Querido diário de bordo, vc não vai suportar a de hoje! Cinco pessoas no setor,
simplesmente um estouro, tinha tudo pra dá rolo! Mas a gente conseguiu dá conta.
Não sei se da energia da Duracell, mas que foi maravilhoso atuar com ela foi! Muitos
estímulos legais, estou podendo rever tudo que a gente aprendeu nas oficinas na prática,
as partes boas e os PENSS!!! Mas estamos sempre como na vida crescendo. Estou
descobrindo bastantes coisas legais sobre a Mametuba, se ela tem voz ou não, por
exemplo. Mas pra mim o que continua e o que sempre vai continuar me motivando
a estar no projeto é a recepção maravilhosa daquelas pessoas lindas obras de Deus.
Os abraços, beijos, muitas compram o jogo sabe, e é maravilhoso, é como se no olhar
delas vc pudesse decifrar: “Vai em frente, a gente acredita em vocês”, e como se nós
respondêssemos com tudo que há em nós” A gente também acredita muito em vocês”.
Quero guardar isso pra sempre, quero continuar, quero que a nossa família cresça,
sou muito feliz por ser clown, a máscara que menos esconde e que mais revela, é
exatamente isso! Meus companheiros lindos, amo muito vocês! BRILHANTES!
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
O diário de Nina, 09.11.2011
09/11/11
Hoje, estava absurdamente, amplamente, decididamente empolgada com a atuação e com o que estava por vir. Houveram alguns problemas, então a equipe inicial não atuou. Restando dos bravos combatentes somente eu e Vits, encarnada de Duracell. Wagner, inicialmente, foi nosso acessor e câmera-man. Hoje, diferente de tudo que já havíamos feito na nossa pequena e, ao mesmo tempo, grandiosa história no hospital de traumas, atuamos nas salas de emergência. Lá no térreo, onde as macas ficam no corredor (ora, tinha que honrar a imagem do hospital público, né?! ¬¬’ – Mas estava tudo limpinho. hehe). Desculpem-me quem se sentir ofendido, mas a equipe de enfermeiros e médicos de lá da emergência são simplesmente super ultra bacanas. Diferente de algumas personalidades que encontramos andares acima.
MAAAAS vamos lá:
Eu e Vits trocamos de roupa lá no andar de cima e numa missão impossível, descemos as escadas, cruzamos corredores e finalmente encontramos o tesouro perdido. Sim, a sala de emergência é um tesouro! FANTÁSTICO!
Lógico que eu estava com medo de dar a mesma porcaria da semana passada, mas, Deus é muito bom, e a galera lá, de noite e sem sono, também é. Olha, foi ótimo presenciar pequenos milagres. Tentamos fazer um desfile porque tinha muita gente arrumada lá. Mas, veja você, não deu muito certo. Pula! Fazendo uns rirem e outros falarem foi magnífico. E assim ficamos um tempo, enquanto Wagner nos seguia com a câmera.
Sala de espera. A primeira coisa que notei na sala de espera foi um senhor tentando calçar a sandália na cabeça, então já que ele queria tanto um adereço exótico, disse que emprestaria meu laço. Ele disse que não, que era de mulher. Então tá... haha Mas ele era lindo! Super fofo!
Logo depois, encontrei um cara igual ao Tim Maia e lógico, fizemos na sala de espera uma reunião para íntimos, com Nina Chorumela e a enfermeira nos vocais homenageando tão grandioso ídolo! Depois de curtir um show de Tim, bate aquela carência, então me sentindo muito só, fui em busca de um namorado. Foi muito bom ver todas aquelas pessoas comprando o jogo e me indicando possíveis namorados e maridos. Como eu atirava para todos os lados, a moça lá, toda se querendo, veio dizer que eu estava muito bandida. E imitando Valéria Vasquez soltei aquele HUHR e : -tira o olho que aquele bofe é meu!
E alcoviteira que era, começou a enfernizar para que Wagner ficasse comigo. Owww, aquele pão. Ops, pão não... aquela padaria inteira! Levando um nariz reserva e mesmo sem maquiagem Zeca Manivela entra em cena. Foi lindo e mágico. Todos ficaram surpresos e riram de satisfação (posso dizer porque tava lá) quando viram aquele estudante sério, recatado sair e dar lugar a um palhaço meio moleque, meio atrevido e completamente lento. :D
Vamos ao casamento! Foi uma tortura, muitas mulheres no recinto dando em cima do meu noivo! Mas casamos mesmo assim, com a benção de Tim Maia e os aplausos dos convidados.
