segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
Cocota Ricota, 3º andar HU, 24/12/2018
Nesse especial de natal, tudo o que posso desejar a todos é muita paz, saúde, amor e realização de sonhos! Uma senhora perguntou o que é natal pra gente... Na hora eu não sabia responder, fiz da resposta de Cacau a minha, mas agora eu sei o que Natal significa... é uma data do ano que meu coração sente paz, e lá no fundo posso sentir um brilhinho, um dia de renascer energias positivas dentro de si, um dia de agradecer e estar aberto para receber tudo de bom que o universo emana... Dia 24 começou bem morgado pra mim, eu não tinha bons planos pra noite, não tava sentindo o que chamam de ''espirito natalino''... Deu a hora de ir pro HU, lá vamos nós, um grupinho de voluntários pra levar alegria pro terceiro andar do HU, e olha, eu nunca me arrependo de ir! Comecei a me animar logo que vi eles: Cacau Varapau, Maria Chutaquina e Oze Metamorfose; subimos a energia, e meus amigos... eu sabia que meu natal já tinha valido a pena só de estar ali. Então, Natal pra mim é fazer o que você gosta, é se dar pra quem precisa de mais felicidade, é doar sua energia, é ficar feliz simplesmente por ter as coisas que temos, por ter saúde e amigos, é saber que em qualquer lugar que esteja vai ter alguém menos favorecido, tanto em saúde como em paz de espirito, e que só pela sua presença o dia de alguém vai melhorar! Nesse dia, subir o nariz e ser Cocota Ricota foi o melhor presente do mundo.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
Marcel Moreno Mel, HUT 3° Andar, 18/12/2018
Uma vez eu tive um sonho
Tinha um bocado de gente
Uns usavam grandes sapatos
Diziam que foi presente
Outros só riam muito
Mas não mais do que a gente
Tinha gente de todo jeito
Gente de todo canto
Cada um era diferente
Todos tinham o seu encanto
Senhoras, senhores, criança
Até policia, que espanto!
Ensinavam a conquistar
Ou usar botas elegantes
Estruturas muito caras
Eram muito interessantes
Passava filme na janela
Éramos todos estudantes
Eu cursava cupcake
Dudu costurava e cortava
Cocota a bichinha
A única que não estudava
Mas logo começaria
Bem, isso ela contava
Um sonho muito maluco
até autógrafos demos
Me senti o Brad Pitt
Pelas coisas que fizemos
Muito requisitados
Logo retornaremos
Com uma energia gigante
Logo nos despedimos
Com um sorriso no rosto
Nossa vida seguimos
De corpo e de coração
Pra vida todos sorrimos.
domingo, 23 de dezembro de 2018
Cocota Ricota, 3º andar HUT, 18/12/18
Permitam-me dizer o quanto eu sou grata pela UPI e tudo o que ela me proporciona, meu grupo é simplesmente foda maravilhoso!
Nossa sintonia foi foda, começamos vendo um pezão de um senhor policial de porta, a bota no pé dele era enormeeeee, dava pra ver do fim do corredor, é ÓBVIO de o Dudu ficou com inveja e tentou fazer uma troca de sapatos com o policia... não conseguiu. Entramos num quarto que tinha um povo bem animado, até pediram nossos autógrafos, e eu que não sou nem um pouco amostrada nem gostei né? 🙆
Andamos muito nesse casarão que é o terceiro andar, em um de nossos passeios conhecemos um menino, ele falou de uma tal de universidade, e perguntou que cursos a gente fazia... Nós falamos né, mas acreditam que ele não acreditou?! O Dudu Empenado falou do curso de corte e costura dele, o Marcel Moreno Mel do de Cup Cake e eu não falei do meu pq ainda sou um broto que não tem curso superior... enfim, ele não acreditou e foi embora dizendo que a gente não sabia parar de brincar... Outra vez foi uma dona cheia de namorado, ela me ensinou a paquerar... não sei pq as pessoas olham pra mim e já pensam logo que tenho que arrumar um namorado... Seguem as dicas: pisca o olho pra ele, faz amizade com algum amigo próximo do @, espera ele ter ciúmes da proximidade com o migo dele... Vamos ver se eu desencalho!!!
