(Confesso que me desacostumei um pouco com os diários, então decidi “costurar” algumas frases soltas que eu havia anotado após a atuação)
-------------
O dia tinha começado de um jeito estressante pra mim (e por motivos bem idiotas). Entretanto, eu tinha esperança de que isso melhoraria.
Assim que subi a energia senti que parte do meu corpo estava tensa, mas ainda assim estava disposta a me jogar no vazio e ver o que nos esperava naquele espaço. E quando me dei conta já estava - depois de três anos sem atuar - acompanhando os nossos novos melhores companheiros do mundo.
Com isso, dentre as várias festas que logo deduzimos que estavam rolando ali (já que haviam balões nas entradas e até mesmo placas com os nomes dos supostos donos das festas) descobrimos que existiam caixas que ascendiam luzinhas e criavam imagens que se moviam (um tal de celular que era usado pra fazer vídeos), donas de carruagens para bebês (que arrumaria uma moto para a Barbie, além de se oferecer para nos ensinar a andar de bicicleta), dois meninos estilosos com óculos que combinavam, um menino que vinha de uma cidade que era sobra de alguma coisa (Sobradinho) e até mesmo um quarto que era de um tal de Cascão, o qual, graças às pistas de Aline descobrimos que este na verdade era Roza Língua (usando blusa amarela, olhos amarelos e meia rosa, não tinha como ser outra pessoa né?).
Assim, entre passagem por outros vagões com pãezinhos que se bronzeiam em caixas com luzes azuis, e outros que faziam piadas e shows com filas enormes, o dia que tinha começado estressante terminou me trazendo uma estranha felicidade à qual eu não sentia a um bom tempo.
E essa sensação de estar de volta foi ótima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário