terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Marieta da Estampa - HUT - 18/12/2015

Hoje, última atuação do ano... A atuação começou legal e diferente desde a subida de energia. Não estávamos com celulares, logo começamos a cantar músicas e fazer um beat-box meio desajeitado que logo funcionou. Marieta, Anita e Toquinho estavam ali. Saímos como um pelotão, marchando -por motivos que são melhores se mantidos em segredo kkkk-. Toquinho e Anita seguiam os passos de Marieta que guiava o trio de melhores companheiros pelos corredores. Conversa vai, conversa vem, entramos em um quarto. Fomos conversando aos poucos nos entrosamos com todos.
Segue um diálogo ~baseado na minha fraca memória~
 "A minha sobrinha trabalha como palhaça, ela ganha 100 reais pela hora!" 
"Ah, mas por 100 reais a hora eu quero ser palhaça também!" 
"Ué, e você já não é palhaça?" 
"Palhaça? eu?" 
"Qual o nome de vocês?" 
"O meu é Marieta da Estampa, essa é Anita Pequenita e essa é Toquinho de Géris."
A senhora na outra cama entrou na conversa e falou:
"Toquinho? Valei-me!"
"Oxente, o que é que tem meu nome?"
E assim começou a batalha da senhorinha dizendo que o nome de Géris era o nome do "diabo" Hahahah "pode olhar na Bíblia, minha fia" e Géris dizendo que não, porque aquele era o nome dela mesmo. Conhecemos também um casal (que eles não leiam isso kkk) "a gente não é casal não, a gente é amigo. Ela nem de homem gosta." Esse tal casal e essas senhoras serão meu núcleo do dia. Obrigada pelas risadas e pela "porta aberta". 

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Tatá la Bokita -HUT- 01/12/2015




O que falar desse diário que esqueci de postar? hahaha!
Desculpa, gente. As semanas que passaram foram bem corridas, fiquei sem atuar e acabei esquecendo de postar algo sobre a última atuação. É ruim escrever depois de tanto. Juro que não deixarei mais isso acontecer. Porém, não esqueço da Amélia, uma senhora que tinha levado um queda no banheiro, estava sem poder se mexer, sem fazer estripulias, mas nos recebeu de uma forma tão carinhosa. Me abraçou, me beijou, pegou na minha mão e agradeceu de todos as formas, sendo que eu que fico agradecida por eles me proporcionarem em tão pouco tempo um leque de aprendizados, uma nova forma de enxergar a vida e por, principalmente, me fazer agradecer por tudo que tenho, que sou e que conquistei.
Resumo da atuação:
"Ai, meu Deus, que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher."   

E ela repetiu isso várias vezes. E eu aprendi, né?


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Pedrinho Palito - Maternidade de Juazeiro - 14.12.2015

Hoje começarei meu diário com uma ilustre frase (que acho até que todos conhecem).

"O nariz do palhaço é a menor máscara do mundo, a que menos esconde e a que mais revela." Luís Otávio Burnie

Pois bem, e essa frase ai de dizer muito sobre essa atuação.
Chegamos eu e Jess no hospital como um belo dia qualquer, subimos a escada pra irmos trocar de roupa, bla bla, conversa vai conversa vem, antes do auditório tem umas 4 mulheres sentadas lá perto da janela e 1 baby, normal, super natural..... 
Sai do auditório Pedrinho Palito e Suzana Caçarola e vão conversar com essas garotas, e de boa a conversa bla bla, e uma delas grudada no celular, inquieta, quem são elas? quem são elas/?

Enzo arrudiado de mulheres. Parte II

Então eram elas, a mãe, a tia, a avó e a madrinha, elas são bem unidas né? e a conversa se tornou a ser: quem é Pedrinho Palito? "aonde ele vive?", "onde ele mora?", "ele ja foi dançar lá", "é do SESC", "vou achar o Facebook dele aqui"; OMG que tantos questionamentos...
Nessas horas da vontade de descer a máscara e sair correndo, não sou eu, quem ? BRINCADEIRA. mas ao final do dia fiquei com essa frase na cabeça e vi como ela faz bastante sentido na vida.