Lisbela foi a dama de honra que se perdeu enquanto Nina e Zeca partiam para a lua de mel. Tivemos que voltar, não podíamos deixar aquela incontrolável sozinha. E daí acabou que ela nos acompanhou nos nossos momentos íntimos (UI!).
Hoje, saí renovada. E cada vez mais, tenho sérias dúvidas sobre quem ajuda quem no hospital. E só tenho que agradecer a Deus por ser palhaça. Esses encontros são inestimáveis e magníficos. Lindos de ver, de se viver. J
o diário de Nina, 03.11.11
Definitivamente não foi um dia bom. Apesar, de verdade, das minhas companheiras Ana Vits e Ana Karla estarem fabulosas. Então, falando por mim, odiei minha atuação. Já era pertinho do almoço quando fomos (não é um horário bom para se atuar – a maioria das pessoas estava dormindo ou sem saco pra fazer a social (haha)). Pois é, começamos o aquecimente, breve porque acabamos demorando para nos vestirmos e conversando com os enfermeiros, e saímos para atuar nos quartos.
Terrível. De verdade! Ninguém comprava o jogo e foi assim nos três primeiros quartos. Tedioso! A gente tentou, mas não dá pra jogar sem eles. A verdade é que nós, palhaços, não fazemos a festa, os pacientes fazem e a gente só aproveita.
Somente um quarto entrou no jogo. Um certo rapaz, tinha um soluço que não parava e após um susto, o soluço foi embora ... por alguns minutos, mas foi embora!
Já perto de irmos embora, passei mal. E como foi terrível a sensação de estar realmente mal, vendo tudo girar no meio da atuação. Fiquei pensando nos pacientes ali, nas camas, me vendo caída e desfalecida. Não dava para deixar a peteca cair naquele momento. Não dava mesmo. Então. Estragando a brincadeira das meninas, inventei outro jogo para que a gente saisse dali e pudéssemos descer os narizes sem maiores complicações.
E foi isso. Um dia péssimo, uma atuação péssima, jogos mornos. Mas, palhaço que é palhaço não desiste nunca. E outros dias, melhores e mais coloridos e enfeitados de sorrisos virão. Por esses dias, me ponho novamente de pé e vou à luta com meu nariz, com meu laço e, mais que tudo, com a esperança de algo maravilhoso acontecer. Porque sempre acontece, mas hoje, não fui capaz de perceber o pequeno milagre diante de mim.
Nina/Manú
26.10.2011
Diário de bordo – 26/10
Volto aquele hospital, que já foi hotel, palco de shows, ginásio de esportes, etc... para mais uma
sessão de terapia. Não uma terapia para os pacientes, embora Chico seja graduado em Besteirologia
Terapêutica e especializado em Clínica Palhaciva, mas uma terapia para o próprio Felipe. (Nota:
Escrever sobre si na terceira pessoa e se confundir com um personagem de nome engraçado é sinal
de loucura) São momentos únicos vividos em cada atuação, e lá estava eu para mais uma. Com
Rosinha e Jujuba, minhas expectativas eram grandes, pois meio que já estava entendendo Chico
(Nota: esquizofrenia). Em meio a tantos jogos, um jogador particularmente me chamou a atenção,
pois conseguia ser fotógrafo de desfile de moda, comentarista de moda, cantor de ópera junto Chico
Pavarotti, entre outras coisas doidas. Comprou todos os nossos jogos e ainda vendem vários outros
e nós compramos, ou seja, se aproveitou do nosso lado jogoterialista (jogo+materialista). Mas teve
outras vendedoras de jogos.... que era tanto estímulo que.... e acabamos sendo perseguidos e......
enfim, há os dois lados da moeda: houve muita aceitação por parte das duas meninas/vendedoras de
jogos/”perseguidoras” e acabamos vivenciando um momento importante para elas; porém, houve
muitos estímulos e nossos jogos se perdiam em meio aos estímulos delas e toda essa situação era
difícil de se presenciar. Mas considero mais um momento de aprendizado e fortalecimento para
Chico Esticado, que firme e forte cresce com seus irmãos e irmãs e primos gêmeos.
