quinta-feira, 17 de novembro de 2011

14.11.2011

Querido diário de bordo, vc não vai suportar a de hoje! Cinco pessoas no setor,
simplesmente um estouro, tinha tudo pra dá rolo! Mas a gente conseguiu dá conta.
Não sei se da energia da Duracell, mas que foi maravilhoso atuar com ela foi! Muitos
estímulos legais, estou podendo rever tudo que a gente aprendeu nas oficinas na prática,
as partes boas e os PENSS!!! Mas estamos sempre como na vida crescendo. Estou
descobrindo bastantes coisas legais sobre a Mametuba, se ela tem voz ou não, por
exemplo. Mas pra mim o que continua e o que sempre vai continuar me motivando
a estar no projeto é a recepção maravilhosa daquelas pessoas lindas obras de Deus.
Os abraços, beijos, muitas compram o jogo sabe, e é maravilhoso, é como se no olhar
delas vc pudesse decifrar: “Vai em frente, a gente acredita em vocês”, e como se nós
respondêssemos com tudo que há em nós” A gente também acredita muito em vocês”.
Quero guardar isso pra sempre, quero continuar, quero que a nossa família cresça,
sou muito feliz por ser clown, a máscara que menos esconde e que mais revela, é
exatamente isso! Meus companheiros lindos, amo muito vocês! BRILHANTES!

O diário de Nina, 09.11.2011

09/11/11
Hoje, estava absurdamente, amplamente, decididamente empolgada com a atuação e com o que estava por vir. Houveram alguns problemas, então a equipe inicial não atuou. Restando dos bravos combatentes somente eu e Vits, encarnada de Duracell.  Wagner, inicialmente, foi nosso acessor e câmera-man. Hoje, diferente de tudo que já havíamos feito na nossa pequena e, ao mesmo tempo, grandiosa história no hospital de traumas, atuamos nas salas de emergência.  Lá no térreo, onde as macas ficam no corredor (ora, tinha que honrar a imagem do hospital público, né?! ¬¬’ – Mas estava tudo limpinho. hehe).  Desculpem-me quem se sentir ofendido, mas a equipe de enfermeiros e médicos de lá da emergência são simplesmente super ultra bacanas. Diferente de algumas personalidades que encontramos andares acima.
MAAAAS vamos lá:
Eu e Vits trocamos de roupa lá no andar de cima e numa missão impossível, descemos as escadas,  cruzamos corredores e finalmente encontramos o tesouro perdido. Sim, a sala de emergência é um tesouro! FANTÁSTICO! 
Lógico que eu estava com medo de dar a mesma porcaria da semana passada, mas, Deus é muito bom, e a galera lá, de noite e sem sono, também é.  Olha, foi ótimo presenciar pequenos milagres.  Tentamos fazer um desfile porque tinha muita gente arrumada lá. Mas, veja você, não deu muito certo. Pula! Fazendo uns rirem e outros falarem foi magnífico. E assim ficamos um tempo, enquanto Wagner nos seguia com a câmera.
Sala de espera.  A primeira coisa que notei na sala de espera foi um senhor tentando calçar a sandália na cabeça, então já que ele queria tanto um adereço exótico, disse que emprestaria meu laço. Ele disse que não, que era de mulher. Então tá... haha Mas ele era lindo! Super fofo!
Logo depois, encontrei um cara igual ao Tim Maia e lógico, fizemos na sala de espera uma reunião para íntimos, com Nina Chorumela e a enfermeira nos vocais homenageando tão grandioso ídolo!  Depois de curtir um show de Tim, bate aquela carência, então me sentindo muito só, fui em busca de um namorado. Foi muito bom ver todas aquelas pessoas comprando o jogo e me indicando possíveis namorados e maridos.  Como eu atirava para todos os lados, a moça lá, toda se querendo, veio dizer que eu estava muito bandida.  E imitando Valéria Vasquez soltei aquele  HUHR e : -tira o olho que aquele bofe é meu!
E alcoviteira que era, começou a enfernizar para que Wagner ficasse comigo. Owww, aquele pão. Ops, pão não... aquela padaria inteira!  Levando um nariz reserva e mesmo sem maquiagem Zeca Manivela entra em cena.  Foi lindo e mágico. Todos ficaram surpresos e riram de satisfação (posso dizer porque tava lá) quando viram aquele estudante sério, recatado sair e dar lugar a um palhaço meio moleque, meio atrevido e completamente lento. :D 
Vamos ao casamento!  Foi uma tortura, muitas mulheres no recinto dando em cima do meu noivo!  Mas casamos mesmo assim, com a benção de Tim Maia e os aplausos dos convidados. 

Lisbela foi a dama de honra que se perdeu enquanto Nina e Zeca partiam para a lua de mel. Tivemos que voltar, não podíamos deixar aquela incontrolável sozinha. E daí acabou que ela nos acompanhou nos nossos momentos íntimos (UI!).
Hoje, saí renovada.  E cada vez mais, tenho sérias dúvidas sobre quem ajuda quem no hospital.  E só tenho que agradecer a Deus por ser palhaça. Esses encontros são inestimáveis  e magníficos. Lindos de ver, de se viver. J

o diário de Nina, 03.11.11

03/11/2011

Definitivamente não foi um dia bom. Apesar, de verdade, das minhas companheiras Ana Vits e Ana Karla estarem fabulosas. Então, falando por mim, odiei minha atuação.  Já era pertinho do almoço quando fomos (não é um horário bom para se atuar – a maioria das pessoas estava dormindo ou sem saco pra fazer a social (haha)). Pois é,  começamos  o aquecimente, breve porque acabamos demorando para nos vestirmos e conversando com os enfermeiros, e saímos para atuar nos quartos.
Terrível. De verdade! Ninguém comprava o jogo e foi assim nos três primeiros quartos.  Tedioso! A gente tentou, mas não dá pra jogar sem eles. A verdade é que nós, palhaços, não fazemos a festa, os pacientes fazem e a gente só aproveita.
Somente um quarto entrou no jogo. Um certo rapaz, tinha um soluço que não parava e após um susto, o soluço foi embora ... por alguns minutos, mas foi embora!
Já perto de irmos embora, passei mal. E como foi terrível a sensação de estar realmente mal, vendo tudo girar no meio da atuação. Fiquei pensando nos pacientes ali, nas camas, me vendo caída e desfalecida.  Não dava para deixar a peteca cair naquele momento. Não dava mesmo. Então. Estragando a brincadeira das meninas, inventei outro jogo para que a gente saisse dali e pudéssemos descer os narizes sem maiores complicações.
E foi isso. Um dia péssimo, uma atuação péssima, jogos mornos.  Mas, palhaço que é palhaço não desiste nunca. E outros dias, melhores e mais coloridos e enfeitados de sorrisos virão. Por esses dias, me ponho novamente de pé e vou à luta com meu nariz, com meu laço e, mais que tudo, com a esperança de algo maravilhoso acontecer. Porque sempre acontece, mas hoje, não fui capaz de perceber o pequeno milagre diante de mim.
Nina/Manú

26.10.2011

Diário de bordo – 26/10

Volto aquele hospital, que já foi hotel, palco de shows, ginásio de esportes, etc... para mais uma
sessão de terapia. Não uma terapia para os pacientes, embora Chico seja graduado em Besteirologia
Terapêutica e especializado em Clínica Palhaciva, mas uma terapia para o próprio Felipe. (Nota:
Escrever sobre si na terceira pessoa e se confundir com um personagem de nome engraçado é sinal
de loucura) São momentos únicos vividos em cada atuação, e lá estava eu para mais uma. Com
Rosinha e Jujuba, minhas expectativas eram grandes, pois meio que já estava entendendo Chico
(Nota: esquizofrenia). Em meio a tantos jogos, um jogador particularmente me chamou a atenção,
pois conseguia ser fotógrafo de desfile de moda, comentarista de moda, cantor de ópera junto Chico
Pavarotti, entre outras coisas doidas. Comprou todos os nossos jogos e ainda vendem vários outros
e nós compramos, ou seja, se aproveitou do nosso lado jogoterialista (jogo+materialista). Mas teve
outras vendedoras de jogos.... que era tanto estímulo que.... e acabamos sendo perseguidos e......
enfim, há os dois lados da moeda: houve muita aceitação por parte das duas meninas/vendedoras de
jogos/”perseguidoras” e acabamos vivenciando um momento importante para elas; porém, houve
muitos estímulos e nossos jogos se perdiam em meio aos estímulos delas e toda essa situação era
difícil de se presenciar. Mas considero mais um momento de aprendizado e fortalecimento para
Chico Esticado, que firme e forte cresce com seus irmãos e irmãs e primos gêmeos.