PS.: ao final da atuação elas ainda estavam lá, Waguinho e Jess foram lá conversar com elas, responder algumas perguntas do projeto, da vida de fora de Pedrinho, e foi bom reencontra-las e saber como tocamos na vida de cada um.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Suzana Caçarola, Maternidade, 14/12/15

Hoje atuamos só eu e Pedrinho. Encontramos Enzo e sua família novamente e foi meio estranho em algumas partes, mas foi legal ser reconhecida e meio que já ter uma história com aquele pessoal. Decidimos ir pra ala infantil, já que os corredores, tão conhecidos por nós, estavam um pouco vazios. Me surpreendi, pois sempre travei um pouco quando íamos pra lá, mas dessa vez seguimos uma linha diferente e conseguimos, mesmo que indiretamente chegar às crianças, surgindo alguns jogos legais e ainda ganhei um abraço de uma menininha linda no final. Enfim, hoje foi um pouco mais curta nossa atuação, mas foi legal, espero ter mais surpresas boas.
Até a próxima aventura!

Lilica Amendoim- Maternidade de Juazeiro- 10/12/15

Na primeira atuação pós aprofundamento... *-*
A ansiedade pra ver se tudo que foi tocado e renascido nesse caminho não ia se perder e se mostraria nessa nova atuação. Sobe energia, passa pelo portal e...
Pés no chão, enraizamento teve uma conotação de pisar em solo seguro, de se sentir em casa, foi uma atuação em que percebi o quanto a Maternidade se fez um lar, uma acolhida na construção do meu caminho... Sempre me questionei: será que as pessoas tem que me reconhecer ou tenho que proteger minha identidade secreta? (risos) E elas reconhecem, te cumprimentam, como Lilica, como Isabela, por que no final é uma coisa só, já reconhecem porque é familiar... UPI é cativar no encontro do inesperado, sem hora marcada, mas é também os laços que se constroem em cada novo reencontro, pegar um bebê no colo e imaginar daqui a alguns anos quem será essa criança e torcer pra que ela nunca esqueça da criança dela, assim como eu busco não esquecer da criança minha que trago aqui comigo, da ponta do nariz ao coração...

domingo, 13 de dezembro de 2015

Suzana Caçarola, Maternidade, 07/12/15


Foi um dia de reencontros para mim, com Socorro e dona Almira (aquela dos pães), foi uma festa só, Socorro até disse que tava com saudade de mim e fora os gritinhos de alegria meus e de dona Almira. Foi um dia de conhecer gente nova também, meus companheiros me apresentaram a linda Bela (hehehehe), pense numa pessoa iluminada e cheia de alegria pra dar. Além disso conhecemos Enzo (esse lindinho da foto) e as gerações de mulheres da sua família, inclusive a tia que manjava dos partos. Teve também a mulher que escutava tudo com o copo mágico dela e a outra que teve que induzir o parto, mas que foi super simpática com a gente, assim como sua irmã. E teve muitas fotos. Enfim, por mais que tenha sido um dia difícil para mim, valeu a pena, foi lindo! 
É isso, até a próxima aventura!!
Xero

Bartolomeu Barbudo – Hospital Dom Malan – 12/12/2015




Essa foi uma atuação que valeu por uma sessão de academia. Mal tinha acabado de vestir meu figurino e já tava suado. A recepcionista até disse que eu parecia um sorvete derretendo. Respondi “Porque tou gostoso, né?”. O primeiro encontro no hospital já mostrou um Bartolomeu rico, milionário, formal, elegante (afinal, gravata na cabeça é um traço de fineza rara), um Bartolomeu que chegou pronto para comprar o hospital e queria falar com o dono. Como ele não estava porque nos disseram que ele estava de férias no Caribe, eu tive que contratar os funcionários um por um. Chamei logo a recepcionista para ser a minha vice-presidente, com salário de 15 mil reais semanais, 4 horas diárias, e com direito a 13º, 14º e 15º salários. Ela aceitou, e depois disso partimos para contratar novas pessoas.
 
Eu estava com saudade da ala pediátrica. Eu estava com saudade de começar jogos devagarzinho, pela janela, de ver os rostos curiosos das pessoas que se perguntam o que está acontecendo. Por isso, não tive vergonha de conduzir a linda da Cassandra Paçoca pra lá.
 