XOXO
''Sinto que o melhor da vida sempre vem de graça
Sinto que o melhor momento é aquele que não quer passar
E que dura toda a eternidade
E isso é só pra começar
O que vale nessa vida, vale como um bom presente
Cai do céu, um bem que a gente sente''
''Sinto que o melhor da vida sempre vem de graça
Sinto que o melhor momento é aquele que não quer passar
E que dura toda a eternidade
E isso é só pra começar
Sinto que o melhor momento é aquele que não quer passar
E que dura toda a eternidade
E isso é só pra começar
O que vale nessa vida, vale como um bom presente
Cai do céu, um bem que a gente sente''
Cai do céu, um bem que a gente sente''
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
Gina Cafeína, 2º andar HUT, 14/12/2018
Sexta foi um dia feliz... Seu Antônio nos conhecia há 2 semanas, assim como Claudio, seu filho. A gente teve uma troca de energia muito boa, Gina descobriu que eles conheciam a minha família inteira, inclusive o filho do seu Antônio achou Gina muito parecida com algumas pessoas da minha família. Jogo lá, jogo cá, nós trocamos muitas ideias legais. O quarto virava uma festa! E ficamos tão felizes de ver seu Antônio recuperado depois da cirurgia que tinha comentado que ia fazer, que até combinamos de comer um bode assado lá em Cabrobó.
Hoje foi um dia triste... Meu pai me ligou anunciando o falecimento de seu Antônio. Foi a primeira perda que tive durante a graduação... Não consigo expressar o que to sentindo, só sei que estou.
Obrigada, seu Antônio, por ter nos recebido tão bem.
Sempre presente.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
Frederico dos Ombritos, 1º andar HUT, 13/12/2018
Olá, diário! Sabe aquela atuação que termina com a energia lá em cima? Pronto, foi essa! hahaha
Estive de penetra em outro grupo de atuação e foi muito bom a experiência que tive com esses outros companheiros! Já conhecia o Oze Metamorfose de outras atuações, mas dessa vez tive a alegria de atuar com Julie Tule e Maria Chutaquina, e foi simplesmente incrível! 😍😍😍😍😍😍
O ponto forte pra mim foi o penúltimo quarto que fomos, pois todas as pessoas que estavam naquele quarto interagiram conosco e todo mundo se divertiu junto! Dona Maria, grande sábia mulher que, a todo momento, estava citando ditados populares pra nós kkkkkkk. Também teve a mulher que disse que morava no ar condicionado do quarto e disse que não sabia falar inglês, mas discordamos dela, pois ela sabia o que significa "STOP!".
O ponto forte pra mim foi o penúltimo quarto que fomos, pois todas as pessoas que estavam naquele quarto interagiram conosco e todo mundo se divertiu junto! Dona Maria, grande sábia mulher que, a todo momento, estava citando ditados populares pra nós kkkkkkk. Também teve a mulher que disse que morava no ar condicionado do quarto e disse que não sabia falar inglês, mas discordamos dela, pois ela sabia o que significa "STOP!".
Teve a Rose, que conversou conosco por uns dois minutos e depois disse que estava agoniada com a gente e pediu pra gente parar de falar com ela e irmos falar com outra pessoa, mas o engraçado foi que quando paramos de falar com ela e fomos pra outro leito, ela ficou se intrometendo na nossa conversa e rindo do que a gente tava falando (pareceu que alguém ficou com saudades, hein!? hahaha). Por fim, tinham duas meninas no quarto que disseram morar no bairro Ouro Preto, mas ficamos confusos, pois o ouro é amarelo e não preto kkkkkkk e no último quarto que fomos, tinha a Vanessa que, mais tarde, mudamos o nome dela pra "Vá Nessa", pois ela ficou um bom tempo rindo dos nossos nomes, desesperadamente. Ficamos até um pouco sem graça, sem entender a graça que nossos nomes têm 😅 kkkkkkk
Clarck Porchet, 3° Andar HU, 12/12/2018
Gratidão: significa que a energia recebida deve ser devolvida.
O grande dia chegou, a atuação com todo o grupo. Foi um prazer enorme está com essas pessoas que a cada dia me ensina o verdadeiro significado da gratidão em fazer parte dessa família UPI. Isso renova nossas energias e essas energias são transmitidas para todos aqueles que estão no hospital mesmo em um estado de fragilidade estão com toda a energia para se fortalecer.
Então fomos lá, com nossa energia e muita coragem.....
Chegando lá encontramos o Senhor Valentino. Isso mesmo, o Sr. Valente, o nordestino raiz que vence todo dia a batalha de ser do sertão, com suas "ALPARCATAS" de couro como diziam os mais antigos. Brincalhão como muitos, mas que sempre está presente em ajudar todos ao seu redor. Um exemplo de Ser Humano.