22.10.2011

Diário de bordo – 22/10

Após a primeira aparição de “celularmente traumatizado” Chico Esticado, estava ansioso em poder
me curar nesta segunda atuação. Com as companheiras Horts e Helô, ou melhor, Miojita e Joaninha,
Chico aos poucos foi esquecendo aquele medo de celular; e todos entraram numa caça a um “pau”
(!?). Enfim, após umas reflexões sobre pessoas que têm 2 e pessoas que não têm nada, saímos
por uma jornada em busca de igualdade de “paus”. Encontramos cantores e artistas naquele hotel
maluco. Não houve muitas gargalhadas ou grandes momentos de risada, até mesmo porque o intuito
não era fazer com que as pessoas fizessem xixi nas calças ou tivessem dor de barriga de tanto rir.
Acho que, de uma forma bem zen, sentimos a vibe que povoava aqueles recintos e interagimos
profundamente com as pessoas que entravam no jogo. Começo a entender os objetivos de vida do
Chico Esticado, que vai além do nariz vermelho que lembra um palhaço de festa; talvez ele seja
um pescador de pensamentos, que retira o foco das pessoas das suas dores físicas e emocionais
e transfere a ela uma mágica incrível, que faz com aquele par de muletas se tornem cavalos, ou
simplesmente “paus”. Ou talvez já esteja tarde, estou aqui viajando e eu deva ir dormir...

26.10.2011

“ Nossa!! Como é bom sentir que estou crescendo...foi maravilhoso hoje! Me senti mais
a vontade pra comprar o risco de verdade, e como sempre meus companheiros foram
os melhores do mundo. Acho que depois que deixei de fazer das minhas preocupações
um bicho enorme, o meu corpo, a minha mente e meu clown conseguiram ficar mais
descansados e ao mesmo tempo mais alerta pra se mostrarem. E que demonstração! Foi
muito bom por tudo...já espero muito mais da próxima atuação! O verdadeiro sentido
daquelas cordas...temos que realmente estar preparados para o amargar! Ahhhh....sem
deixar de lembrar que arrumamos mais duas palhaças (como assim?) Duas meninas que
acompanharam praticamente toda a atuação, e por um instante pude perceber que elas
estavam tão alerta quanto nós, elas tinham tantos estímulos que ás vezes tínhamos que
nos conter! Alegria foi a pedida da noite, e como nós podíamos fazer alegria? Ficou
no ar..é muito mais profundo do que se pensa, é um sorriso sincero, ou até aquele que
se esconde por trás de uma enorme vontade de gargalhar, é emoção, é felicidade, é
tudo de bom! Era tudo isso que estava dentro de mim! E muito mais que não consigo
descrever..enfim, quero continuar nessa realização de um sonho antigo, quero me
aprofundar mais ainda e dar sempre o meu melhor...Meus companheiros mais uma vez
muito obrigada, e Manú me inspirei muito no que vc falou aquele dia na oficina sobre
que a nossa vida não se reduz a faculdade ou a qualquer coisa que seja, pode ter certeza
que tudo que você e Gentileza falaram ficou guardado no meu coração, obrigada por
tudo!”

26.10.2011

Olá diário? Já estava com saudades de escrever sobre as atuações... rsrsrsrs.

A atuação de ontem dia 26/20/2011 foi um tanto gostosa de se fazer, porém teve suas dificuldades peculiares. Estou falando das intervenções e estímulos dos acompanhantes do HUT, especificamente de duas meninas/adolescentes que realmente  levaram a sério o jogo. Brincaram a todo momento com os palhaços que lá estavam presentes e teve momentos que sentimos dificuldades, de verdade  mesmo, em continuar o jogo. Com elas nós nos tornávamos em seis pessoas jogando e em certa hora isso tornou-se difícil. Mas no mais a atuação foi ótima e cheia de surpresas. Como cada atuação tem sua particularidade, a de ontem não foi diferente, mas no mais eu acho que conseguimos nos dar bem em termos chamar a atenção dos necessitados de um pouco de alegria. Foi legal : )) Ai que bem!!! Teve desfile de modelos (nós mesmos e as acompanhantes), dança com a participação especial de um cantor particular de outro quarto. Adorei a presença deste, uma vez que ele se dispôs a sair do quarto que ele estava para "cantar"/ fazer um show para que nós pudéssemos dançar. Tudo isso porque nenhuma das acompanhantes queriam cantar para que nós pudéssemos cumprir o desejo de uma delas que era que nós mostrássemos nossos dotes na dança. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Foi muito bom : )) Ri a beça!!! Sem contar com as minhocas inteligentes que transferimos da cabeça de uma acompanhante para as nossas para que pudéssemos se tornar inteligentes. E como sempre... Tinha que haver uma pessoa pra desmerecer o que estávamos fazendo!!! Isso pode ser justificado quando uma das acompanhantes pediu pra nós PROCURAR O QUE FAZER. Quanta arrogância em uma pessoa só. Ela ria, mas achei aquilo uma extrema falta de educação, mas tudo bem. Precisamos aprender a cada dia mais a saber sair dessa situação e, no caso de ontem, nos saímos muito bem por sinal!!! Adorei!!! Ah! Também houve um paciente que que nos deixou sem chão quando disse que aquele lugar não era para nós ou qualquer outra pessoas estar dançando porque era para nós e ele pedirmos força e sorte a Deus para que ele e os outros pudessem sair daquela situação... A sorte foi que rapidinho conseguimos sair do quarto por causa de outro estímlo que foi dado por alguém. UFA!!! Essa foi por pouco... Sinceramente não saberia o que responder quando ele nos falou aquilo, mas o bom é que fomos salvos pelo congo!!! heheheheheheheheheheheh. QUE BOM MAIS UMA VEZ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Adoro quando nos damos bem!!!!! No mais, eu adorei!!!! Tô feliz, muito feliz  por ter dado tudo certo... Então... Até a próxima com mais e mais comentários que eu espero que sejam os  melhores possíveis!!!!!!!!!!!!!!! Beijos meu diário e até a próximo comentário sobre a próxima atuação... heheheheh : ))

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Jujuba Magrela, 19.10.11

Superfantásticamente!
As músicas são asas da imaginação
É como a flor e a semente
Cantar que faz a gente
Viver a emoção,

Por isso Jujuba Magrela, Chico Esticado, Zelícia, Lisbela Duracell e Tunica Caqui estão aqui e vão viajar nesse salão!

E, nossa, como a energia estava alta! Naquele mundo paralelo encontram uma bola-laranja-de-ping-pong e vão atrás de alguém que possa pegá-la para eles.

No primeiro quarto encontraram uma vidente. Depois viram no corredor dois homens que sabiam voar. Os palhaços também sabiam e voaram para longe onde encontraram um nadador profissional [seria ele Cesar Cielo?]. Todos fizeram uma piscina e observaram atentamente o desempenho do atleta e tchanram; tiveram aula particular de nado! Aí tiveram a ideia de procurar um peixe. Era uma competição – Jujuba, Zelícia e Chico “contra” Lisbela e Tunica. Quem achasse o peixe primeiro ganharia!

E olha que sorte: no segundo quarto Zelícia achou um lago e Jujuba e Chico a ajudaram na pescaria. Guardaram o peixe numa sacola vermelha. Todos do quarto estavam envolvidos.

Os três partiram para encontrar suas amigas para contar que já tinham achado o peixe e que tinham testemunhas. Mas acabaram entrando num quarto fabuloso: cheio de estrelas de Hollywood. Angelina Jolie e Tom Cruise são pessoas muito educadas e Chico apresentou o desfile de Jujuba e Zelícia. Partiram.

Trim trim trim. Entraram no quarto do telefone. “Traumatizante”. Ficaram ali alguns instantes mas ninguém foi capaz de atender o chamado. Tu tu tu tu.

A vida continua e Chico tinha que pagar um débito. Jujuba foi atrás de quem tivesse dim dim. Aí entraram no quarto da máfia: ali os pacientes contrabandeavam Tv’s. Para ninguém suspeitar de nada os três fizeram o Jornal do Traumas contando todas as fofocas, ops, notícias dos quartos anteriores com direito até a retrospectiva. Eis que lá vira um zoológico e tiveram que alimentar as corujas. No ato os palhacinhos se transformaram em um banquete espetacular. Até que surgem Lisbela e Tunica. Conversa vai e conversa vem, Jujuba se apaixona por Bisinho Esfigmomanômetro e organizaram o casamento: Jujuba a noiva, Chico o padre, Lisbela a mestre de cerimônia, Tunica a menina das alianças e Zelícia uma das daminhas. Todos deram pitaco no casamento até que foram embora para a lua de mel.

No ultimo quarto tinha um cavaleiro com duas muletas. Cavalgaram no quarto enquanto Lisbela conversava algo. Todos tomaram o chá da tarde e partiram.

Acharam um aviso dizendo que o prédio pegaria fogo e foram atrás da saída de emergência. Entrando no quarto a única saída viável era sair voando pela janela. Cada um deu seu salto e foi embora para voltar depois ! ! !