Volto aquele hospital, que já foi hotel, palco de shows, ginásio de esportes, etc... para mais uma
sessão de terapia. Não uma terapia para os pacientes, embora Chico seja graduado em Besteirologia
Terapêutica e especializado em Clínica Palhaciva, mas uma terapia para o próprio Felipe. (Nota:
Escrever sobre si na terceira pessoa e se confundir com um personagem de nome engraçado é sinal
de loucura) São momentos únicos vividos em cada atuação, e lá estava eu para mais uma. Com
Rosinha e Jujuba, minhas expectativas eram grandes, pois meio que já estava entendendo Chico
(Nota: esquizofrenia). Em meio a tantos jogos, um jogador particularmente me chamou a atenção,
pois conseguia ser fotógrafo de desfile de moda, comentarista de moda, cantor de ópera junto Chico
Pavarotti, entre outras coisas doidas. Comprou todos os nossos jogos e ainda vendem vários outros
e nós compramos, ou seja, se aproveitou do nosso lado jogoterialista (jogo+materialista). Mas teve
outras vendedoras de jogos.... que era tanto estímulo que.... e acabamos sendo perseguidos e......
enfim, há os dois lados da moeda: houve muita aceitação por parte das duas meninas/vendedoras de
jogos/”perseguidoras” e acabamos vivenciando um momento importante para elas; porém, houve
muitos estímulos e nossos jogos se perdiam em meio aos estímulos delas e toda essa situação era
difícil de se presenciar. Mas considero mais um momento de aprendizado e fortalecimento para
Chico Esticado, que firme e forte cresce com seus irmãos e irmãs e primos gêmeos.
22.10.2011
Diário de bordo – 22/10
Após a primeira aparição de “celularmente traumatizado” Chico Esticado, estava ansioso em poder
me curar nesta segunda atuação. Com as companheiras Horts e Helô, ou melhor, Miojita e Joaninha,
Chico aos poucos foi esquecendo aquele medo de celular; e todos entraram numa caça a um “pau”
(!?). Enfim, após umas reflexões sobre pessoas que têm 2 e pessoas que não têm nada, saímos
por uma jornada em busca de igualdade de “paus”. Encontramos cantores e artistas naquele hotel
maluco. Não houve muitas gargalhadas ou grandes momentos de risada, até mesmo porque o intuito
não era fazer com que as pessoas fizessem xixi nas calças ou tivessem dor de barriga de tanto rir.
Acho que, de uma forma bem zen, sentimos a vibe que povoava aqueles recintos e interagimos
profundamente com as pessoas que entravam no jogo. Começo a entender os objetivos de vida do
Chico Esticado, que vai além do nariz vermelho que lembra um palhaço de festa; talvez ele seja
um pescador de pensamentos, que retira o foco das pessoas das suas dores físicas e emocionais
e transfere a ela uma mágica incrível, que faz com aquele par de muletas se tornem cavalos, ou
simplesmente “paus”. Ou talvez já esteja tarde, estou aqui viajando e eu deva ir dormir...
Após a primeira aparição de “celularmente traumatizado” Chico Esticado, estava ansioso em poder
me curar nesta segunda atuação. Com as companheiras Horts e Helô, ou melhor, Miojita e Joaninha,
Chico aos poucos foi esquecendo aquele medo de celular; e todos entraram numa caça a um “pau”
(!?). Enfim, após umas reflexões sobre pessoas que têm 2 e pessoas que não têm nada, saímos
por uma jornada em busca de igualdade de “paus”. Encontramos cantores e artistas naquele hotel
maluco. Não houve muitas gargalhadas ou grandes momentos de risada, até mesmo porque o intuito
não era fazer com que as pessoas fizessem xixi nas calças ou tivessem dor de barriga de tanto rir.
Acho que, de uma forma bem zen, sentimos a vibe que povoava aqueles recintos e interagimos
profundamente com as pessoas que entravam no jogo. Começo a entender os objetivos de vida do
Chico Esticado, que vai além do nariz vermelho que lembra um palhaço de festa; talvez ele seja
um pescador de pensamentos, que retira o foco das pessoas das suas dores físicas e emocionais
e transfere a ela uma mágica incrível, que faz com aquele par de muletas se tornem cavalos, ou
simplesmente “paus”. Ou talvez já esteja tarde, estou aqui viajando e eu deva ir dormir...