E ainda teve muitas conversas com muitas pessoas que estavam por ali com todo seu carisma e simpatia em nos recepcionar com um imenso carinho. Como meu amigo Arthur do free fire, a Gracinha, uma mulher cheia das Graças. Por isso seu nome era MARIA DAS GRAÇAS.
OBRIGADO MEUS COMPANHEIROS: PINGUIM BIRUTA, PIPI RUETA E BETO CAROTENO!
Pipi Rueta, 3º andar HUT, 12/12/18
Confesso que, antes de ter essa experiência, tinha medo de atuar apenas com homens em um andar onde homens também são predominantes, o terceiro, até porque, mesmo assumindo o nosso clown, ainda sentimos coisas e sabemos que a realidade, que muitas vezes não é favorável, nos cerca sempre, independentemente de como estejamos nos sentindo naquele momento. Por muitas vezes ouvir comentários desfavoráveis a respeito do andar, a gente acaba criando um certo receio.
Mas também confesso que essa atuação, a primeira com todo o grupo (que tem eu, Beto Caroteno, Pinguim Biruta e Clarck Porchet) foi uma das melhores que já tive. Rimos muito (e como rimos), passei vergonha, ri novamente, me senti livre e muito feliz por ser uma palhacinha naquele curto espaço de tempo. É muito bom quando nos esquecemos da realidade e nos vestimos apenas de espontaneidade e de alegria. O tempo passou tão rápido, mas foi tão prazeroso.
Senti um misto de sensações muito boas e que, felizmente, me lembraram do quanto é gratificante ser da UPI. Quem dera todos pudéssemos nos sentir sempre assim mesmo quando não estamos "vestidos" de clown...
💗💙
Hannah Banana, 2º andar HUT, 14/12/2018
Esse foi mais um dos meus dias incríveis no hospital... Mas, hoje fiquei sabendo de uma notícia muito triste, que um dos pacientes que eu mais queria/iria contar sobre aqui faleceu. Desde então, não consigo lembrar desse último dia que o vi, o senhorzinho de Cabrobó, sem ser com pesar e com um apertinho no coração. Nesse dia, três dias atrás, ele disse que sentiu nossa falta porque não aparecemos por lá na semana anterior.
Não que eu não saiba o quanto isso faz parte da profissão e, logicamente, da nossa vida. Mas é que as vezes a gente esquece, seja pela correria do dia a dia ou até mesmo por ser menos doloroso que: um dia todo mundo que a gente ama vai.
E como doeu pensar naquela família que animava o quarto aquele dia e que contava tantas piadas pra gente e nos fazia tanto rir. E chegar à conclusão que não há nada que os conforte nesse momento, só Deus.
Então, minha lição desse dia foi um pouquinho diferente. Eu não sei nem acredito que saberei lidar com a morte. Então só me resta valorizar a vida, a minha, a da minha família, a sua.
É isso. ❥
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
Vivi Ajante, 1º andar HUT, 12/12/18
Estávamos prestes a sair de um dos quartos, quando de fininho
vimos um senhor bem encolhido em uma das camas. Semblante triste... Olhava para
as nuvens através da janela grande, meio que sem saber o que fazer. Foi uma transição
muito brusca para mim. Porque naquele mesmo quarto, há poucos minutos estávamos
rindo e brincando quando de repente vimos esse senhor lá no cantinho e de longe
se podia sentir o peso da tristeza dele. Meu corpo travou quando uma das pacientes
disse “Ele tá assim porque vão amputar a perna dele amanhã.” Confesso que eu
não sabia como reagir. As atuações em âmbito hospitalar são bem diferentes do
que aprendemos nas reuniões, oficinas...
Mesmo havendo no cerne delas um pedacinho de semelhança, o que distingue
ambas as situações é o fino tecido de realidade, que naquele momento não era
tão leve e translúcido assim. Ele pesava. E eu, paralisada no meio do quarto
durante alguns segundos que internamente pareceram horas para mim. Gigi me
puxou e fomos de encontro ao paciente. Eu pensei ingenuamente: “Não posso
entrar num jogo com um paciente em uma situação assim! Provavelmente esse é um
dos piores momentos da vida dele e eu não quero torná-lo pior.”
E para minha surpresa, ela conversou com aquele homem. De ser humano para
ser humano. Com sensibilidade, atenção, empatia. Não olhou para ele de um
patamar superior.
