Havia um tempinho que Rute não subia aquelas escadas.
Havia um tempinho que Rute não sentia aquele friozinho na
barriga e uma imensa saudade de voltar àquele lugar, e aprender com as pessoas
ali presentes...
Que bom que esse tempo novo chegou.
Apesar da alegria de recomeçar, não foi tão fácil em alguns
momentos.
Mas se fosse fácil não teria porque estar ali, exatamente ali naquele
momento.
De primeira foi incrível a forma como o grupo subiu a energia.
Começamos bem “esquecidos”, pois nosso companheiro ... tinha sido infectado
pelo vírus do esquecimento.
Logo em seguida fomos atrás de um médico para curá-lo.
Andamos, andamos... encontramos dois homens incríveis.
Eles brincaram muito com
a gente. Um deles estava cuidando do pai.
Quando entramos na sala onde estava
foi um pouco difícil.
Seu pai estava gemendo de dor e ele ao seu lado, o
consolando.
Ao mesmo tempo falava com a gente, sem perder a alegria e
espontaneidade e ainda disse coisas belíssimas para nós.
A gente não tinha como
não abraçá-lo. Refleti bastante sobre as falas dele.
Dificilmente eu faria esse
bem a outras pessoas que estão passando por situações difíceis se eu não
estivesse com esses companheiros maravilhosos.
Não tenho palavras pra descrever
tamanho aprendizado que esse senhor me proporcionou.
Além disso, também tinha um jovem rapaz que
tinha sofrido um acidente de carro.
Ele estava em um estado bem peculiar. Nosso
grupo ficou um pouco sensibilizado também com sua situação, mas conseguimos ir
adiante.
No outro quarto fizemos muitas brincadeiras.
Tinha uma menina que
tinha acabado de fazer uma cirurgia.
No início ela não deu muita bola, mas
depois ficou tão a vontade que sugeriu novos looks para a gente e sorriu
bastante nos mostrando o que a máquina do futuro fazia!!! Um celular!!!
A gente
entrou dentro deleee! Ela disse que se chamava foto. Foi muito legaaal.
Em
todos os quartos que passamos fomos muito bem recebidos e ganhamos muitos
sorrisos nos rostos daquelas pessoas lindas.
Minha gratidão está estampada no rosto.