quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Lala Lacinho, HU, 07.12.2016

Querido Dário de Bordo, 

Hoje,
nessa bela manhã de sol e coloca sol nisso hehe, em "somewhere over the rainbow" o meu irmão e melhor companheiro do mundo lógico  Michel Michelin encontramos muitas acompanhantes que não acompanhavam a ninguém, dai lógico nós mesmo explicamos como se acompanha de verdade.
Daí,
depois, o Michel pegou emprestada a enxada da moça para me ensinar a capinar, pra eu poder ficar com as mãos lisinhas como as dele. Além de contarmos pra todo mundo da academia "restllrant fitinesses" que o Michel malhou por 15 anos pra conseguir aquele físico em "S" maravilhoso que só ele tem!
HA!
Tinha os caprinos tbm, falei da minha cabrinha que eu criava, se chamava Pop's, morreu com 82 anos pq leva uma vida muito agitada, gostava de ficar correndo no meio dos carros, a bixinha, morreu tão jovem ( jovem claro, a expectativa de vida das cabras são de 250 anos e podem inclusive ser passadas de geração para geração) Já o Michel disse que uma vez comeu o bodinho que ele criou, tadinho...
HA!
E tinha também a moça que tinha escolhido ali para passar o primeiro aniversário de casamento dela, comemorando bodas de "vai durar", recebeu até flores com fotos e uma almoçada fofinha e tudo! Chic toda!
HA!
E tenho que falar da moça que estava evoluindo, e quando terminasse a evolução dela ela se tornaria a Mulher Maravilha! Muito Fyna, assim como eu! E depois de tantos encontros a gente nem ousou se despedir!

Abraço quentinho da Lala Lacinho! #6

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Moema do Bairro - HUT - 28/11/2016

Boa tarde, querido diário!

Com Lala Lacinho, fomos até o fim do corredor do HUT para conversar com algumas mulheres que lá estavam admirando a paisagem. Descobrimos que se você quiser que o tempo passe bem rápido é só ficar conversando muito, e se quiser que ele passe devagar é só ficar caladinha. Agora, vou usar sempre essa dica de falar ou ficar calada quando eu quiser que o tempo passe rápido ou devagar. Conheci uma mulher que lia mãos e, claro, pedi para ela ler a minha. Fiquei com medinho antes dela falar, mas ainda bem que só tem coisas boas para o meu futuro hahah. Ahh, também encontrei as duas amigas que se conheceram no dia anterior e no outro já trocaram telefone, e, seguindo as dicas que eu e Lala demos, no dia depois do dia de trocar o telefone, elas marcaram um almoço para comemorar a amizade das duas, com direito depois a um banho em Lagoa Grande e uma visita a Campo Formoso.
Como é bom andar por esses quartos conhecendo tantas pessoas e aprendendo com elas.

Beijosssss,
Moema do Bairro.

Frida Tequila, HUT, 22/11/2016


Então, hoje serei aquela tia sua que fica falando por horas sem parar (eu sei que você tem uma tia assim, todo mundo tem; não nega que fica feio), porque a história é grande. Então, já pega aquela almofadinha gostosinha e se joga em algum lugar aí. Se estiver lendo isso no meio do seu cruzeiro chique e paradisíaco no Atlântico, por favor, esqueça o que eu disse e vá curtir mesmo sua vida (lê depois quando não tiver nada pra fazer né, pelo amor de Deus!). Do contrário, o resto dos leitores não tá livre, ou seja, peguem a almofadinha sim.

Dona Chiquinha, a Adoção e o Biscoito de Arroz

Tudo começou quando o quarteto fantástico, formado por exatamente quatro pessoas (Eu, Frida Tequila, João Negresco, Michel Michelin e a fofinha da Branca de Leg) resolveu bater um papo com uma senhorinha engraçada demais da conta. Como todos sabem, eu e Jõao estávamos noivos (agora tá sabendo, leitor/a desinformado/a) e a dona Chiquinha (nome fictício) resolveu dar umas dicas de casamento pra gente. Ela disse que para que dê certo eu precisava cuidar do João, mas como assim? Cuidar lavando a roupinha dele e fazendo comida pra quando ele chegasse do trabalho. Mas fiquei cabreira. Eu disse que eu queria que fosse o contrário, que João lavasse minha roupinha e fizesse minha comida. Pois já viu, João não aceitou a proposta e não quis mais se casar. Ora! Então decidimos que Michel lavaria nossa roupinha e faria nossa comida; assim, adotamos o Michel.