Sei que parece bobagem eu ter ficado tão surpresa com isso,
mas naquele momento eu projetei situações negativas que já vi acontecer com
pacientes em outros lugares e simplesmente não sabia como reagir, pois, além
disso, até agora, mesmo já tendo visitado a área oncológica pediátrica, nunca
tinha sentido um peso como aquele. Foi diferente. Aquilo que eu sempre ouvi nas
reuniões sobre o que é legitimamente ser um clown se concretizou naquele
momento em meu coração:
Você não precisa ser engraçado o tempo todo. Não precisa ser o centro das atenções. O clown está em você e você está no clown. Ele é humano, ele chora com as dores alheias também. E essa é a primeira lição do dia.
Ficamos lá. Disponíveis. Apenas isso. Para que ele conversasse e nós
ouvíssemos. E mesmo não se abrindo muito conosco, eu entendi que ele nos
ofereceu o que podia nos dar naquele momento e que só o fato de mostrarmos
interesse nele já foi algo de valor no dia daquele homem. E essa foi a minha
segunda lição do dia.
E por esses aprendizados e por ter companheiros que me ensinam tanto,
estou grata.
A melhor das melhores companheiras do mundo. 💓🔴
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
Kelly Star, 1º Andar HUT, 29/10/2018
Oiin diário,
Essa atuação foi um HINO! Junto comigo foram meus melhores companheiros do mundo
Oze Metamorfose, Julie Tule e Maria Chutaquina
Foram 2 horas de atuação com a energia tão alta que mal percebemos o tempo passar, e quando olhamos, já estava de noite. Conhecemos tantas pessoas, tantas realidades. Saímos de lá com tantas comidas prometidas kkk, baião de Luiza e umbuzada de outra senhora, uva de Leideiane e Joemisson que ainda estavam por lá (infelizmente). Lurdinha e Luiza preveram que iria chuvar, nesse mês de dezembro que entra, e não é que estavam certas? Realmente tá chovendo. E o quarto dos homens? Ôh resenha com seu Raimundo pescador, Seu Adalberto que também nos prometeu doce de Afrânio, e Seu Damião que indagou que só com nosso nariz, mas no fina ele chegou a conclusão que é como os olhos, tem pessoas que nascem com olhos azuis, outros marrom, então também pode ter pessoas que nasçam com os narizes vermelhos, é de nossa família. Também conhecemos as Marias costureiras e que inclusive tenho que procura-las pra costurar minha saia rasgada haha. A Fátima também era Maria, mas não sabia costurar, então saímos atrás de agulhas e linhas para elas entrarem em ação.
Eu amo muito isso! Cada quarto é um mundo, cada pessoa com seu jeito.. A gente chega assim de mancinho na porta do quarto, pergunta se pode entrar, e nem imaginamos o que pode sair de lá. Cada um com sua bagagem de vida, com sua saudade de casa. Casa Nova, Serrita, Afrânio, seja onde for, é lindo conhecer pessoas. E elas mal sabem o quanto elas nos tocam. O quanto elas me tocam. Estar ali com elas, mesmo que por só alguns minutos, mesmo sem saber o porquê delas estarem ali, elas me tocam, e acabo as colocando em minhas orações e em minhas vibrações de positividade.
A cada atuação percebo o quanto eu amo esse projeto, obrigada.
EU AMO A UPI S2
★
Beijinhox
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
Pipi Rueta, 1º andar HUT, 05/12/18
Atuar com essas lindas foi maravilhoso. Entramos em diversos quartos, mas teve um que me marcou mais. Não me lembro muito bem o nome da paciente, só lembro que o primeiro nome era Maria, e ela, muito debilitada, tinha uma filha ansiando por atenção, não só para a paciente, mas para ela também. Acabou que passamos quase metade na atuação naquele quarto. Não podíamos sair dali, estávamos lá e sentíamos que precisávamos ficar, mesmo sem nos comunicarmos umas com as outras. A filha começou a falar de sua família, mostrando como era grande e bonita, e ao mesmo tempo em que ela fazia isso, eu sentia que ela precisava de nós, e notei, naquele momento, que realmente o cuidador precisa de cuidados. Seja ele quem for. Sejam os cuidados quais forem.
E saímos dali com o coração um pouco mais leve por ter feito companhia por um momento a alguém que precisava. Cuidemos uns dos outros. 💗
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
Marcel Moreno Mel, HUT 3° Andar, 04/12/2018
Olá, Marcel voltou!
MELHORE A VIDA DE ALGUÉM
MELHORE O MUNDO.
Sobre todas as coisas incríveis que pude vivenciar no ofício de escutador de histórias.
Cada uma delas tem um poder de me fazer ir a diversos lugares e ser muitas pessoas apenas olhando alguém contar sua vida. já fui padre, bailarino, ator e até cantor. Já fui velho, jovem, casado, solteiro. Cozinheiro, médico, diretor, enfermeiro. mas em todas as vezes eu era só uma criança, que estava maravilhado com a forma que a vida é vivida e como as pessoas acreditam firmemente umas nas outras quando o amor é o combustível.