O primeiro quarto deu o tom da atuação inteira. Um detalhezinho que eu gostei desse primeiro quarto foi que eu consegui estabelecer contato justamente com a minha falta de idéias de criar um jogo: “Gente, o que se faz quando tá todo mundo olhando pra gente? Eu não sei, fico com vergonha, todo vermelho, olha só meu nariz como tá!”. Cassandra não perdeu tempo: tomou a frente, e pediu pra uma das meninas fazer tranças no cabelo dela. E aí começou: Cassandra feliz com o cabelo novo, pensando até em pintar, e aí fizemos uma enquete no quarto de enfermaria inteiro sobre qual deveria ser a nova cor: e acabou que o roxo ganhou! Assim, uma cor discreta. Conhecemos neste quarto também uma menina espiã-agente secreta, que tinha códigos de segurança ultra secretos escritos num adesivo que estava colado nas costas da mão. Combinamos nossas táticas secretas para realizar os planos secretos do governo. E então conhecemos a Elza. Foi aí que estabelecemos o jogo do Frozen que tomou conta da atuação inteira. Tinha a Elza, a Ana, a Aninha, o Olaf (o Olaf‼!), eu de Rena e a Cassandra como a Contadora de Histórias.
 
Com esse jogo, rodamos vários quartos. Conhecemos até um menino que virou a cenoura do Olaf porque estava todo de laranja. Fomos até a cozinha nos apresentando. Tivemos que ir pra lá porque a rena tava com fome e gosta de cenoura, e não podia comer o nariz do Olaf. O pessoal da cozinha entrou no jogo também e foram até descascar uma cenoura pra gente. E o medo começou a bater: galera, eu não gosto de cenoura! Eu já tava ficando ansioso porque achei que ia ter que comer cenoura, e meu deus, eu não queria! Felizmente, chegou uma enfermeira nos avisando que uma das crianças tinha que voltar pro quarto para tomar uma medicação. E o alívio bateu: “Ufa, escapei da cenoura.” Nos despedimos do pessoal da cozinha e voltamos todos pro quarto, e eu mais feliz ainda por escapar da cenoura. Mas não é que a moça da cozinha vem pra ala pediátrica com uma cenoura descascada pra gente? E ainda num saquinho! Eu pensei, “Pronto lascou, não tem pra onde fugir agora, vou ter que comer a danada da cenoura”. E não podia fugir não, eu pensei que o palhaço tem que dar o exemplo e comer as saladas. Tive que recorrer à malandragem: “Pois é galera, vamos todos comer essa cenoura aqui, é o presente da rena pra todo mundo do Frozen”. Só quem aceitou a cenoura foi o Olaf (um lindo!) e a Cassandra. E lá fui eu, dei uma mordida na cenoura com toda a teatralidade, com todo gosto que eu pude fingir ter, hahaha. “Hmmmm, que delícia”. 

http://media-cache-ec0.pinimg.com/736x/2a/54/0f/2a540f2b4e0bcf52f27b9e6d90f50a72.jpgGostei de todo mundo que encontrei na atuação. Mas o Olaf me marcou especialmente. Fiquei feliz que ele teve alta no mesmo dia. A companhia de Cassandra foi fundamental pra levantar meu ânimo em todos os momentos que precisei, em todos os momentos que eu não sabia o que fazer, é a melhor companheira.

 