Joaninha Geleia, 22.10.11

Na atuação de hoje, com Chico esticado e Miojita Espoleta, Joaninha estava um pouco aérea. Desde o momento de subir o nariz já encontrei dificuldade em me concentrar e buscar a energia necessária pro clown “aparecer”. A saída da sala foi meio atrapalhada, tentei lançar um jogo, mas não teve a energia necessária para que meus companheiros pudessem compra-lo. Nos quartos, o clima estava bem tranquilo, o que facilitou nossa interação com os pacientes. Não tiveram momentos de gargalhadas e brincadeiras muito intensas, porém como dizia Gentileza, o foco não é fazer o paciente rir, mas sim interagir com ele, para que esqueça por um momento a sua condição de dor, de sofrimento, de internação. Apesar de conseguirmos alcançar os pacientes e atuar em todos os quartos do setor, inclusive com as enfermeiras, senti que muitas vezes deixei o jogo cair e não estava alerta como deveria. E mesmo que eu buscasse a todo momento o Estado de Alerta, parecia que meu corpo não me obedecia, foi meio frustrante até em alguns momentos. Espero que na próxima vez eu esteja mais preparada e que as experiências que são acumuladas a cada atuação me ajudem a melhorar meu desempenho assim poder ser a melhor companheira do mundo como meus companheiros merecem e fazer um jogo bonito como os pacientes e nós também merecemos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Chico Esticado, 19.10.11

Hoje foi a estréia de Chico Esticado no Hospital, a qual já tinha gerado grande expectativa. Em uma sala meio estranha, com uma bola de ping pong que se parecia com uma laranja, Chico, junto as melhores companheiras do mundo, saíram por aquela porta e adentraram os recintos dos pacientes. Encontramos uma vidente, que em meio a sua demonstração de poder, presenciamos uma cena pouco agradável. Aí percebi como seria difícil e diferente uma atuação no hospital. Por ser minha primeira vez ali, exitei em alguns momentos a entrar no jogo e, assim, acabei deixando minhas companheiras na mão. Um encontro com famosos de Hollywood foi um tanto recompensante, ainda mais com um desfile fashion de Zelícia e Jujuba. No outro quarto, entendi porque o nome do hospital tem a palavra “Traumas”, pois vivemos um que não será esquecido tão cedo. Não consigo olhar para pessoas no celular sem ter uma dor no coração... Enfim... Águas passadas não movem moinhos e a vida continua, numa corrida maluca... E cruzamos a linha de chegada e encontramos um cavalgador de mulas (sem-cabeça) e muletas. Ao seguirmos o vento e pularmos a janela, observei quão difícil é, e me dei várias jornaladas merecidas. Mas fica a dica para sábado: Cuidado com os celulares!

Joaninha Geleia, 17.10.11

Estado de Alerta! O Jogo começou! A Heloisa sai de cena e a Joaninha entra! Jujuba e Zeca me acompanham nessa extraordinária aventura. Viajamos da magia, à lobo mau e daí a papai noel, com direito até a rena que recebe 14º salário. De um pulo, ou melhor, uma voltinha de bicicleta em Brasília, de volta ao hospital, para então enfrentarmos o que pra mim foi o maior desafio de todos. Diante de um momento de dor e sofrimento da paciente que minutos antes ria alegremente pensando no Carlão, não deixar o clown cair e ao mesmo tempo fazer a jogada certa foi muito difícil, mas acredito que nós três conseguimos juntos passar por essa dificuldade. Depois do momento de tensão, nada melhor que um passeio de patinete seguido de cavalgada para encerrar a aventura da noite.
 É incrível como a oficina de aprofundamento faz diferença. Não que eu esteja arrasando no meu jogo, mas percebi como a minha disposição foi diferente. Apesar de deixar cair em alguns momentos ou não conseguir perceber todos os estímulos, pude notar que me apresentei mais para o jogo, mesmo que muitas vezes ele não fosse comprado e eu tivesse que amargar. Sinto que o crescimento está acontecendo, aos poucos, passo a passo, e é muito bom viver essa evolução com meus companheiros.

Joaninha Geleia, 08.10.11

Ansiedade e expectativa para a primeira atuação vem acompanhada de um pequeno probleminha: a gripe mais inoportuna que já tive. O lado bom é que pude contar com as melhores companheiras do mundo pra não me deixar cair. Lis, Hortz e Bia muito obrigada!
O momento de preparação, a maquiagem, os pequenos detalhes ...e então o nariz sobe e a Heloisa dá lugar a Joaninha Geléia  e a a mágica pode então acontecer.
Cada sorriso, cada olhar atento, ou apenas uma pequena espiada pra ver o que é que está acontecendo vale apena e é extremamente gratificante. Foi fantástico atuar, mas não posso negar que o nervosismo e a inexperiência me deixaram de expectadora muitas vezes. O estado de alerta, o corpo atento aos estímulos, a mente livre de jogos premeditados são todos pontos importantes a serem trabalhados para que cada atuação seja cada vez mais natural e jogo mais cada vez mais bonito.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Jujuba Magrela, 17.10.11

Balança que é uma loucura,
Morena vem ao meu lado,
Ninguém vai ficar parado,

E Jujuba Magrela vai mais uma vez pro Traumas! Dessa vez com Joaninha Geleia e Zeca Manivela!

O que os tirou do quarto dessa vez não foi nenhum mistério e sim a pura e simples euforia da curiosidade!

Entre muitas coisas vividas vale destacar o criadouro de pássaros numa caixinha ligada a uma mascara que ficava no rosto de uma mulher. Os passarinhos se multiplicavam numa velocidade incrível; ora eram 98 ora eram 100. E era uma luta para resgatar os benditos e coloca-los de volta na gaiola!

Nas andanças encontraram um quarto de contos de fadas com Lobo Mau, Chapeuzinho Vermelho, Mamãe e uma cama que falava “créééu”! Tamanha foi a confusão que Zeca enlouqueceu e única solução dada pelos moradores do bosque foi dar um novo cérebro para ele (que sorte que a Chapeuzinho tinha na sua cestinha uma serra e um cérebro extra!)

Eles também tiveram um sonho de criança realizado naquela noite. Puderam conhecer de uma vez só o Papai Noel, uma Rena e dois Gnomos ajudantes! Gnomos não moram no Polo Norte, Renas são australianas e Papai Noel para até o 14º salário para uma equipe que só trabalha 3 meses no ano – que trabalho maravilhoso! Para um bom menino na cama do lado do Noel nada mais justo que dar um presente. Ele não conseguiu falar o que queria, mas abriu um bocão de sono então os palhaços trataram de providenciar uma cama-mega-poderosa que fazia de tudo!

E no último quarto tinha algo especial! Uma moça mostrou o filho dela: um lindo celular com poderes de tele transporte. Não é que o danado depois de colocado na cama da mãe apareceu na cama da colega de quarto? Nesse mesmo lugar estava a Dama de Vermelho espalhando toda sua beleza e conquistando o coração malandro de Zeca [hoje dava até para achar que ele é do tipo que se apaixona fácil! hehehe] e adivinhem só a sobrinha da presidente Dilma também estava lá! A pobre sobrinha tentou ir para Brasília de Bicicleta e se machucou – mas só ganhou uma bota porque a tia não quis dar a outra.

O último quarto foi também do reencontro! Jujuba pode rever Roberto Carlos que os presenteou com outra mágica: fez desaparecer uma mulher! E Jujuba também pode se alegrar vendo sua amiga do isolamento agora ali, rindo, feliz, podendo puxar novas brincadeiras. E quando eles estavam lá veio a notícia maravilhosa: a mocinha teria alta naquela noite! Festa no quarto! Uma pena que os palhaços foram embora enquanto a moça sofria para ser transferida de uma cama para outra – não tinha nada no alcance deles senão partir e torcer para que ficasse tudo bem. Saber a hora de sair de cena foi essencial naquele momento.

E os palhaços se foram, com direito a voltinha de patinete no corredor seguido por uma cavalgada ! ! !

Pinik Dôrada, 08.10.11

Inicio esse diário avaliando nossa atuação de hoje como FANTÁSTICA. Foi a minha terceira atuação, que compartilhei com Hort’s (Miojita), Bia (Chiquita) e Helô (Joaninha). Começamos bem, desde a preparação, ao som de Aviões do Forró, Pinika tomou força e tomou conta do seu espaço dentro de mim.
Literalmente mergulhamos num mar de criação, e a correnteza nos guiou até o fim. Encontramos espécies raras de peixes, nos divertimos com coqueiros e seus cocos, e saímos junto com a maré alta.
Cantamos com Elton John de batina, assistimos um momento beleza de uma paciente que fazia depilação, dando-a força neste momento difícil de ser mulher. Momento beleza também de uma paciente que estava fora de forma, e o ajudamos a fazer exercício de abdominal na cama do hospital.
Encontramos o carrinho de raspadinha no dia do réveillon. Conhecemos a Rainha Elisabeth e seu bebê, Socorro, Seu Barriga, o príncipe e sua princesa que queria saúde. E para atendermos a seu pedido, nós organizamos um espirro em conjunto, seguido de SAÚDE. Por último, encontramos o maior e mais funcional membro do hospital, que atualiza as notícias, toca música, passa novela e até mostra a hora de irmos de volta pra casa.