Como em momentos como os de enfermidade aproximam as pessoas. e com grande oposição, afastam outras. um bom dia, um "te desejo melhoras", muda o dia de alguém, muda o mundo de alguém.
MELHORE O DIA DE ALGUÉMMELHORE A VIDA DE ALGUÉM
MELHORE O MUNDO.
Clarck Porchet, 3° andar HU, 05/12/2018
Hoje foi o dia de mais uma adrenalina de está com meus irmãos em busca de disponibilidade !!!
Esse dia foi de surpresa, veio participar a Márcia Texto e o Pinguim Biruta.
Grande amigo Pinguim Biruta, esse que arrumou uma paquera pelos corredores e deixou até a moça com delírios de paixão kkkk (Brincadeira).
O mais encantador nessa viagem foi a disponibilidade e recepção de uma Mãe que estava ali com sua filha, vimos que estavam um pouco cansadas pela rotina. Ela viu nossas animações e foi logo nos chamar para ir até o quarto de sua filha. Isso me encantou, pois mesmo que o mal esteja no mundo, sempre o bem supera tudo e tudo mesmo.. Me emociono em relatar que tem pessoas maravilhosas que sabem levar a vida com diversão, mesmo que estão passando por momentos difíceis. É o que faz o mundo melhor: o AMOR AO PRÓXIMO.
Agradeço aos irmãos e amigos Márcia Texto e Pinguim Biruta pela bela viagem que fizemos pelos corredores do hospital.
Oze Metamorfose, 1º andar HUT, 06/11/2018
Essa atuação foi uma das que mais dancei em toda minha vida. Novamente com Julie Tule, a companheira Maria Chutaquina e a visitante (porém, conhecida de outra atuação) Gina Orangina, Oze Metamorfose visitou quartos e conheceu pessoas que gostavam de uma boa música e danças.
Logo no primeiro quarto conhecemos o melhor cantor da hospital com certa fama já: Seu Raimundo, compadre do Reginaldo Rossi (sim, eles são grandes amigos). Pudemos participar de um show exclusivo dele, na área VIP ainda mais.
Noutra quarto aprendemos a dançar um pouco de reggae com o Caio e conhecemos o seu Ciço Rebuliço (apelidado por nós mesmos) e todos juntos, inclusive com a assistente social, dançamos o sucesso do momento: SOLTA A PISADINHA!
Em outro quarto teve coreografias ao som de Anitta (Bang, deu meu tiro certo em você) e Beyoncé (all the single ladies, now put your hands up). E depois ainda teve um desfile no quarto com a moça fluente em inglês que dava os sinais "stop" para parar e "enxi uaisnes" para ir próximo (interessante que essa última era sempre diferente, ás vezes "xis ueis", ás vezes "xiuixes" e ás vezs algo que não conseguíamos entender muito bem).
E assim foi nossa aventura, dentre muitas outras conversas e interações. Sei que o Oze dançou tanto que ficou com as pernas bambas no final! Que venha o próximo musical! ♥
Logo no primeiro quarto conhecemos o melhor cantor da hospital com certa fama já: Seu Raimundo, compadre do Reginaldo Rossi (sim, eles são grandes amigos). Pudemos participar de um show exclusivo dele, na área VIP ainda mais.
Noutra quarto aprendemos a dançar um pouco de reggae com o Caio e conhecemos o seu Ciço Rebuliço (apelidado por nós mesmos) e todos juntos, inclusive com a assistente social, dançamos o sucesso do momento: SOLTA A PISADINHA!
Em outro quarto teve coreografias ao som de Anitta (Bang, deu meu tiro certo em você) e Beyoncé (all the single ladies, now put your hands up). E depois ainda teve um desfile no quarto com a moça fluente em inglês que dava os sinais "stop" para parar e "enxi uaisnes" para ir próximo (interessante que essa última era sempre diferente, ás vezes "xis ueis", ás vezes "xiuixes" e ás vezs algo que não conseguíamos entender muito bem).