sábado, 12 de dezembro de 2015

Diário de bordo HDM- Cassandra Paçoca 12/12/2015

Acabei de atuar, corpo ainda tá quente e um pouco suado mas as memórias estão fresquinhas. Passadas quase duas semanas sem atuar,acordei com o telefonema de Dudu, pensei:"Caramba, tô muito atrasada", tomei um café rápido e me vesti correndo e lá estava eu para dar o melhor de mim. Não vou mentir que sempre que atuo bate aquela preguiça, aquela energia baixa, e na verdade hoje em especial estava indisposta por acontecimentos externos ao projeto, não posso negar que não queria atuar.
Nos trocamos ao som de "Eye of the tiger ", adoro o playlist do Dudu, o cara tem cada som divertido, tem de tudo. Mesmo levantando o nariz, ainda não tava feliz...Dudu, agora como Bartolomeu, começou puxando o jogo, eu não entrava, tava empacada mesmo, apenas deixei Bartolomeu conduzir aquela dança em que ele era muito rico e iria comprar o hospital e estava contratando o pessoal, e lá fomos nós atrás da mão de obra.
Já estava meio em baixa, mas não podia deixar transparecer. Quando penso que não Dudu estava nos levando a ala da pediatria, "Pronto...Ferrou de Vez ", este foi o pensamento. Não que eu não goste de crianças, mas tenho dificuldade em atuar com elas, elas não querem te agradar e nem vão jogar com você por educação, elas se entregam de verdade, uma verdade que assusta, porque tudo pode terminar uma grande merda ou um grande sucesso e eu não sei a fórmula desta variável. Sem contar que precisamos estar 100% presentes e com energia alta (como já disse...hoje eu acordei meio na bad), logo, tudo poderia dar errado...
Não sei em que momento a coisa começou a andar, que eu parei de pensar e simplesmente comecei a entrar no universo daquelas crianças, apenas sei que naquele instante me tornei a contadora de história de lindas princesas: Adriana tão linda e simpática, me cativou com aquele sorriso, a chamei de Ana; Juliana, uma menina muito linda que me fez pensar na doce Beatriz, branquinha, cabelo castanho e com seus 7 anos, nesta hora meu coração deu uma apertada... resolvi chamar de Elza, José Henrique, a criança mais linda e doce que me deparei ao longo destes quase 2 anos de atuação, lógico que ele iria ser Olaf; a pequenina Duda que me deixou cativar e ser cativada pela doçura e inocência de criança ela tinha que se chamar Ana, mas ela seria a Aninha por ela ser pequenininha, Pedro apareceu correndo todo de laranja, lógico que ele seria o nariz do Olaf  que é uma cenoura; por fim bartolomeu que seria a rena- Sven pelo seu nariz redondo.
Foi uma atuação mágica de leva-los a cozinha e até, acreditem se quiser, conseguimos uma cenoura de verdade do hospital, estava tão docinha *-*
O pior mesmo foi a despedida, deu um abraço quentinho no nosso Olaf, a pequena Duda não queria me soltar e eu não queria solta-la, vê-la chorar pela nossa ida corta o coração.
Hoje venci um dos meus maiores obstáculos na UPI: atuar com crianças! Obrigada de coração a todas elas por me fazer lembrar o quão bom é pensar como criança, sorrir como criança e ser leve como criança.
Com carinho,
Cassandra Paçoca.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Vanda Lavanda, M. de Juazeiro, 10.12.15

Primeira atuação após o aprofundamento.
Atuação no dia do palhaço.
Quanta responsabilidade, não sei, me encontrava assim.

Foi um encontro cheio de bonecos e bonecas, de verdade ou não.
Um encontro cheio de amor e de presentes... de Deus.
Um encontro onde meu coração contemplou tanta doçura e cuidado em mães, companheiros, avós, amigos, enfermeiras...
Aquela maternidade estava inquieta,  cheia e cercada... de amor. Sim, de amor.
Eu e Lilica saímos a procura de um boneco para nós, já que agora no fim de ano todo mundo estava ganhando presentes (de Deus) e que todos esses eram bonecos. Queríamos os nossos!
Pedíamos, conversávamos, fazíamos barganha, mas nada servia. Toda aquela mulherada e todos seus companheiros não desgrudavam dos bonecos (as).
Um pai que não largava seu bonequinho disse que não poderia nos presentear com o seu porque aquele já era dele e de sua companheira e  mesmo sendo tão novo o seu presente pude perceber que aquele pai não desgrudaria daquele bonequinho por NADA.
Era lindo, foi lindo poder ver como ele cuidava daquele boneco. Tinha um toque suave, uma leveza e muito cuidado ao passar a mão nos novos e finos fios cabelos de sua cabeça.
Assim como foi lindo também notar aquela mãe e companheira observando todo aquele cuidado entre pai e filho e a perceber cheia de  amor e ternura no olhar.

Saímos sem bonecos(as), mas vivemos muito amor naquela tarde.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Pedrinho Palito – Maternidade de Juazeiro – 07.12.2015

Eae diário , tudo jóia? Bem, hoje fomos atuar sabe naquela energia depois de um lindo aprofundamento com Neto, estava eu lá com aquilo na cabeça “cristais de água, pé enraizado, estar tudo bem”, até a música escutou uma música. Então tínhamos de tudo pra aquela atuação dar certo né?

Contudo eu resumo a atuação a esse encontro lindo com o Enzo.




Então esse lindo baby que a mãe pediu pra tirarmos uma foto, que eu quase infartava pra tirar a foto, sem saber como pegar ou reagir a isso até que passei pra mina companheiro e fiquei apreensivo até o fim da foto. Pois bem, geralmente nas visitas quando chegamos no quarto tem a mãe e um bebê, nesse caso tina a mãe, a avó (que não teve coragem de ver o parto), a tia (que não teve como ir na hora do parto), e a madrinha (que foi a que conseguiu ir para o parto e ajudar a cunhada), ô menino ra ser arrudiado de mulher.