Ele é dócil, não se preocupem. 

Ainda, dona Chiquinha ficou sabendo que eu compro biscoito de arroz no sinal. Embora todos menos dona Chiquinha tenham duvidado, eu trouxe a prova real de que ele existe sim!


Diferente de mim, Michel não poderá comprovar o que disse sobre comprar também papel higiênico no mesmo sinal. Ou será que pode?





O Caba do Forró, uma Pomba e o Câncer de Mama

Alguém me explica como uma pessoa que acabou de cair de uma moto, quebrou um braço e parte da bacia consegue usar o celular com a outra mão, através de um pau de selfie, para botar forró pra animar o quarto e ainda conseguir se remexer deitado? Lembrando que esse senhorito remexeu a bacia, senhores, A BACIA! É impossível descrever, só quem esteve lá pra ver sabe a doideira que foi. E pior que ele dança com a bacia quebrada melhor que eu (Michel não estava brincando quando disse no seu blog que eu dançava mal pacas). 

Ao lado, estava esse outro senhorito, vítima de acidente de moto também, com essa tal de Pomba. pelos relatos, tudo aconteceu porque essa Pomba vinha na frente, na rua, sem saber pra onde ia; se ia pra esquerda, se ia pra direita...uma Pomba avoada mesmo. Tinha que ser parente de pombo né; já viu como eles são desengonçados? Já viu alguma vez um pombo aparecendo no comercial da Chanel ou da Vivara? Tirem suas conclusões. O resultado foi que a Pomba e o senhorito se encontraram de uma forma não muito delicada, como podem imaginar, e a Pomba acabou indo também para o mesmo hospital, mas estava em outro andar. Confesso que quase tive uma crise de riso na hora.

Logo depois, João encontrou na cabeceira da cama do senhorito um papel com a logo do câncer de mama, e não perdeu a oportunidade para perguntar o que diabos aquele papel estava fazendo em um quarto de machos. Foi aí que disseram que havia morrido uma senhora recentemente e que havia ocupado justamente aquela cama do senhorito. Momento constrangedor = João, por ficar embaraçado, começa a rir loucamente como se não houvesse amanhã.


 O Francês e Laisa Lasanha

Havia esse garoto e sua mãe, que diziam que vivem na França e só passam uns tempinhos aqui no Brrrésil só pra matar a saudade, sabe? O menino estudava lá, dormia lá, fazia tudo lá, aí do nada dava a doida e resolvia aparecer aqui, em Pétrrrroline. Pois eu se fosse ele ficava por lá mesmo, comendo uns escarrrrrrgot délicieux. Ao invés disso, o boy francês vinha pra cá pra tomar suco de manga, pae, pode isso? Cada um com seu gosto né? 