E assim foi nossa aventura, dentre muitas outras conversas e interações. Sei que o Oze dançou tanto que ficou com as pernas bambas no final! Que venha o próximo musical! ♥
Adoramos dançar e cantar, mesmo que no improviso. Nos contratem! |
domingo, 9 de dezembro de 2018
Gina Orangina, 1º andar HUT, 06.12.18
Querido diário de bordo,
Hoje vim aqui contar especialmente que a atuação dessa semana foi muito linda! Nesse cenário meio turbulento em que estamos vivendo é muito importante ter no coração o que é empatia e encontro... E como ficou nacionalmente combinado: "ninguém solta a mão de ninguém"
Quinta-feira demos as mãos, soltamos a voz e nos envolvemos na dança. Nos corredores e nos quartos fizemos amizades. A gente cantou junto com o compadre de Reginaldo Rossi (que descobrimos só no final que era Rocha), dançamos reggae com o então apelidado Ciço do rebuliço e seu sobrinho (esse merece um parêntese em especial porque mesmo machucado ele dançou. E, ah, ganhamos meu bombom favorito), viramos estrela e encontramos a enfermeira Ana Paula para uma filmagem especial dançando "solta a pisadinha", vê só. No próximo quarto a Maria Chutaquina virou Anitta (bem fake news porque esqueceu a letra de Bang) e Julie Tulie sobrinha da Beyoncé. Visitamos um amigo da semana anterior que ficou contente por nos ver, e disse que já estava de partida para sua cidade (que bom!!!).
No fim de tudo, é nessa empatia e jogo de reconhecer o outro através do olhar (e aceitar os seus erros) que a face do dado mudou para mim. Não sou outra pessoa, nem pretendo ser, mas toda semana Gina Orangina me desperta um sentir diferente. O que sou hoje, inclusive, futura farmacêutica é fruto do que tenho vivenciado.
Enfim, tanta coisa poderia ser dita que não foi colocada aqui. Talvez meus diários nunca possam ser ditos que estão finalizados porque a gratidão e aquele sentimentozinho gostoso que a gente sente no peito... Ah, esses não se encaixam nesse mundo limitado de palavras...
Um beijo e um muito obrigada,
Com todo amor de sempre,
Gina Orangina.
Cocota Ricota, 3º andar HUT. 04/12/2018
Entre tantas qualidade de Cocota Ricota, hoje ela usou o dom de ser cupida... Ela resolveu que já tem namorados demais, e pelo menos um de seus amigos precisava desencalhar urgentemente!! O sortudo foi o Silvestre Estálonge, quando a gente entrou num quartinho muito especial no inicio do corredor ela percebeu a química rolando entre o Silvestre e uma moça, que se chama Madonna, ela faz muito sucesso inclusive... Então, lançou a flecha do cupido neles e eles se apaixonaram ali mesmo!!! O pedido de casamento foi TÃO LINDO, com direito a aliança e tudo mais... então Cocota e Cacau Varapau arranjaram um casamento bem chique e caro, enquanto a noiva se preparava. O padre Marcel Moreno Mel realizou a cerimonia e lhes deu o melhor presente do mundo: uma viagem de barquinha exclusiva pra Juazeiro da Bahia!!! Querem mais chique que isso??? Esse casal é puro luxo... e Madonna garantiu a Silvestre que ia sustentar ele, ela é muito ricaaaaa.
A Cocota só tem a agradecer por ter tido um grupinho tão bom e que sempre faz de tudo pra levar alegria pro terceiro andar desse HU 💓💓💓
XOXO
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
Tulipa Lii HU 3º andar 05/12
05/12/2018 Atuação no HU 3º andar.
Atuação massa com as companheiras Tutu flor azul, Pipirueta e Rute Tutti Frutti
Brincadeiras e jogos foram bastante espontâneos grupo TOP.
Obrigada UPI.
Tulipa Lii.
Márcia Texto, 3 andar HU, 05-12-18
Hoje Márcia Texto resolveu visitar um amigo que ela gosta MUITO, que é o Pinguim Biruta. Ele apresentou para ela seu amigo Clarck Porchet e os 3 foram para uma aventura no terceiro andar do HU. Como sempre conheci pessoas maravilhosas que tinham histórias legais para compartilhar com a gente. O Pinguim Biruta que se deu bem, arranjou uma paquera por lá mesmo kkkk Márcia e Clarck só apoiando o casal. Foi muito bom poder ficar um pouquinho com eles, espero fazer umas visitinhas mais vezes, haha.
Márcia Texto, 2 andar HU, 30-11-18
Esse novo semestre Márcia Texto ganhou novas companheiras e são as melhores do mundo kkk.
Hoje, Márcia se conheceu mais um pouco e percebeu que não precisava pensar ou agir igual as outras pessoas, que ela tinha um jeito próprio e que por isso a tornava tão especial, por ser ela. Hoje também, conheci pessoas maravilhosas que, como sempre, alegraram meu fim de tarde nessa sexta-feira. Foi bom poder voltar.