PS.: Waguinho chega em casa e abre o seu Facebook, o que tem lá? essa linda foto. WHAT!? pois é, quantas fotos não tiramos no decorrer dos corredores desses hospitais e nunca mais a vimos, e essa elas conseguiram me encontrar no Face, foi a tia que me marcou, como ela me encontrou? Num sei só sei que foi assim. 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

08 de dezembro de 2015, Maternidade Juazeiro.

Hoje meu diário vai ser no dia pra compeçar os outros e mestre Waguinho parar de brigar comigo! kkk
Chegamos ao hospital e Waguinho e Jeh já começaram a me fazer inveja porque não participei do aprofundamento! :(
Essa atuação me marcou bastante. Além de ter sido a primeira vez que atuei "ceguinha" (não consegui colocar a lente e tenho 5,5 de miopia). tiveram momentos lindos, muitos encontros e reencontros.
Levantamos o nariz ao som de "Happy" e logo fizemos um brinde com a água de uma garrafa que estava ali conosco e acompanhou todo aquele momento de energia. Saímos do quarto e logo começou a conversa com uma moça 'ouvidora' da conversa alheia que sabia sobre tudo o que se passava no hospital kkk mas nossa conversa foi interrompida com a chegada de uma senhora carregando um ventilador rosa que estava perdida. Precisavamos encontrar sua filha que tinha acabado de parir! Pergunta pra um, pergunta pra outro...achamos! A senhora foi entregue na porta do quarto que era pra não se perder de novo! 
No quarto ao lado estava a Ana Julia doida pra sair da barriga da mãe e não tinha como! Lá vai a gente aprender sobre indução de parto. Mas o pai chegou pra nos salvar do assunto! Agora tinhamos que aprovar o ventilador turbo que ele tinha comprado! APROVADÍSSIMO! E lá vai a tia querer tirar foto! E lá vem a famosa Socorro Help dar susto na gente (carinhosa como um espinho kkk), mas acho que gostou de Palitinho porque ele ganhou até abraço. E lá vem Roberta pedindo pra a gente ir no quarto 01 pra tirar foto com Enzo! Ahhh, o Enzo! A coisa mais linda! Não queria mais sair dali de tão encantada que estava com aquela criaturinha de apenas um dia! E ele carregou a avó, a tia, a tia avó, o periquito e o papagaio pra cuidar dele kkk Conversa boa com elas e as outras duas pacientes do quarto! Mas vamos rodar...
Passamos pela área infantil e sentamos pra descansar as pernas. Logo chega a Nicole de cinco meses dormindo no braço da vovó, com sua tinha de só nove anos e sua mãe que era mais palito que o Pedrinho. A conversa com a Nicole foi séria pra ela deixar de gula e parar de emagrecer tanto a mamãe! kkk
Fizemos mais uma amiga da limpeza que nos diz o paradeiro de Bela. Lá vamos atras dela na lavanderia e de brinde ainda encontramos a "mulher dos pães" que logo reconheceu a Suzana e fez uma festa.

Saí de lá com o coração sorrindo

Vivi Manteiguinha - HU - 04/12/2015

Mais uma sexta e mais surpresas na atuação; só posso dizer que estou me divertindo muito, ganhei companheiras maravilhosas. Melhor impossível. Nós ganhamos convite para bolo de chocolate, conhecemos meu amorzinho, uma desenhista de primeira; um cozinheiro nato; reencontramos com Flash e sua mãe, e a mãe da garotinha mais esperta que existe, que quer virar a mulher-aranha escalando as cadeiras. Isabel Decibel ganhou dicas de como desencalhar e foi atualizada dos solteiros cobiçados. Feliponga Queixo-Fino ganhou vários abraços quentinhos e eu pude participar de cada momentinho daquela atuação. A cada vez me sinto mais a vontade e mais acolhida, pensei que estaria bem enferrujada depois de um tempão sem atuar; mas é como andar de bicicleta, depois que você aprende só é  um empurrãozinho. Eu já recebi o meu e espero que as jornadas daqui pra frente só tendam a me trazer coisas muito boas e que eu possa levar energias positivas e tocar aqueles que eu entre contato. E que a felicidade que eu sinto seja propagada pelos quatro cantos do HU. 

Marieta da Estampa, HUT, 04/12/15.

