Hoje tivemos nossa primeira atuação sem nossa velhinha suprema e, rapaz, eu estava quase como um pinscher (me tremendo toda). Antes de finalmente começar, minha adorável companheira, Lêska Carnavalesca, me garantiu que tudo daria certo e olha que perguntei muitas vezes. Encontrar com os hóspedes hoje foi muito diferente, parecia que eu tinha começado novamente e, de certa forma, foi exatamente isso. A pequena Edi renasceu neste encontro. Os contatos sempre mexem muito comigo, seja por me sentir angustiada pelo outro, seja pelos sorrisos que vejo, seja pela animação que sinto, seja pela forma que sou recepcionada… enfim, pura e constante afetação. E hoje essa mobilização atingiu outro nível, eu me senti tão emocionada, tocada, abraçada… Conhecemos uma linda senhora, provavelmente uma das melhores hóspedes deste hotel, que com os olhinhos tapados com um pano rosa, ergueu-se para cantar e nos encantar. Ela quis cantar um louvor. No início nós só dançamos um pouco acompanhando sua adorável voz, mas finalmente reconhecemos a canção e fez muito, muito sentido. Não só para nós, mas para ela também. Ela repetiu o refrão com adoração, certo clamor, ela queria aquelas palavras para si.
“O mundo pode até fazer você chorar
Mas Deus te quer sorrindo”
Todas as pessoas no quarto foram tão mobilizadas quanto nós. Foi lindo, foi puro. E eu, que estava tão nervosa a princípio, percebi o sentido da minha presença ali, reafirmando o mantra que me trouxe até aqui: é no afeto que me faço ♡.
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