Pinik Dôrada, 05.10.11

Oi diário, acabo de chegar da minha segunda atuação e me sinto triste, muito triste. Estou decepcionada comigo. Na minha primeira atuação que não foi lá essas coisas, eu me segurei na questão de não estar me sentindo muito bem, mas dessa vez também foi ruim e agora não tenho mais desculpas. Acho que à medida que reflito sobre o que aconteceu, vou encontrando algumas justificativas. A primeira é que percebi ter subido minha máscara cedo demais e talvez antes de ter acessado meu clown. A segunda é que me intimidei com as vozes dos meus companheiros, pela surpresa de vê-los desempenhando-as tão bem. Depois iniciamos e achei que aquela impressão de ter subido o nariz muito cedo passaria. Não passou. Meus companheiros conduziram os jogos belamente, e de tão belo não consegui deixar de admirar. Fiquei de expectadora a maior parte do tempo. Não consegui entrar nos jogos, isso me desestabilizou e me manteve fora do clown.
Criei muitas expectativas em relação a essa atuação que idealizei com meus companheiros Lisbela e Zeca, por saber que seriam fantásticos, como foram, mas frustrei todas, e por isso me sinto tão mal.

domingo, 16 de outubro de 2011

Mametuba de La Rossi, 03.10.2011

Mais uma vez foi muito bom...mas ainda preciso trabalhar muitas coisas. Por favor Mametuba sobreviva a próxima oficina está chegando! Sinto que ela está despertando mais, mas ainda estou pesquisando, acho que é uma pesquisa eterna. Ela precisa de mais autonomia, não sou eu, é ela. Enfim, depois de muito me massacrar por ainda não ter descoberto muita coisa do meu clown, vamos falar sobre as atuações. Bom é maravilhoso sempre, é gratificante aqueles olhares receptivos os encontros e reecontros. E no final ainda quando já não tínhamos mais tempo alguns olhares se acabando de rir e de vontade que nós fossemos lá, não sei não viu....Acho que dessa vez senti as pessoas comprarem mais o jogo. Bom por hoje só, mas tenho certeza que nas próximas vem mais, muito mais!

sábado, 15 de outubro de 2011

Jujuba Magrela, 07.10.11

Llegó el momento, caen las murallas
Va a comenzar la unica justa de las batallas

A primeira vez que Jujuba Magrela vai desbravar o Hospital de Traumas. Seria uma experiência traumatizante? Sim! No sentido de que o Traumas ficou enraizado naquele coração doce – pedindo: venha mais vezes derramar seu açúcar nesse lugar com gosto de sal!
Oye a tu dios y no estarás solo
Llegaste aquí para brillar y lo tienes todo
La hora se acerca, es el momento
Vas a ganar cada batalla, ya lo presiento

Embaladas por Shakira surgem Jujuba Magrela, Tunica Caqui e Formiga Espiroqueta!

E que lugar estranho era a aquele? Quem a tinha colocado ali? E como sair daquela sala que ficava bem no alto? Foi aí que elas viram uma nuvem que tinha passado do prazo de validade jogada em um lixeiro com símbolo estranho. Ahá! Ali só podia ser o céu!

E tinha uma nuvem safada tentando escapar pela fechadura da porta. Elas abrem e eis que passa uma nuvem ambulante. Uma nuvem de braços e pernas toda branquinha. Nenhuma duvida: para sair da sala elas tinham que pegar carona na nuvem. E o voo começa!

Como São Pedro é organizado. O céu é dividido em pequenos quartos! Jujuba fica surpresa ao descobrir que os anjos recém-chegados não entendem como o céu funciona e que a pessoa mais esperada por lá é o Dr. Curativo.

E que beleza! Elas encontraram o bendito Dr. logo no segundo quarto. Foi um momento marcante para todas as palhaças: um encontro de palhaça-pessoa-Deus. Inexplicável!

Era hora de partir para outras aventuras e as companheiras ganham o poder mágico de transformar dor em música. E assim fizeram para uma jovem que estava no isolamento [e como essa palavra tem peso para quem está lá dentro!] Por alguns minutos ali não era o lugar mais sozinho do hospital. Tinha uma paciente, uma acompanhante, 3 palhaças, uma servente dançarina, uma enfermeira e um publico enorme na porta. Todos unidos naquela difícil missão. Funcionou! Prenderam a dor e a música continuou mesmo com a ausência (física) das palhaças.

Nos outros departamentos ali perto encontraram vários cantores nordestinos: Dominguinhos, Sergio do Forró e Zé Ramalho! Cantaram, dançaram, envolveram e foram envolvidas. Até que encontraram Roberto Carlos que, pasmem, também é mágico e as ajudou a levar a luz para os outros quartos.

Espalharam saúde através de atchim coletivo, plantaram flores, entregaram celulares, descobriram como tirar o ronco de uma pessoa e inúmeras maneiras de acordar alguém!

Até que chegaram no maior desafio do dia: levar para casa alguém que estava muito triste e irritado por estar ali. Depois de tentar vários olhares, um foi aceito. E dentro daquele mar de fúria aquele senhor por alguns segundos estava no seu lar e as presenteia com um sorriso singelo mas que tinha o tamanho do céu inteiro!

É hora de partir.

Numa corda bamba lá vão as palhacinhas ansiosas pelo dia em que voltarão para aquele lugar que já terá um novo significado ! !

Tunica Caqui, 07.10.11

Ao som de Shakira nos aquecemos e assim como a musa nos envolvemos na música e o trio saiu  empolgado para desbravar o corredor. Uma touca presa na porta nos indicou o caminho para o céu, cheio de nuvens, como aquela que pela porta queria escapar. Encontramos vários anjos no caminho, um Dr. Curativo que tinha solução pra tudo. No embalo, em um quarto nos foi revelado que o senhor não sabia cantar, aí descobrimos que na verdade, ele só “cantava” a sua esposa e nessa melodia dançamos um forró. Por incrível que pareça no quarto ao lado encontramos em baixo da cama de um senhor o chapéu perdido do Rei do Forró, Luiz Gonzaga! E claro que assim, percebemos o porque de todos ali estarem meio abatidos, era ressaca da festa da noite anterior! :D Conhecemos um mundo cor-de-rosa, tudo da senhora era rosa, demos “Saúde!!!” a quem queria através de um “atchim” e até casa entregamos, flores regamos e entregamos um bouquet!

Um dos casos marcantes do dia foi a interação das pessoas da equipe de limpeza, do plantão... uma senhora da limpeza nos revelou um lugar privado (quarto de “isolamento”) e com um lisonjeio desse, a pedida da vez foi dançar. Naquele momento parecia que não havia ninguém a nos olhar, apesar da platéia que se fazia na porta do quarto. Dançamos loucamente nossa dança pessoal e foi super gratificante ver a chefe da enfermagem adentrar a dança, uns ASG’s também e a vontade dos internos só olhando!

O rabo de cavalo do cabelo se transformou em uma antena que captava informações das pessoas, e em um dos quartos funcionou para captar a mensagem de que a irmã gêmea da Tunica Caqui havia visitado outro dia lá o hospital. A senhora olhava e dizia: “eu lembro de você, eu a conheço...”, chamou o filho para comprovar que ela me conhecia e ao gritar “Roberto, Roberto!!” viramos tietes do Roberto Carlos.

“O importante é que emoções eu vivi”. E uma delas, para fechar a atuação com chave de ouro, foi a de um senhor meio ranzinza, com um olhar desconfiado, que observou toda a atuação no quarto como se houvesse uma parede de vidro que o separava de tudo, e o tornava espectador. Essa parede foi se desmanchando e sem temor fomos em sua direção e dissemos que aquele era o quarto mais animado e ele tinha ganho o passaporte pra lá, e no prêmio ainda havia um desejo a ser concedido. Ele desejou sua casa e lhe demos uma, com direito a entrada pela porta e tudo. E nós ganhamos o que? Um sorriso sem graça que se desmanchava em um sorriso sincero! o//

Tenho os melhores companheiros do mundo, e o jogo é lindo quando se joga com vontade, deixando sair aquilo que nem a gente sabe que existe escondidinho aqui dentro.

Zeca Manivela, 05.10.11

A vida do palhaço tem muitos desafios. O nosso primeiro deste dia foi perceber que ninguém tinha músicas que ajudariam a assumir nossas condições de Lisbela Duracell, Pinik Dôrada e Zeca Manivela. Decidimos nós mesmos, donos das mais belas vozes ilustrar esse momento musical. Parodiamos La Bamba e assumimos nossa seriíssima condição de palhaços!