Dia bem corrido. Aula até às 16h, atuação às 17h e Aprofundamento da UPI das 19:00 às 22:00. Hoje foi minha primeira atuação com Aninha Ceres e Bruninha juntas. Nos maquiamos junto com Lua, Luma e Brendinha. Subimos a energia no maior estilo Elsa cantando let it go e assim começou.
Larissa.


 Nos teletransportamos para o andar de cima e por lá ficamos. Primeiro tentamos achar um lugar que vendesse obsoleto com calda de chocolate. Podia até ser sem calda, MAS VOCÊS JÁ IMAGINARAM QUE DELÍCIA QUE DEVE SER com a calda de chocolate? *o* Depois fizemos uma caça ao quarto com ventilador, nos sentimos no titanic na cena em que Jack e Rose estão olhando pro mar com os cabelos ao vendo (Yooooou're heeeeeeeere, there's noooooooothing I feeeeearrrr... canta/) procuramos cadeiras de sol, andamos conversando pelos corredores. Seu Tassi (Tassiachando) super esperto sabia toda a tabuada! Sabe mais de matemática que eu. Nesse mesmo quarto pude demostrar meus dons de luta, lutando muay thai com uma mulher (que realmente treinava muay thai). No fim entramos em um quarto que só tinha mulheres e se já nos sentíamos em casa, lá não foi diferente. Fizemos fisioterapia mental, conversamos sobre as fofocas do hospital e no fim fizemos uma oração pela recuperação de todos à pedido de uma das senhoras que lá estavam. Achei lindo e bem tocante, saí de lá bem mais leve. Estava fazendo muito calor nesse dia, estávamos morrendo de sede e procurávamos por água. Pensamos em nos teletransportar de volta para o outro andar, mas Anita teve uma ideia melhor. Pegamos uns Testrálios, que são uns cavalos invisíveis de Harry Potter -Toquinho pegou um pôney, pq né? kkkk-, que só Anita enxergava e assim conseguimos voltar pro outro andar super rápido. Se eu tinha alguma dúvida de que Anita e Toquinho eram as melhores companheiras do mundo, essa dúvida já foi sanada.  
Marieta.

Catarina Polenta - HUT - 02/12/15


Sobre ter a melhor companheira do mundo. Sobre olhares e encontros mesmo sem nariz. Hoje só posso demonstrar minha gratidão. Malagui Magaleta <3 p="">


Catarina Polenta.




Magali Malagueta, HU, 02/12/15

 Do moço do teto do elevador que exige privacidade pra fazer seu serviço, ao cuspidor de balas que causam estrago a quem as recebe, passando pelo sala das divertidas senhoras com seus travesseiros exclusivos, amimadamente envolvidas pelo clima de "xuxexo" da Xuxa, fugindo do calor e das moças de branco que sempreeee insistem em assustar com seus objetos pontiagudos, e o resgate da nossa bagagem, que não levava nenhum órgão contrabandeado ou coisa do tipo... Assim foram se dando os momentos de atuação, da brincadeira como forma de relaçãoda metáfora como explicação, do riso como aproximação. A companheira, a melhor.A energia lá em cima. O "que pena" também se deu, mas não superou o "que bom". E que venham as próximas... 




23 de novembro de 2015, Maternidade Juazeiro

Nesse dia fomos eu e meu Palitinho lindo! Lá vamos nós atuar! Pela primeira vez vamos pegar a chave sozinhos, porque é sempre a Suzana Caçarola que pega e a gente fica só de butuca. PERAÊ! A chave não estava lá? Duas meninas da palhaço terapia já pegaram e ainda não devolveram? Mas ninguém do nosso projeto atua lá além da gente! Será alguém de outro projeto? o.O  ai ai ai! "Moça, deixa a gente subir pra ver quem é?". Lá vamos nós. Bate na porta. Tensão. "Pode entrar!". A porta trancada. Mais tensão. E quando abre...lá estavam as bonitas! kkkkk Wanda e Bela!
Decidimos atuar por onde nossas companheiras não passaram. Ainda chocada com algumas situações do hospital, mas dessa vez feliz em ver a compaixão de uma mulher como acompanhante de uma conhecida da igreja, do cuidado da avó com sua neta (uma criança, meu Deus!) que tinha tido um bebê, e, principalmente, a alegria contagiante de Bela, uma funcionária da limpeza que por onde passava levantava a energia, arrancava sorrisos. Pessoas como Bela tem um dom, são pessoas iluminadas que têm um proposito de estarem aonde estão. Então, a essas pessoas, o meu MUITO OBRIGADA por existirem!
16 de novembro de 2015, Maternidade Juazeiro