Ao lado dele, com aquela cara de "aperte-me", estava uma garotinha de 9 anos que não parava de nos fitar. Problema 1: ela não queria comer. Então alguém do grupo teve a "brilhante" ideia de ficarmos agachados com a perna em quase 90 graus (tipo aquele exercício de academia que mata qualquer um, esse mesmo) até que a bonequinha comesse sua papinha/seiláoqueeraaquilo. Nossa, como ela comia devagar senhor! Hospital também é uma ótima fonte de exercícios pelo jeito. Conversa vai, conversa vem, nós já sem pernas para andar direito, a menina pediu, com a maior simplicidade do mundo, nada mais nada menos que uma bolinha vermelha igual à nossa para que ela pudesse botar no nariz também. Ficamos tipo :"E aí, vamos tirar aqui no palito pra ver quem vai sacrificar o seu nariz. E Branca de Leg, você não é café com leite, sua fofinha!". Porque, sério, não era uma menina comum que achou legal a galera da palhaçoterapia ter aparecido. Pelo que percebemos no olhar dela, foi mais tipo: "Meu Deus, mãe, pega uma cadeira de rodas já que eu vou embora com eles". Foi aí que João lembrou que havia trazido um nariz extra consigo. ADIVINHA O QUE FIZEMOS????? PEGAMOS O NARIZ CORREEEEEEEEENDO, daquele jeito bem discreto que sabemos fazer. Chegamos como quem não quer nada no quarto dela, aí dissemos : "OHH, temos uma surpresa pra você!". Bem discreto também, tudo muito discreto. Rufamos os tambores (paredes do quarto, no caso), fechamos seus olhos e deixamos em sua mãozinha. Ela não conseguia responder, mas existiam tantos obrigadas naqueles olhos que o nosso de nada também foi só no olhar mesmo, porque voz mais ninguém tinha. Mas uma coisa ainda havia de ser feita: BATIZÁ-LA. Foi o que fizemos. Deixamos o nariz pendurado em seu pescoço, perguntamos do que ela gostava. Lasanha, ela disse. Michel sugeriu então Laisa. Pois ficou Laisa Lasanha, com o consentimento da bonequinha e de sua mãe, que não parava de chorar e ligar pra alguém dizendo umas coisas muito doidas que eu não tava entendendo porque ela estava realmente afogada no choro. O ritual todo terminou quando jogamos um pouquinho de água em sua cabeça (pouquinho, gente!) e subimos seu nariz. God, eu me sentia a própria Nanny McPhee de orgulho. Nem preciso dizer que saímos de lá como bebês chorões né? Mas o importante é que afetamos aquela bonequinha de um jeito nunca visto por ela, da mesma forma que ficamos  seriamente e desestruturadamente afetados por ela.


͢↝THE END↜









Agora, podem tirar as almofadinhas e ir assoar o nariz. Mentira, quem vai fazer isso sou eu, de novo, porque essa história da Laisa me deixa toda acabada.











Beijo pra vocês.












sábado, 3 de dezembro de 2016

Branca de Leg - 03/12/2016 - HUT

 Querido diário de bordo,
 Que soninho, que preguiça, mas vamos atuar, subindo a energia. Quanta gente tomado sol naquele corredor, minha gente, só faltava o biquíni e o óculos de sol. Quantos quartos vazios, mas isso é bom não é mesmo? Encontramos um pastor de São Paulo e muitos pacientes de São Paulo, foi interessante; também encontramos muitas pessoas lindas de olhos verdes, só que pena que o meu é marrom mesmo.
  E claro, não poderia deixar de contar, tinha um vampiro lá, isso mesmo, um vampiro, e a mãe dele estava cuidando dele, o menino só tinha quinze anos e estava tomando soro antivampirês, porque no sol dessa cidade não há vampiro que sobreviva, pena que ele nem curtiu a vida de vampiro.
Núcleo do dia: O nariz e a sua energia.

Branca de Leg - HDM - 02/12/2016

 Querido diário de bordo,
 Hoje os anjinhos estavam quietinhos, deu um apertinho no coração, mas revi alguns amiguinhos, fomos perseguidos pela tia da saia e pela tia da blusa rosa. Descobrimos que não tem copo colorido lá, só branco. Entramos na brinquedolândia, montamos um quebra cabeça, mas não terminamos, mas guardamos todas as peças. Passeamos pelos corredores e encontramos muitos flamenguistas e pessoas indo passear.
Núcleo do Dia: flores.

Lulu Babalu - HUT- 03/12/2016


 Oiii Lindoooo,


         Diário, que tempo louco, é greve, não é greve, é greve... AAAF. Nada resolve e eu aqui de refém, com saudade da minha casinha. Pelo menos atuar faz esquecer um pouco, e recebo recompensa em forma de amor. Hoje fui pro HU com meus migos Zeca Seta e a Branca de Leg, quanta loucura diário. Hj me senti em São Paulo, em plena 25 de março (aiiin sonnho, queria comprar muitas maquiagens lindas kkk), diário, oq tinha de gnt de lá nunca tinha visto. Tinha um pastor que deu testemunho, mt bonito a proposito, ele já tinha ficado internado lá, durante muito tempo, história um pouco conturbada e sem esperança, mas ele venceu todas as barreiras e agr volta lá para acompanhar sua mãe. Se emocionou ao contar isso pra gnt. E a gnt tbm. Jonas, amigo do meu amigo Zeca Seta, teve melhoras, ele ficou tão feliz. A irmã de Jonas tinha uma energia, que tô aqui leve, melhor comigo mesma. Terminamos esse momento lindo tirando altas fotíneas do meu grupi de hj. É massa como volto para casa de alma limpa e feliz...