Avante palhaços!
O parto.
Quem poderia imaginar?
Mas, sim, estava lá!
O filho de Lisbela com, com... Zeca?
Depois da gentil parteira atuar,
Tirando aquela criança de um ventre
E a oportunando a mamar,
Observo. O nariz tinha alguma semelhança.
Mas, só. Lembrei-me do vizinho,
Do dono da padaria e até do vigilante.
Será? Eu sei que era dela,
Mas, já do Manivela...

O casório sem lua de mé.
Mirei a vista numa mocinha
Parideira que só ela,
Averigüei os quarto da bixinha.
E ainda, sôrtera, tive que ajudar!
Butei a sôrtera no palco
E a fiz disfilar.
Logo sem demora, ela me arranja um par

Ela que logo é casar!
Vendo a ligeireza daquele cenário,
Michael andou pra trais
Disse não na cara do vigário.
Mas a mocinha ainda quis mais!
No que era pra ser fossa
Ela transformou em bossa.
Jogou para seu buquê para trais
E saiu em busca de um novo rapaiz.

Menino Saudade
Com sua espontaneidade,
Ah, ele vai fazer falta!
Alegra velhos e mocidade,
É um banguelo peralta.

Ele? Um jogador!
Lança um, recebe outro
Parece nem sentir dor.

Cantor de funk profissional
Rouba risos com categoria
Absurdamente sem igual.

Inspirei-me em sua generosidade,
Ele colocava amor com facilidade
Pois, dava a todos de presente
Gargalhadas. Mesmo, naqueles sem dente.

Sem mais, despeço-me com um profundo agradecimento aos meus melhores companheiros
do mundo.

Zeca Manivela.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rosinha Motoca, 03.10.11

Que maravilha foi o dia de hoje!!! No começo estava meio tensa por causa dos imprevistos que aconteceram na minha primeira atuação, mas no final tudo ocorreu nos conformes. Adorei a companhia das minhas companheiras de viajem – Mametuba de La Rossi e Chiquita Oião. No começo achava que iria dar tudo errado como no sábado, por causa do atraso. Pensei: “Não pode ser!!! Mais uma vez vai dar errado?” Fiquei triste com aquilo!!! Mas depois de 30min de atraso, pudemos subir, pois a equipe já estava completa. Acho apenas que nós como um todo, precisamos estar mais atentos com o compromisso do horário. Por causa desse atraso, não conseguimos ir em todas as enfermarias e quartos. Isso é só um toque que eu acho que precisamos melhorar, para que o nosso projeto torne-se cada vez mais completo e sem faltas. Mas de toda forma isso não impediu a nossa atuação onde podemos alcançar. Como a foi bom, gratificante e divertido!!! Rosinha não parava de dar risadas a todo o momento junto com as suas amigas e, é claro, com os componentes do 2º andar. Todos foram abordados, até mesmo o médico que estava presente e que, com toda bondade, também comprou o jogo conosco. Foi bom!!! Tô dando pulos de alegria aqui!!! Ai que alívio!!! Alívio porque dessa vez deu certo. Até mais!!!

Formiga Espiroqueta, 26.09.11

Cheguei ao hospital impaciente, não nego. Talvez mais preocupada do que impaciente. Estava com a semana corrida, milhões de atividades, provas e trabalhos. Cheguei até a pensar que meu clown talvez não conseguiria dar o melhor, pensei que não conseguiria me concentrar nos jogos e nos meus companheiros que, aliás, sempre são os melhores. Alguns desencontros fizeram com que eu atuasse apenas com Nina. Começamos um pouco atrasadas, diga-se de passagem. 
É surpreendente perceber o quanto a palhaçoterapia é, de fato, uma terapia. :) Terapia esta não apenas voltada ao paciente, mas que inclui o próprio clown. O modo como cheguei ao hospital e o modo como saí: duas pessoas totalmente diferentes! As atuações me ajudam a perceber o que vale a pena, de verdade, na vida. Coisas que as tarefas do dia-a-dia fazem questão de abafar. Parafraseando Lenine:

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora, vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara, tão rara
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei a vida não pára
A vida não pára

domingo, 2 de outubro de 2011

Rosinha Motoca, 01.10.11

Hoje meu comentário vai ser bem breve querido diário. Eu e Rosinha estamos triste, pois não pudemos  atuar. Confesso que estava tensa com a segunda atuação, por causa de alguns probleminhas da primeira atuação, mas de toda forma eu fui. Fui... ou não fui... Na verdade eu fui, mas Rosinha não pode expressar-se naquele momento. Que triste!!! : ( Deixo aqui os meus "pêsames". Até breve!!!

sábado, 1 de outubro de 2011

Mametuba de La Rossi, 01.10.2011

Infelizmente não temos o que contar de hoje, nossos clowns acordaram doidos para se exteriorizar mas acabaram murchando, a nossa maquiagem importante acessório foi esquecida por nós ou por nossos companheiros talvez. Mas não me conformarei, fiquei muito triste por não ter apresentado Mametuba para as pessoas que talvez estivessem esperando a nossa visita nessa linda manhã de sábado....e nós esperando encontrá-los, nos ligarmos a elas pelo simples instrumento do olhar, e dá cada vez mais combustível e amadurecer o nosso clown cada vez mais. Espero não ter que cortar o barato da Mametuba outra vez, ela quer muito o o lugar dela em mim que já é só uma vez na semana...Também fiquei triste por meu companheiro Felipe que apresentaria pela primeira vez o Chico Esticado para aquelas pessoas, enfim o amargar de hoje foi muito ruim mesmo.

Chico Esticado, 01.10.2011

Sem Chico Esticado...

Hoje foi o dia que Chico não apareceu... Pois bem, fui até o HUT no horário planejado e encontrei meus companheiros, os melhores companheiros do mundo. Ana Karla e Andressa estavam lá e logo perceberíamos um desencontro que afetaria nosso dia. Ansiosos por atuar e deixar acordar os clowns, conversamos sobre como seria nossa preparação, quando nos demos conta que estávamos sem a maquiagem. Aí a porca torceu o rabo; começamos a ligar para os outros companheiros, mas sem obter avanços em encontrar a bendita maquiagem. E sem uma parte da identidade dos nossos clowns, decidimos que a atuação não seria possível. Fiquei chateado com esse acontecimento, e resta agora a reflexão ao grupo sobre como devemos proceder em relação a esses pequenos detalhes que fazem a diferença. Acho que, em parte, temos culpa por esperarmos alguém trazer a maquiagem ou não termos nos articulados com quem ficou com a maquiagem, ao mesmo tempo que quem ficou com ela poderia ter se manifestado e nos procurado para repassar o kit. Enfim, isso não importa mais, pois não apoio nenhuma “caça às bruxas” para saber de quem foi a culpa por esse mal-entendido, mas temos que, através de análises e críticas construtivas, discutir um melhor planejamento para esta e outras situações que possam acontecer novamente. É assim pessoal que podemos melhorar o nosso projeto, sem apontar dedos para os companheiros, mas unindo as mãos para que juntos possamos aprimorar nossos métodos e atingir nossos objetivos!

Tunica Caqui, 19.09.11

1º Andar (Clínica Ortopédica) com Tunica Caqui, Mametuba de La Rossi e Formiga Espiroqueta.

Navegar por mares nunca antes navegados é sempre uma experiência com frio na barriga, mesmo para Tunica, Mametuba e . Embarcamos em uma aventura que se iniciou ao abrirmos a porta e encontrarmos com um rapaz que nos ‘liberou’ a passagem para a área desconhecida. De cara encontramos um moço e uma garota, mas a mesma não curtiu nossa alegria, estavam descendo pra comer algo, acho que era o monstro da fome que a dominava!! No penúltimo quarto da atuação encontramos com ela novamente e ela já se lançou dentro do jogo!

Jogamos muito. De início, a atacante praticamente artilheira do time era a Formiga Espiroqueta. Ela estava mais liberta, mas aos poucos vendo a interação fui também me desprendendo, acho que ajudou muito termos encontrado uma criança no primeiro quarto em que entramos. Tímido, se escondia, mas ao mesmo tempo era perceptível no olhar que ele queria brincar. Entrou no jogo também a sua mãe, e como não recebíamos estímulo deles, a Formiga lançou a idéia de que aquele dia era especial, e estávamos imbuídos do poder de conceder um desejo pra cada pessoa. Só não valia qualquer coisa e dinheiro, porque esse tava em falta no mercado! Um dos pacientes do quarto, pediu que lhe trouxéssemos a sua namorada que mora longe, e nos apresentou uma foto dela, a qual pegamos, circulamos e adentramos o quarto em busca do seu leito novamente. O sorriso dele foi contagiante e assim ainda realizamos mais um pedido seu, que era caminhar pela enfermaria com aquela primeira criança, que era seu amigão do hospital e como ele estava de preto, lembrei do MIB homens de preto e começamos a circular cheio de pose no quarto. Sobre os desejos, ainda dançamos, os presenteamos com nossa cantoria porque não tinha música e entregamos a um sábio idoso uma casa no seu leito.