Hoje, Márcia se conheceu mais um pouco e percebeu que não precisava pensar ou agir igual as outras pessoas, que ela tinha um jeito próprio e que por isso a tornava tão especial, por ser ela. Hoje também, conheci pessoas maravilhosas que, como sempre, alegraram meu fim de tarde nessa sexta-feira. Foi bom poder voltar.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
Maria Chutaquina - 1º andar HUT - 06/12/2018
Maria Chutaquina - 1º andar HUT - 22/11/2018
Vocês não sabem o prazer que é estar de volta!
Essa foi minha primeira atuação do semestre, e foi maravilhosa. Apresento a vocês e vocês já devem conhecer.... Porém agora os conheçam como meus novos companheiros: Kelly Star & Oze Metamorfose
Já os amo do fundo do coração e é muito bom fazer novas conexões, obrigada pela disponibilidade e disposição contagiante! Essa atuação me marcou por termos conhecido algumas histórias de amor: um casal que se conheceu lá no hospital, é sério! E a de Maria, um amor cheio de saudades, e que estava expressando ele de forma artística, colorindo... e pintou um quadro exuberantemente incrível pra seu filho amado. O amor é lindoooo e eu amo muito!
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
Frederico dos Ombritos - 1º andar HUT - 29/11/2018
Finalmente todos nos encontramos! 😍😍😍😍😍😍 Frederico, Célia, Tião e a nossa companheira que não pôde ir semana passada: Gina Orangina!
"...O preto e branco tem cor
A vida tem mais humor
E pouco a pouco o vazio
Se completa
O errado se acerta
O quebrado conserta
E assim, tudo muda
Mesmo sem mudar
A paz se multiplicou
Que bom que (vocês chegaram)
Pra somar..."
Ouvi Dizer - Melim
Pedro Coentro, HUT - 02/12/2018
No mar do improviso e do imprevisto é que se descobre a essência do palhaço, pois não é sobre sua veste ou as cores no seu rosto, é sobre aquilo que você encontre dentro e exterioriza iluminando mundo.
Uma grande atuação com a melhor companheira que poderia estar, Cacá Chiada S2
Izzi Malia, Dom Malan, 30/11/2018
Agora com novos companheiros, um novo nariz, um novo horário e em outro hospital, eu atuei mais uma vez. Foi muito legal prestar atenção nas diferenças entre essa e as outras atuações. A dinâmica do grupo, os jogos, o tipo de paciente e suas histórias, a interação com os profissionais de saúde, enfim, tudo mudou. Inclusive eu e o Izzi Malia. A gente se divertiu bastante no Dom Malan.
Oze Metamorfose, 1º andar HUT, 22/10/2018
Finalmente, depois de um período de férias, o Oze
Metamorfose está de volta em suas aventuras pelo 1º andar do HUT e em novo
horário. Desta vez com as novas melhores companheiras do mundo de atuação:
Kelly Star e Maria Chutaquina.
Empolgados, subimos as escadas do hospital em direção ao
nosso local de atuação, nos trocamos e subimos a energia para iniciar os
trabalhos. Foi uma atuação, como muitas outras, incríveis. No primeiro quarto
nos deparamos com uma organização de uma festa lá, pois o quarto estava
bastante movimentado.
O Oze reencontrou um velho casal de amigos de outras
atuações (aqueles que se conheceram no hospital e iniciaram uma história de
amor que estão juntos até então). A moça logo reparou o nariz do Oze que
passara por uma cirurgia plástica recentemente e agora estava com um nariz
novo. O moço reparou também que eu também estava com um short mais novo e na “moda”.
No corredor, uma moça distribuía lanches para as pessoas dos
quartos. Claro, a gente tentou ganhar o nosso dizendo que nossos nomes estavam
na lista de chamada pela, mas não houve êxito.
Num dos últimos quartos encontramos uma artista que havia
pintado um quadro com quatro figuras diferente, um dos mais belo já vistos por
nós. Como ela pretendia vender, logo iniciamos um leilão lá no quarto mesmo com
um lance inicial de 10 reais.
E assim, com uma tarde cheia de encontros e alguns
reencontros, Kelly, Maria e Oze iniciaram mais um semestre de atuação recheado
de aventuras. Continuamos aproveitando o caminho!
Oze Matamorfose, 3º andar HUT, 27/09/2018
Esse foi um dia de muita festa. Pela primeira vez o Oze Metamorfose tava indo atuar em um horário diferente do habitual: pela manhã. Junto com Beto Caroteno e Frederico dos Ombritos, viajamos nas aventuras dos embalos do 3º andar do HU.