Até a próxima, Diário. Bjos
Lulu Babalu :*

Zeca Seta, 03/12/2016, HU

De novo no Hospital Universitário!

A atuação de hoje contou com a presença das lindas Lulu Babalu e Branca de Leg. Foi lindo, de verdade! Encontramos pessoas de São Paulo, pastor com testemunho de vida e que TESTEMUNHO, pessoas de olhos verdes MUITAS PESSOAS DE OLHOS VERDES
Não podia deixar de falar de Jonas, que há pouco tempo estava em coma como disse aqui em diários anteriores e que agora já mexe e segundo a MARAVILHOSA acompanhante já está bem melhor!


Abraço do Zeca!


Zeca Seta, 02/12/2016, HDM


Hoje a comitiva foi menor: Zeca Seta e Branca de Leg!

A atuação hoje foi mais pelos corredores do que propriamente nos quartos e leitos. Encontramos vários pacientes, acompanhantes e mães pelos corredores, mas também tivemos alguns encontros nos leitos. Um encontro que me marcou bastante foi um garotinho que a priori não se interessou muito por nós, porém Branca e eu fomos tecendo ideias e histórias sobre ele e sobre o quarto e quando saimos ele já estava sorrindo bastante. O interessante é que nem sempre o diálogo será tão fácil, mas podemos fazer o que fazemos melhor, improvisar e ser os melhores do mundo naquilo que estamos fazendo.
No quarto de oncologia não ficamos muito tempo, só tinham 2 pacientes, com um nós atuamos bastante e a outra estava passando mal, infelizmente ;/



sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Michel Michelin - HU - 29/11/2016


Olá, pessoinhas!

Dessa vez eu, que vos fala, Zeca Seta que não cansa de mim, Lulu Babalove e Branca de Fofufura Leg fizemos a farra neste digníssimo hospital. E não fomos apenas nós a fazer farra, pois tinha um casal que relatou ter quebrado a cama de casa em um momento de amor (aquela carinha). Ela previa o futuro e ele era um poeta conquistador que me ensinou como conquistar a Lulu e eu nem precisava estar com ela pra ela quebrar a cama, né fofinha!?.
Lá também nos preparamos para o dia de Cosme e Damião, mas na falta de Damião, o Cosme nos falou de sua irmã, a Damiana. Infelizmente, era ela quem estava com as balas :( e acabamos sem. Na saída do quarto, ainda encontramos uma parede de fotógrafo e fizemos a farra!
Para além, percebemos que o hospital teve uma plantação de fofoqueiros só à espreita de contar tudo a todo mundo. Eu aguento!?

Um grande e fofo abraço do Michel.
Até a próxima!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Zeca Seta, 29/11/2016, 1º andar HU


Na atuação de hoje tivemos um casal maravilhoso, a vidente e o poeta, que revelaram até algumas de suas intimidades. Tivemos fuxiqueiros, tivemos de tudo. Foi lindo!





Bjs e até a próxima!



Michel Michelin - HU - 26/11/2016




"Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: 'Que tamanho tem o universo?' Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: 'O universo tem o tamanho do seu mundo'. Perturbada, ela novamente indagou: 'Que tamanho tem meu mundo?'. O pensador respondeu: 'Tem o tamanho dos seus sonhos'.
Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil. Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances. A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, faz dos idosos, jovens, e a ausência deles transforma milionários em mendigos faz dos jovens idosos. Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades."

"Sonhe!"

- Augusto Cury

Um grande e fofo abraço do Michel.
Até a próxima!