26.10.2011
“ Nossa!! Como é bom sentir que estou crescendo...foi maravilhoso hoje! Me senti mais
a vontade pra comprar o risco de verdade, e como sempre meus companheiros foram
os melhores do mundo. Acho que depois que deixei de fazer das minhas preocupações
um bicho enorme, o meu corpo, a minha mente e meu clown conseguiram ficar mais
descansados e ao mesmo tempo mais alerta pra se mostrarem. E que demonstração! Foi
muito bom por tudo...já espero muito mais da próxima atuação! O verdadeiro sentido
daquelas cordas...temos que realmente estar preparados para o amargar! Ahhhh....sem
deixar de lembrar que arrumamos mais duas palhaças (como assim?) Duas meninas que
acompanharam praticamente toda a atuação, e por um instante pude perceber que elas
estavam tão alerta quanto nós, elas tinham tantos estímulos que ás vezes tínhamos que
nos conter! Alegria foi a pedida da noite, e como nós podíamos fazer alegria? Ficou
no ar..é muito mais profundo do que se pensa, é um sorriso sincero, ou até aquele que
se esconde por trás de uma enorme vontade de gargalhar, é emoção, é felicidade, é
tudo de bom! Era tudo isso que estava dentro de mim! E muito mais que não consigo
descrever..enfim, quero continuar nessa realização de um sonho antigo, quero me
aprofundar mais ainda e dar sempre o meu melhor...Meus companheiros mais uma vez
muito obrigada, e Manú me inspirei muito no que vc falou aquele dia na oficina sobre
que a nossa vida não se reduz a faculdade ou a qualquer coisa que seja, pode ter certeza
que tudo que você e Gentileza falaram ficou guardado no meu coração, obrigada por
tudo!”
26.10.2011
Olá diário? Já estava com saudades de escrever sobre as atuações... rsrsrsrs.
A atuação de ontem dia 26/20/2011 foi um tanto gostosa de se fazer, porém teve suas dificuldades peculiares. Estou falando das intervenções e estímulos dos acompanhantes do HUT, especificamente de duas meninas/adolescentes que realmente levaram a sério o jogo. Brincaram a todo momento com os palhaços que lá estavam presentes e teve momentos que sentimos dificuldades, de verdade mesmo, em continuar o jogo. Com elas nós nos tornávamos em seis pessoas jogando e em certa hora isso tornou-se difícil. Mas no mais a atuação foi ótima e cheia de surpresas. Como cada atuação tem sua particularidade, a de ontem não foi diferente, mas no mais eu acho que conseguimos nos dar bem em termos chamar a atenção dos necessitados de um pouco de alegria. Foi legal : )) Ai que bem!!! Teve desfile de modelos (nós mesmos e as acompanhantes), dança com a participação especial de um cantor particular de outro quarto. Adorei a presença deste, uma vez que ele se dispôs a sair do quarto que ele estava para "cantar"/ fazer um show para que nós pudéssemos dançar. Tudo isso porque nenhuma das acompanhantes queriam cantar para que nós pudéssemos cumprir o desejo de uma delas que era que nós mostrássemos nossos dotes na dança. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Foi muito bom : )) Ri a beça!!! Sem contar com as minhocas inteligentes que transferimos da cabeça de uma acompanhante para as nossas para que pudéssemos se tornar inteligentes. E como sempre... Tinha que haver uma pessoa pra desmerecer o que estávamos fazendo!!! Isso pode ser justificado quando uma das acompanhantes pediu pra nós PROCURAR O QUE FAZER. Quanta arrogância em uma pessoa só. Ela ria, mas achei aquilo uma extrema falta de educação, mas tudo bem. Precisamos aprender a cada dia mais a saber sair dessa situação e, no caso de ontem, nos saímos muito bem por sinal!!! Adorei!!! Ah! Também houve um paciente que que nos deixou sem chão quando disse que aquele lugar não era para nós ou qualquer outra pessoas estar dançando porque era para nós e ele pedirmos força e sorte a Deus para que ele e os outros pudessem sair daquela situação... A sorte foi que rapidinho conseguimos sair do quarto por causa de outro estímlo que foi dado por alguém. UFA!!! Essa foi por pouco... Sinceramente não saberia o que responder quando ele nos falou aquilo, mas o bom é que fomos salvos pelo congo!!! heheheheheheheheheheheh. QUE BOM MAIS UMA VEZ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Adoro quando nos damos bem!!!!! No mais, eu adorei!!!! Tô feliz, muito feliz por ter dado tudo certo... Então... Até a próxima com mais e mais comentários que eu espero que sejam os melhores possíveis!!!!!!!!!!!!!!! Beijos meu diário e até a próximo comentário sobre a próxima atuação... heheheheh : ))
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