Chiquita Rosa Choque e Suzana Caçarola sozinhas na segunda atuação. Muita ansiedade novamente. Foi uma atuação de muita escuta e, pessoalmente, muita revolta com o sistema de saúde. Pessoas engasgadas que precisavam colocar pra fora o que estavam sentindo, o que estavam passando! E como donas do hospital tinhamos que fazer alguma coisa. "Fala com o enfermeiro chefe". Pera ai, ele está de chinelo? Leva "bronca" das donas e com arrogância tenta se justificar. Enfermeiro sem farda pegando recém nascido. Risco de infecção? Desabafo de pacientes que passaram dias sem comer nem beber água para fazer a cezária que, por falta de anestesista, foi adiada por três dias. Outros que viram mães parindo nos quartos e corredores. Indignada, é como me sinto. E aí se evidencia o nosso papel social nesses espaços, de tentar fazer esses profissionais refletirem. Sei que o governo não ajuda, que deve ser difícil para muitos deles também, mas não dá pra assistir a população passar por essas situações e ficarmos calados né?
No geral, apesar do coração partido com esses relatos, gostei da atuação. Senti que conseguimos interagir com o grupo e não apenas focalizar em uma ou duas pessoas.
Isso é tudo pessoal.

Diário atrasado. Desculpa :(

sábado, 5 de dezembro de 2015

Anita Pequenita, HUT, 04/12/2015

Aparatamos eu, Toquinho e Marieta, aparatamos do segundo andar, atras de uma chave de um portal que dava diretamente no terceiro andar (subimos as escadas de olhos fechados, na triste realidade). Magicamente, literalmente, aparecemos no terceiro andar e dai começamos nossa busca implacável (continuará tendo referencias de filmes simmm) ao encontro um obsoleto com calda de chocolate, que deve ser uma delicia!
Não achamos nosso obsoleto mas encontramos dona Lu, que era ryca e poderoza e nós convidou para sua casa na praia com ar condicionado dentro dela todinha. Lu também nós relembrou do Jack e da Rose do Titanic e nós decidimos que morreríamos era de felicidade ao cairmos num oceano congelado com o calor que tá tendo aqui.
Encontramos um quarto também que tinha um senhor muito desconfiado que dizia que iria responder a nossa simples pergunta se dependesse de um monte de coisa, a nossa pergunta era só onde arrumávamos ventiladores. No mesmo quarto encontramos o senhor Tasi, Tasi achando, que se achava maravilhoso e ainda por cima era professor de matemática e além do nos ensinar a tabuada também nós explicou que 7x3 era a mesma coisa de 3x7 (nunca tinha olhado por esse ângulo). No mesmo quarto ainda (tinha muita gente no quarto), descobrimos que uma irmã que fazia muay thai tinha dado uma surra tão grande no irmão que ele foi parar no hospital, e ela aproveitou e nós ensinou alguns golpes.
Achamos o quarto da fofoca do andar, que era cheio de mulheres que para nós enrolar resolveram rezar e fizemos um grande circulo de mãos dadas e rezamos com todas elas, até as que estavam deitadas e não podiam levantar. Além do quarto ser da fofoca era o quarto do amor também (que meigo) porque aquelas mulheres estavam todas apaixonadas por seus amores.
Morremos de sede e ninguém nos deu sequer um copo porque a crise está grande dai encontramos uns Testrálios, aqueles cavalos voadores do Harry Potter que é invisível para quem nunca teve um encontro com a morte, e saímos voando para o segundo andar, onde tudo começou.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

01/12/2015 - HUT - Romeu Cuscuz


Começo de dezembro com surpresa!
Iniciamos o ultimo mes do ano com um ótimo bate papo
e nem esperavamos que teriamos encontros tão significantes.
Conhecemos 2 soldados, uma senhora teimosa e a surpresa da noite: O Sr. Nivaldo.
Sei que dificilmente encontraremos o Seu Nivaldo por aí, mas ele deixou sua marca.
Brincou, sorriu e nos iluminou.
Ponto alto no início do último mês do ano.
Que o ano feche cheio de pontos altos!!
PS: Salete/Gaby -> EHUAHEAUHEAEA Me fez rir mtoo!!! =P