O rapaz que nos pediu a presença da sua namorada tinha pinos nas pernas, e seus pinos era dourados com preto e pareciam um braço de guitarra. Na hora eu Tunica Rock’n Roll queria desabrochar, mas o jogo do momento ainda tinha um lindo potencial de crescimento. Deixei-a dando um gás internamente com a empolgação.

O outro quarto que entramos tinha um senhor comendo que não queria ser atrapalhado e um outro que era muito desconfiado, mas que ainda recebeu como concessão do seu pedido um carro, nada resistente, feito de Mametuba, Formiga e Tunica, mas um modelo lindo! :D O jogo não perdurou muito lá e seguimos para a outra porta, e lá estava uma senhora sentada com os olhos nos dizendo ‘boas-vindas’. Ela e sua companhia estavam ouvindo forró ao celular, e o seu pedido a nós foi também uma canção, mas o repertório mudou e dançamos e cantamos ao ritmo de uma música gospel. Eu não sabia cantar nada, não conhecia a letra, mas naquele momento, o mais importante era tentar realizar o pedido. Em um outro leito um rapaz também solicitou uma música gospel e como eu não sabia nenhuma, incorporei a apresentadora do show das cantoras.

A Dona R. foi uma surpresa marcante no dia. Quando chegamos no seu quarto e interagíamos com a outra paciente, ela estava deitada, repousando com os olhos fechados, e depois começou a querer se levantar, mas não conseguia sozinha. Nessa hora nos pediu ajuda, mas não tínhamos conhecimento de sua mobilidade, então, não podíamos mexê-la como ela queria. Bia chamou uma das enfermeiras que chegou e arrumou o decúbito preferido, e a D. R., acordada começou a interagir conosco. Sua blusa e seu lenço eram floridos, e começamos a dizer que refletia a sua alegria, que ela tinha um excelente bom gosto e que ela seria a partir de então nossa consultora de moda para melhorar nosso figurino. Ela nos disse que nada precisava ser mudado, estava tudo lindo, que a gente não esquecesse o nome dela e que retornássemos mais vezes, que ela era uma pessoa alegre, mas que o hospital e essa coisa ruim que ela estava passando estavam a deixando calada, triste. Foi então que falamos que o nome dela* combinava com a sua roupa e com vibração, alegria, que não iríamos esquecê-la e que ela tinha direito a um pedido, o qual foi para tirar tudo de ruim que ela estava sentindo. Recebemos dela o ‘combo’ de coisas ruins e pensamos em jogar pela janela, mas poderia acertar alguém, então jogamos no lixo e concluímos mais uma das solicitações!

Andando pelo corredor vimos uma moça sentada à porta de uma das enfermarias sobre uma escadinha. Parecia uma modelo fotográfica em ação. E como já estávamos no clima da moda após as dicas de D. R., incorporamos as modelos na passarela (corredor) e descobrimos que a única forma de entrar para o quarto que a moça vigiava era sendo também uma modelo e assim desfilamos com umas senhoras no quarto, recebemos mais dicas de beleza, troquei meu lenço rosa com a Espiroqueta e tivemos um momento ímpar: houve uma senhora que deitada sobre o seu leito começou a chorar quando dissemos que ela poderia pedir o que almejasse e um lindo momento ocorreu: ela segurou a mão de Mametuba e trocaram olhares sinceros por um bom tempo. Esse foi um dos quartos mais emocionantes. Tive dificuldade de não sair do clown quando vi uma paciente que semanas atrás havia dado entrada no hospital em intensa dispnéia por derrame pleural caminhar de um lado a outro da sala desfilando conosco e dando gargalhadas.

O próximo quarto que entramos foi um indicado por um homem que passava pelo corredor e começamos a desfilar juntos. Perguntamos de onde é que um modelo tão bem treinado estava vindo, que precisávamos encontrar esse lugar. Na enfermaria, encontramos um senhor que ria sem parar com a nossa presença e fazia sinal de ‘legal’ e falava: “aí, amizade!!”, que virou nosso cumprimento aos demais pacientes. Um dos acompanhantes estava repousando sobre uma cadeira meio alongada, que me recordou um daqueles equipamentos de academia que se usa para fazer abdominal. Como percebi a receptividade dele, lancei o jogo de que eles ali se preparavam o corpo pro desfile na passarela, que ele fazia muito bem ao trabalhar o abdome para ficar tanquinho! Ele comprou o jogo e disse que quem quisesse poderia também malhar a ‘barriguinha’.

O último quarto que adentramos vimos as pessoas conversando e entramos na conversa: o assunto era dormir. Uma das pacientes tinha a mania de dormir sobre a mãe e queria essa posição para dormir. Uma senhora preferia dormir de ladinho e um dosacompanhantes, vendo que estávamos juntando uma posição a outra para criar uma nova posição para acabar com nossa insônia, nos disse que preferia de bruços, de forma que juntando as posições indicadas iríamos sair rolando pela cama. Gostei muito disso, ele comprou o jogo e surpreendeu!

Ao fim, fomos ao final do corredor onde um menino e seu pai observavam a janela do corredor. Ele disse que gostava da vista, perguntamos se dava para ver a casa dele, e ele disse que não, por que morava no José e Maria (bairro petrolinense). O seu pai perguntou se conhecíamos e eu com muita destreza confirmei que sim, e que aliás, adorava José e Maria, sabia a história inteira, me lembrava do pé de feijão e perguntei se lá eles tinham muito feijão pra fazer uma feijoada bacana! Eles riram e eu senti aquilo como um dos meus melhores presentes do dia, eu que, de início me senti meio travada, que amarguei com a garota que não curtiu nossa intervenção, ter respondido aquela resposta criativa sem nem ter percebido que seria tão boa assim!

Depois de um tempo lá interagindo, nosso tempo chegava ao fim, com ares de missão cumprida, e melhor que uma despedida, ouvimos no corredor: vão nos outros andares também, tem gente lá que espera por vocês! Fazer o bem sem ver a quem!

“Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas, satisfazê-los. Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro” (Dalai Lama)

Jeanne Aiko de Souza Nakagawa, Tunica Caqui.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Nina Chorumela, 26.09.11

Então, mais um dia!  E quem diria, diante de tantos contratempos, somente eu e Dani atuamos hoje. Fiquei um pouco triste, queria que os outros tivessem podido vir, mas enfim. Se a vida te dá um limão, faça uma limonada. Pois fizemos uma baita de uma limonada. Doce e gelada! Sim, contrariamos o azedume do limão, há quem goste. Mas enfim... Haha
Pois bem, preparação e lá vamos nós e nossos narizes e aí Nina e Formiga entram em cena.
Fomos de fato, durante toda a atuação uma verdadeira dupla de dois! Minha melhor companheira do mundo deu show e foi simplesmente massa e refrescante. Sim, fora a limonada, foi refrescante após um dia tão mais ou menos e cansativo.  Mas beleza, valeu a pena ter estado lá.  Como sempre vale.
Até a próxima. 

Pinik Dôrada, 21.09.11

Estava contando os minutos pra chegar a hora de ir para o hospital. A expectativa e a ansiedade eram enormes, mas se seguravam no conforto de ter Emmanuele conosco para acalmar os ânimos.
Iniciamos sem câmera, com espelhos e músicas improvisados. Começamos então a aquecer as engrenagens, e logo fomos colocadas no palco para duas auxiliares que se divertiam observando os movimentos. Hora de subir a máscara e entrar no corredor que se transformou em um caminho de mistérios. As auxiliares nos dão cobertura, e finalmente Pinik penetra na magia de estar num ambiente que causava sensações de dar calafrios a sua amiga, Lis, e que agora são sobrepostas pelas cores que a criatividade dispõe.
Damos partida atrás de Nina prendendo os olhares disponíveis e jogando conforme o ritmo, e o ritmo às vezes das pessoas, às vezes da música no corredor que chama Pinik a dançar. É a primeira vez então que experimento ficar sem minhas companheiras, e arrisco comprar o jogo sozinha. Vou à busca de companhia para dança, escolho os primeiros que me chegam. Não consigo convencê-los, mas sou convidada a me encontrar com um ótimo dançarino. Sigo-os e então o conheço. É encanto a primeira vista.
Com o sorriso que dispensa cerimônias ele confirma seus dotes e diz que quer se casar com Pinik. Digo que terá que entrar na fila, mas que é um bom concorrente. Ele aceita minha condição e então falamos sobre outras coisas... Transito pelo quarto troco olhares converso em gestos com alguém que não podia falar, e encontro com minhas companheiras que entram em cena e jogam comigo. Seguimos viagem juntas, e algumas vezes mais, escapulo e vou novamente sozinha em busca do novo. Percebi que os estímulos surgem sem precisar buscá-los, e que ao mesmo tempo em que é simples prendê-los, também o é para perdê-los.
Eis então que chega a hora de irmos embora, e vou despedir-me do meu pretendente. Quando anuncio a minha partida, ele me pergunta por que tenho que ir, e se coloca de cabeça baixa como se estivesse chorando. É quando minhas melhores companheiras se envolvem na questão e decidem intervir para solucionar o problema. Vamos nos casar para que só a morte nos separe. Então preparamos a cerimônia, escolhemos a “Padra”, toca-se a música tradicional, e celebramos felizes e contentes este clímax da nossa história. Temos que nos despedir, e partimos.
Chega o momento tenso do dia, quando as pessoas que nos ajudariam a partir escolhem não comprar o jogo, e temos que nos virarmos para sairmos ilesas daquela situação. Numa dança entre as pernas da enfermeira (des)concentrada, consigo capturar nossas malas e entre mortos e feridos, todas sobreviveram.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Formiga Espiroqueta, 19.09.11

Expectativas a mil... Primeira atuação em Petrolina!