Michel Michelin - HU - 22/11/2016


Hoje eu vim para contar o quão maravilhoso foi esse dia (posso dizer que foi uma das melhores atuações da minha vida).
Começamos com uma discussão (ainda no quarto) sobre biscoitos de arroz vendidos no sinal (WHAT?) e não fomos só nós a desacreditar a coitada da Frida sobre o fato de ela fazer suas compras mensais enquanto está circulando de carro pela avenida. Inclusive eu tive que afirmar já ter comprado papel higiênico no sinal durante um momento de emergência (não me pergunte o qual).
No final do corredor, um casal nos alertou. Tem uma menina no quarto ao lado, ela pegou uma arma que tinha em casa e atirou no próprio pé. Receosos, entramos no quarto e nos deparamos com um momento de fofura extremo. Ela nos olhou, feliz. Não queria sentar para tomar seu suco, então precisamos resolver isso: sentamos todos em bancos invisíveis até que ela tomasse todo o suco (aaaaaai que dor nas pernas), ela ria. Com ela, um pobre ursinho de pelúcia acidentado e todo enfaixado.
Na cama ao lado, um adolescente parisiense mexia no celular. Sua mãe? Podre de rica, ao ponto de ir e voltar de Paris sempre que quisesse e dona da PORcaria toda, mas trocava o croissant (é assim que se escreve?) por um belo cuscuz e um bode assado (hum, que delícia!) e champanhe por suco de manga natural.
Agora, relatarei um momento mítico da TV brasileira, quando Eu, Frida, João e Branca adentramos o misterioso mundo do quarto dos homens. Em uma das camas, uma TV tecnologicamente improvisada sobre um pau de selfie tocava um arrocha e nós entramos no clima. Quando falei que era baiano e gostava da swingera, o digníssimo meteu o loko e botou a lata pra bater (eu me senti no carnaval de Salvador). Ele também dançava, deitado na cama, como se não houvesse amanhã, até que eu percebi que... ELE ESTAVA COM A BACIA QUEBRADA! Tá, foi surpreendente perceber que ainda assim ele estava dançando melhor que a Frida (brincadeira, amiguinha linda). Quando nos contou a história de como aquilo aconteceu, soubemos que ele estava carente, foi pra festa atrás de um xamego, mandou descer vários e vários baldinhos e no fim acabou esbaldeado na BR depois de um acidente de moto. Nossa surpresa? Ele disse que quem tava cuidando dele era a sua mulher - Ah, safado! Você é casado e foi atrás de xamego? - Não, a gente tava separado. Ah, o amor e os reencontros...
Não satisfeito em contar a própria história, contou a do vizinho de cama tímido e como ele enfiou sua moto na moto da Pomba, que ganhou esse apelido após voar vários metros no acidente e estar passando férias no andar de baixo do hospital...
Ei! Ela quer pedir uma coisa a vocês.
Era a mãe da menina nos chamando quando saímos do quarto. Eu fui, todo pimpão, falar com a menina.
O que você quer pedir?
Eu quero um nariz igual ao de vocês.
Que dor no coração... eu não tinha como dar um nariz a ela e aquilo me partiu de uma forma tão grande. Mas João me salvou!
Eu tenho um nariz reserva na mochila. Vamos pegar!
Corremos ao quarto, pegamos o nariz e voltamos. Ela já estava cabisbaixa quando entramos e lhe pedimos que fechasse os olhos. Em sua mão surgiu então o poderoso NARIZ! Que brilho maravilhoso aquele no seu olhar. Precisávamos aproveitar. Então, nos preparamos pra subir a energia e avisamos a ela que subisse o nariz quando contássemos até 10. E ela subiu. Estava linda e precisávamos batizá-la. Perguntei-lhe do que ela gostava e ela disse "de lasanha". Já era um bom começo. Botei minha imaginação à prova e disse: LUISA LASANHA! SIIIIIIIIM...

Pelos poderes a mim investidos pelos ancestrais clowns, eu te batizo, Luisa Lasanha!

"Como um olhar de criança.
Como é difícil por em palavras isentas os pensamentos.
Os pensamentos voam, loucamente, a mão é lenta demais para conseguir acompanhar o ritmo.
Sentir a intensidade do sentimento do outro junto ao seu. Passar o seu sentimento para que ele sinta junto ao dele."



Um grande e fofo abraço do Michel.
Até a próxima!