomes ao contrário. Ele disse que o acompanhante do moço se chamava ASSACÚ. A senhora olhou pra mim e começou a rir. Eu olhei pra ela e ri muito também. Eu não lembro o resto do papo no quarto (ops, Planeta), pois estávamos eu e a senhora passando mal de tanto rir. Eu ria quando olhava pra ela e ela ria ao olhar pra mim. Não sei como é o espaço-tempo naquele planeta, mas acho que ri uns 35 anos (usando como referência o tempo terráqueo). Mais uma vez fui cativado por alguém. Aquele sorriso com os olhos e direito a uma lindíssima gargalhada que me fez esquecer (pelo menos por um instante) se há algo de ruim no mundo.
Chegamos ao outro planeta, onde todos tinham coisas roxas. Acho que rimos demais no outro quarto, pois eles disseram que estavam ouvindo as gargalhadas de lá - e olhe que é a distância de alguns anos-luz. Mas chegando lá Guido estava usufruindo de seus talentos em ler nomes ao contrário. Eles me reconheceram e falaram de onde meus amigos vieram (cada um de uma cultura diferente).
Um dos quartos que fomos posteriormente tem um significado bastante especial pra mim e pra meu fiel escudeiro (Oze). Aquele quarto onde todos eram Xenais. Eu ainda consegui segurar um pouco a onda e até brinquei com Sr. Jurema, Marciano e Sr. Zezin. Oze ficou meio cabisbaixo, afinal, aquelas pessoas que criamos conexões fortíssimas - que foram e sempre serão nossa família - não estão mais lá. Aquela velha nostalgia da despedida que não aconteceu :( e a sensação de que ali sempre será o quarto dos loucos, que hora diziam ser do Sul e hora diziam ser do Ceará. Pronto, tá decidido: o 309 sempre será dos Xenais. (Cativar e ser cativado é muito perigoso, é o dilema de ser FODA em todos os sentidos -bons e ruins). =c
O último quarto teve bomba nuclear, com direito a uma moça que será agrônoma e, portanto, MIA, pois agrôno MIA; com direito também a moça da química (que colocava no cabelo). A mãe da moça que MIA disse que Guido era muito bonito, mas ele só tinha 1 real a oferecer para a filha dela. Na saída a senhora que ficou sentada, e n jogou, nos elogiou e disse que a gente era lindo s2. Brincamos ainda com a moça do Lanche, com a técnica e com todos que estavam naquela galáxia.
Meus amigos, digo e repito: A UPI É MUITO LINDA. Guido, Pipoca e Oze, vocês sabem que são topper demais.
Dedico esse diário de bordo a todos que cativei e fui cativado. s2
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