Estava consciente de meus erros já cometidos. Estava ainda mais consciente de que novos erros viriam, mas estava disposta a aprender com eles. Foi com essa certa tensão que cheguei ao hospital. Pensei, assim como anteriormente: “Qual é o plano pra hoje?” A resposta: “Não há plano nenhum, siga os estímulos, assuma o risco...” E, ainda, o que foi primordial nesta atuação: Meus companheiros são os melhores companheiros do mundo!

Não esperava, de verdade, que as pessoas entrariam no jogo com tanta facilidade. Era indescritível olhar pra todos aqueles olhares, tão disponíveis, tão receptivos. Cada situação era, de fato, única, por isso era tão importante ter a sensibilidade de perceber o que, naquele momento era essencial... brincar, cantar uma música de forró ou uma música gospel, desfilar ou tão simples e completamente olhar nos olhos. Sei que existiram situações em que eu devo ter desmontado, sei que ainda preciso corrigir algumas falhas. Contudo, esta experiência foi única e me mostrou a verdadeira razão de tanto esforço e dedicação despendidos até então. Como diria um grande pensador: “Acho que fiz tudo do melhor jeito. Meio torto, talvez, mas tenho tentado da maneira mais bonita que sei.”

Lisbela Duracell, 24.09.11

Várias coisas me deixaram muito angustiada sobre a importância da palhaçoterapia e sobre meu comportamento de uma maneira geral. Confesso que isso influenciou bastante em como cheguei para a atividade no sábado. Depois de uma aula "linda" no laboratório de microscopia.
Cheguei muito cedo em relação ao horário marcado. Fiquei nas cadeiras esperando. Mas sabe quando você sente uma energia imensa te invadindo? Foi a sensação incrível que senti quando vi e senti toda certeza de Hortis sobre a atividade. Ai começaram os velhos sintomas de ansiedade sobre o que seria desenvolvido. Mesmo com a atividade do shopping, ainda não conseguia palpar minhas esperanças em relação ao hospital.
Depois de cumprir a rotina de "visitar o sistema" e verificar as possibilidades de a atividade ser iniciada, fomos ao quarto mágico. Hortis, Wagner, Cris (que não tinha levado o nariz e que por isso iria ficar de fotógrafa) e eu. As roupas foram sendo dispostas, as pinturas em seus lugares (ainda precisamos ver alguns detalhes organizacionais que ajudarão nessa etapa) e os clowns, meus, com certeza, melhores companheiros do mundo, aos poucos, se mostrando, cada um ao seu tempo. Uma delícia. Armamos um esquema para sair do quarto e procurar outro lugar seguro. Encontramos uma sala com quatro figuras incríveis. Não preciso descrever os problemas de cada um pq não precisei perguntar e foi emocionante. Encontramos Joelma, as torres da tim caídas que deram o problema de sinal na cidade inteira, abaixamos a pressão de uma acompanhante, organizamos um desfile para um casamento, o Satanás entrou e saiu do corpo, dançamos musicas com um membro só, coletamos e compartilhamos o pum mais terrível que já sentimos. Foi o bicho. Saímos com uma sensação agradabilíssima. Encontramos um personagem no corredor e começamos a seguir. Isso nos levou a um quarto que não tinha sido combinado. Encontramos um cara que perdeu um feijão por causa de uma bala de morango. Um caso muito complicado. A mãe do rapaz era agricultora e teve que colher um feijão do cérebro de Zeca para o rapaz engolir e nascer um novo feijão. E a senhora do outro quarto teve que dar excremento para adubar o feijão. E a mãe prometeu que o rapaz iria ficar longe de balas de morango e de hortelã. Só iria poder chegar perto de chiclete.
Ao lado desse leito tinha um menino, que pelo que Wagner disse, pssivelmente não voltará a ter todas as funções normais. Bom, brincamos e tal, mas sentimos falta de ter jogado mais com a mãe do garoto. No momento não conseguimos perceber que ela era que precisava do jogo. Miojita até iniciou uma conversa nesse sentido, mas não comprei o jogo de forma verdadeira.
Fomos para o quarto da frente e nesse, foi mais delicado. O senhor que estava acordado estava com problemas de canivetes da hérnia e sofria com o flamengo que já não esta mais nem na segunda divisão. Ao lado dele dormia uma múmia que usava uma máscara de abóbora na cara e que logo depois começou a falar e comprar o jogo. Mas nele residia a fragilidade daquele momento. Impossível não perceber a gravidade do acidente. Ele estava ali a dois meses e num simples movimento que fiz de ajeitar o lençol ele gemeu de preocupação de que outra parte fosse atingida. Wagner até comentou que o fato de as pessoas não imaginarem que somos alunos de saúde poderia contribuir para isso e no caso do rapaz, a fragilidade do toque que pode provocar dor. Não sei se esta compreensível, mas ele sentia dor antes mesmo que alguém o tocasse. A irmã do rapaz apareceu na cena vindo do banheiro. Mas uma coisa nela me incomodou profundamente. Ela não respeitava o fato de sermos "palhaços". Só via pessoas tentando fazer coisas engraçadas para o irmão. Tentou participar da brincadeira, mas em determinado momento ela puxou o "nariz" de Zeca e aquilo quebrou meu jogo. O fato de não poder tocar no rapaz também me atingiu. Me senti reprimida pela menina nos cuidados com o irmão. Ele estava no jogo, mas ela não estava verdadeira no jogo. Depois disso fomos atrás da prancha para encontrar o ônibus e ir de volta pra casa.
Numa avaliação geral, gostei muito do que foi desenvolvido. Mas soube de um comentário de que o pessoal do primeiro quarto estava muito mal humorado e o pessoal estava com dificuldade sna hora dos medicamentos. Senti uma imensa alegria qd sai do primeiro quarto. E o mais engraçado é que jogar com o adulto é tão gostoso qt jogar com a criança.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Zeca Manivela, 24.09.11

Estava um pouco preocupado em ver minhas melhores companheiras tão ansiosas e a calma que eu estava sentindo me incomodou um pouco, só pelo o fato de o porquê de eu não estar tanto quanto, deve ser coisa feminina. Será?

Assumir o Clown rápido foi um desafio e foi também, muito gostoso. Mesmo no impasse de ter que assumi-lo de uma forma mais rápida, foi algo muito verdadeiro.

Saímos.

É. O nervosismo chegou. Mas, foi embora a cada passo que dávamos em busca do nosso “X” do tesouro. Os quartos A e D. E como foi fantástico.

Fomos presenteados com um paciente que comprava todos os jogos e até lançava alguns. Lançar a saída da Pomba-gira nas meninas e averiguarmos depois por onde saiu, foi divertido. E a troca de olhares com os outros pacientes e acompanhantes foi muito instigante. O desfile das meninas, o movimento que fizemos para baixar a pressão da acompanhante, no estudar qual o tipo de bala teria afetado a saúde de um paciente, se de morango ou menta!

Todas essas foram vivências desse dia que, de uma forma geral, expressam um sentido único, unido aos nossos melhores companheiros e à espontaneidade do momento possibilita as vicissitudes encontradas no na porta do sorriso de muita gente.

Miojita Espuleta, 24.09.11


Primeira atuação e o friozinho na barriga me deixava ansiosa. Estava louca pra ir ao HUT, e não fiquei com medo de não conseguir ou de Miojita se enrolar toda, sabia que na hora tudo iria correr bem e o jogo aconteceria naturalmente. Arrumada e meus companheiros também, é chegada a hora mágica: Subir o nariz!! A música me fez reviver rapidamente os momentos da oficina e até parecia que Rafael estava na sala com a gente. No meu momento subir o nariz e brilhei meu olhar: TUM! Lá estava minha companheira Vitória, nossos olhares brilhando uma para outra e uma energia boa ia surgindo, ali Miojita já estava pronta!!! Gente isso é bom demais!!!! E com a mesma energia fomos aos leitos. O primeiro foi lindo, o jogo acontecia de forma natural e meus companheiros Zeca Manivela e Lisbella Duracel fizeram um jogo muito engraçado, adorei atuar com eles, os meus melhores companheiros, que me fizerem sentir segura.
É interessante como não percebi o tempo passar, muito menos que Cris estava nos fotografando, parece que quando você sobe o nariz você mergulha em outro mundo. Para a primeira vez, achei que Miojita foi bem e seus companheiros também. Ainda estou verde, mais a experiência de atuar aos poucos vai me deixando madurinha! Não vejo a hora de ir novamente!!! Até a próxima viagem...

