Oii diário, 2023 começou e a primeira atuação do ano aconteceu, nem sei por onde começar, foi tanta acontecimento, rsrsrs. Tudo começou quando perguntaram no grupo quem poderia ir atuar e que a atuação seria gravada para passar no jornal, me candidatei e fui. Quando encontrei meus companheiros, o pessoal do jornal se apresentou e pediu pra começar gravando a gente entrando no hospital, depois se maquiando e atuando, até aí tudo bem, na minha cabeça, ia dar tudo certo. Até que a repórter começou a ser exigente, queria que a gente demorasse se maquiando para o rapaz gravar, depois ela queria que acelerasse, aí pediu pra gravar a gente colocando o nariz, mas fomos explicar que não era só simplesmente colocar, enfim, ela ficou lá, olhando e gravando tudo que fazíamos, até o nosso ritual de subir a energia. Ok, fomos para os quartos, como sempre, conversando e ouvindo os pacientes, estava tudo fluindo, até que a jornalista começa a gravar sua fala e coloca para ficarmos no fundo da imagem atuando enquanto ela falava sobre o tema, e do nada, ela para a gravação pra dizer que não estava ficando bom pois o paciente não estava rindo, e forçadamente ela queria que a gente de alguma forma fizesse o rapaz rir, e o momento mais espontâneo e que realmente foi engraçado, foi no momento em que eu perguntei a mãe dele o que ela estava lendo, pois tinha um livro em cima da poltrona, e o nome do livro era "como aprender a ligar o foda-se" e no momento em que ela estava dizendo "foda-se", o cara da câmera focou bem na gente 😂 cara, foi memorável e a cara da jornalista ao perceber que teria que gravar de novo, rsrsrs. Mas isso foi de longe o pior acontecimento, sim, ficou pior. A repórter então chamou Mara Carrara para dar entrevista, porém, ela não queria a Mara, ela queria a Alice, e quando fomos explicar pra ela que não era só baixar o nariz e dar uma entrevista, ela impaciente, puxou o nariz de Mara para baixo e o arrancou, e disse, "pronto, agora que você está fora do personagem, pode dar entrevista". Cara, eu, Tati Abacate e Joca Paranoca quase tivemos um treco, Joca faltou gritar "ASSASSINA" pra repórter e como que depois disso teríamos energia para continuar atuando? Então logo providenciamos em chamar o trem e ir embora. Ao chegar no quarto para se trocar, a repórter bateu na porta e disse "não gente, não acabou não, ainda falta eu entrevistar mais uns dois de vocês e a psicóloga, e eu preciso de vocês no fundo da gravação fazendo graça pros pacientes." E a gente ficou ainda mais perplexo, kkkkkkkk. Então, resolvemos esquecer que era pra uma gravação e focamos nos pacientes, como sempre fazemos, e assim conseguimos juntar um pouco de energia e usar ela, até a repórter consumir ela toda de novo. Kkkkkkk Enfim, sabe aquela frase "entre mortos e feridos, salvaram-se todos", foi meio que isso, mesmo tendo a desconfortável pressão da jornalista, ainda sim conseguimos concluir nossa atuação e o principal, conseguimos interagir bastante com os pacientes e aquecer o coração de muitos. Finalizo dizendo, que a reportagem saiu uma semana depois da gravação e assim, ao menos na gravação não ficou tão evidente nosso incômodo, e eles conseguiram filmar as reações dos pacientes, que fiquei muito feliz em ver, o conjunto da obra deu um belo e emocionante resultado. E digo, me ver atuando, na televisão, foi engraçado, no mesmo tempo que achei fofo me ver atuando de fora, foi uma sensação de estar exposta, mas faz parte e eu espero que depois de tudo isso, muita gente tenha conhecido sobre a UPI e a importância desse projeto. É diário, a primeira atuação de 2023, foi BABADO.
E caso vocês queiram ver a reportagem, vou anexar o link. 😚🤭https://globoplay.globo.com/v/11290664/
Ana Cigana
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