Reencontramos o Matheus, aquele garoto da camisa legal. Em outro quarto participamos do aniversário da Camila, a moça que encontrei outra vez que tinha uma acompanhante que matinha sua aparência jovem catanda goiaba. E por aí vai...
Essa e a última atuação foram especiais pois a muito eu aguardara uma aventura com amigos Beto e Frederico. E assim encerramos o primeiro semestre atuação, cheio de experiências incríveis, cada uma com sua particularidade e cuidado. Que venha o próximo para que prossigamos aproveitando o caminho!
Reencontramos o Matheus, aquele garoto da camisa legal. Em outro quarto participamos do aniversário da Camila, a moça que encontrei outra vez que tinha uma acompanhante que matinha sua aparência jovem catanda goiaba. E por aí vai...
Essa e a última atuação foram especiais pois a muito eu aguardara uma aventura com amigos Beto e Frederico. E assim encerramos o primeiro semestre atuação, cheio de experiências incríveis, cada uma com sua particularidade e cuidado. Que venha o próximo para que prossigamos aproveitando o caminho!
Oze Metamorfose, 3º andar HUT, 26/09/2018
Novamente no terceiro andar do HU, porém, dessa vez o Oze
Metamorfose foi acompanhado por novos companheiros: Beto Caroteno e Frederico
dos Ombritos.
Logo no início, o primeiro contato se deu com a moça da
limpeza que levava em um carrinho um tipo de suco que era capaz de matar as
bactérias. Claramente aquilo era um remédio. No primeiro quarto que visitamos,
reencontrei o seu Nilson, o minerador de Campo Formoso que tinha um short feito
de esmeraldas. Ele nos contou o tamanho das enormes que eram extraídas lá.
No quarto ao lado, encontramos a dona Magna. Ela sabia o
significado de diversos nomes, exceto os nossos e do seu pai, o seu Aluísio. Já
o seu Aluísio era especialista em saber a origem das pessoas de acordo com o
formato da cabeça (boatos que ele acertou em cheio que uma moça que foi ao
quarto deles era do Ceará). Eles dividiam quarto com o diretor do hospital,
inclusive dono de dois hectares de terra.
Em um outro quarto, o conhecido quarto dos milagres,
encontramos a Lucineide Chama de Neide e a Aparecida Chama de Cida. Elas nos
contaram um pouco sobre a história de como foram parar ali no leito do hospital
e que, por isso, nasceram de novo. Então, claro, elas tinham também que ter um
nome novo. E eram eles: Aparecida Vitoriosa e Neide Ressuscitada.
Essas e outras muitas aventuras na atuação fizeram dessa noite a melhor parte do dia. EU AMO UPI!
Cacau Varapau, 26/11/18, 2° e 3° andar do HU
Foi um dia bem atípico. Não tinha ninguém disponível no 2° e então fomos pro 3° e, acredita que não tinha quase ninguém? Estavam todos dormindo, esperamos que tenham bons sonhos,
Bjs.
Clarck Porchet, 3° Andar HU, 28/11/2018
"Nem todos os anjos tem asas, às vezes eles têm apenas o dom de te fazer sorrir"
Hoje a ansiedade para atuar com o "NARIZ OFICIAL" foi enorme, era a minha primeira atuação com ele e não sabia como seria a sensação de usá-lo. Se passou mais de mês que não tinha mais o prazer de está ali com meus amigos ( SAUDADE ERA GRANDEEE) e pessoas que nos recepcionam com tanto amor e carinho.
Bem, começou a longa trajetória até nosso andar(INFINITAS ESCADAS), chegando lá fomos conversando e tentando um diálogo com as pessoas que estavam naquele ambiente, foi muito divertido rever aquele local ( mesmo sabendo que lá seja um lugar com um pouco de tensão) e saber que estava lá com um Grande Propósito que era tentar fazer o bem a alguém, mesmo que seja o mínimo possível, mas que estava tentando ajudar de alguma forma.
Não poderia deixar de falar de uma amiga que encontramos por lá, a FERNANDAA. Ela mesma a bactéria, vimos ela passando por todos os quartos mas jurou para meus amigos e eu que iria embora e deixaria aquelas pessoas, já que estava cansada de tanto trabalhar.
Saímos de lá com uma enorme gratidão em saber que estávamos deixando todas aquelas pessoas com uma boa energia...
Obrigado meus companheiros Beto Caroteno e Pipi Rueta pela grande participação..
Vivaaaa nossas atuações 2018.2 e que sejam cheias de bençãos..
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