Chiquita oião, 24.09.11

.Bom, como primeira atuação, acredito que inauguramos muito bem os nossos clowns. Foi incrível, é essa a única definição que eu tenho a dar. Apesar das dificuldades que surgiram no caminho, nada se compara a emoção que eu senti, e acredito que as minhas companheiras também!
O jogos fluíram, e acho que essa é realmente a idéia. Cada estímulo, cada sorriso, e principalmente cada forma de olhar diferente fez com que os palhaços utilizassem aquele momento único de forma grade.
JORNALADAS! Descobri o real significado delas. Caramba, nunca esquecer que O MEU COMPANHEIRO, É O MELHOR COMPANHEIRO DO MUNDO. Me perdoem, meninas, pelas falhas J. É como se o seu companheiro dependesse de você, e você dele. Valorizar isso é indispensável! Fica a dica para todas as próximas atuações.
Eu sei que sempre tem uma parte mais complicada, certo? É isso. Os desafios aparecem quando a gente menos espera. Como é que os palhaços iam viajar sem bolsa, me diga?! O que nos resta fazer é amargar quando algumas coisas dão errado. É a ordem natural das coisas, nem todos compram o seu jogo! E aprender a conviver com isso vai ser um tanto difícil, é certo, mas nós vamos conseguir. Todos juntos, por muito mais que sorrisos, mas por felicidade e brilho no olhar.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Chico Esticado, 11.09.2011

Esse foi um dia complexamente estranho. No aniversário de um dos maiores ataques terroristas e que fez o mundo inteiro chorar, pela primeira vez Chico Esticado apareceria em público com a missão de alegrar o dia de pessoas desconhecidas com um “simples” abraço. Fui até o shopping e encontrei com meus amigos em roupas coloridas e chamativas. Fiquei meio receoso e sem graça, pois as minhas roupas eram fruto de um grande improviso, mas com o apoio de meus companheiros, os melhores companheiros do mundo, decidi ir adiante com aquela coisa doida. Aos poucos, durante um exercício metafísico de alta energia corpórea, todo o bando foi sumindo, dando lugar a umas pessoas malucas, legais e malucas. Eu também saí e, então, Chico apareceu. Foi aí que os narizes vermelhos deixaram o banheiro para desbravar um novo mundo. E começou a interação com aquelas pessoas que olhavam desconfiadas, com aquelas crianças que seguravam o riso e se escondiam por trás das mães e com aquelas pessoas que liam os cartazes e se perguntavam: “Abraços grátis, é?”. Chico estava meio tímido no início, mas de pouquinho em pouquinho a vergonha ia se esvairando com uns sorrisos avulsos que surgia nos rostos das pessoas. A cada abraço dado, Chico ia se esticando cada vez mais por dentro. Havia alguns momentos estranhos, como aqueles em que uns olhavam e liam os cartazes e sentiam vontade de abraçar, mas ficavam apenas na iminência da ação e tinham aquela expressão de “Será que eu vou?”. E numa conversa não verbal e facial, Chico respondia: “Venha amigo!”. Momentos marcantes foram aqueles abraços com amigos que compareceram aquele dia especial. Momento inusitado foi aquele em que uma mulher muito bem humorada e feliz ensinou Chico e Jujuba a abraçar. “Você tem que encaixar de verdade, para que os corações fiquem pertinhos, frente a frente”- ela disse. Momentos emocionantes foram aqueles abraços apertados com as crianças e adultos. Momento engraçado aquele em que todos se juntaram para cantar ‘Parabéns’ e abraçar a aniversariante do dia que desfrutava a refeição com sua família. Momentos impagáveis foram aqueles em que as pessoas sorriam um sorriso largo e diziam “Continuem com esse trabalho fantástico!”. “É uma intensa troca de energia.” – proclamou um senhor com sua netinha ao lado. Todos foram momentos altamente mágicos; com o poder de fazer esquecer os problemas, de florescer toda a beleza do mundo, de fazer uma pessoa mais feliz e se fazer mais feliz. E foi um momento muito angustiante aquele em que todos se uniram e subiram no trem para partir. Chico foi-se embora pela ventilação do banheiro, deixando-me com uma demonstração maravilhosa da natureza humana de sorrir e com um gostinho de quero-mais no coração. O que me alegra é saber que Chico voltará, e que até sua próxima aparição, ele permanecerá na memória das pessoas abraçadas, e da minha também.

Mametuba de La Rossi, 19.09.2011

Foi muito bom, desde o início...apesar de compartilhar da canseira da Japa, acho que nós saímos de lá renovadas né?! Todos com quem conseguimos jogar foi maravilhoso..Amei ter cantado para um jovem que estava com sua mãe, ele era evangélico e foi maravilhoso cantar sobre o Espírito Santo com ele, me encontrei muito nisso. O menino que passeou com a gente, a risada simples e ansiosa por atenção do seu colega de quarto. Ah e pode pedir qualquer coisa menos nada e dinheiro!! Encher de rosas as nossas roupas e as nossas vidas...Enfeitar com um sorriso e depois molhá- lo em lágrimas, foi o que me marcou mais, quando encontrei o olhar daquela senhora, e ela o meu, ela fixou nele, e se derramou em lágrimas, como foi maravilhoso poder segurar em sua mão para tentar deixá-la mais segura! Senhor obrigada pela vida daquelas pessoas...Lá tinha estilista, consultora de moda, top models, forrozeiros e tudo mais! Dar um novo significado, acho que essa é a palavra do dia: Ressignificar! Minhas companheiras foram as melhores companheiras do mundo!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

De volta ao começo, 21.09.2011

Nina Chorumela

Primeira atuação com meus outros melhores companheiros do mundo, e o que eu posso dizer? Hum, foi bom. Sinceramente, hoje não foi um dos meus melhores dias. Começamos com o aquecimento normal, aquela velha e boa música ao fundo, olhos fechados, sentir a hora chegar (que agora chega sempre mais rápido) e subir o nariz. Eu sei que Gents diz que não é uma entidade, mas eu acesso uma parte de mim que muitas vezes, na correria do dia-a-dia, está adormecida... esperando a hora de acordar. Enfim, começamos a atuação. Muitas coisas legais, jogos legais e tudo o mais. Uma das coisas que mais me chamou atenção no dia de hoje foi o senhor P. Que perdeu a esposa em um acidente, e daí ele começou a falar que tudo ficaria muito ruim agora, porque ele a amava e já não poderia estar com ela. E aí, Nina diz: “não vai ser ruim, vai ser diferente... e às vezes pode levar tempo para se acostumar com o diferente”. Eu me assustei em, de certa forma, me ouvir dizer isso, porque é algo que eu mesma, Manú, não aplico no meu dia-a-dia. Depois de andar pelos corredores, jogar com quem tava a fim, um senhor me surpreende quando entra completamente no jogo.
Chego no quarto onde está Pinica acompanhada de Rosinha e Chiquita, e me deparo com a cena do senhor sentado na beira da cama com a mão cobrindo o rosto. Os pacientes começam a explicar que ele está chorando porque viu que estávamos indo embora. Nina vai lá falar com ele, ele tira a mão do rosto e começa a dizer, em meio a risos, que está triste porque Pinica vai embora e ele está apaixonado por ela. Então, vamos fazer o casamento! Celebrar o enlace que os fará ficar juntos para sempre, em alguma dimensão ou seja lá onde for. E foi lindo! (haha) A enfermeira-chefe veio para oficializar, Nina, Chiquita e Rosinha cantavam na cerimônia e os convidados riam. Casaram-se.
Era hora de ir embora. No fim, houve um dissabor: duas enfermeiras ou técnicas ou sei lá, quase me irritaram. Enquanto pedíamos por favor para que passassem as nossas bolsas para que prosseguíssemos viagem, elas nos distrataram sendo extremamente mal educadas e grossas (Nossa senhora, como eu odeio falta de educação!). E quando dizem que a máscara do clown é a que mais revela não é por acaso, ela viu que Nina ficou extremamente chateada e ela pode perceber. Digo isso, porque vi o jeito que ela me olhou... aquela sem noção e mal educada. 
Eu entendo que as pessoas não têm obrigação de jogar com a gente, mas também entendo que não estou ali pra ser tratada com falta de educação, nem Nina! :p
Minha maior dificuldade hoje foi que em determinados momentos eu sentia como se perdesse a voz de Nina, desaprendia o jeito de falar e me confundia. Nessas horas queria gritar! (haha)
No mais, eu agradeço às minhas companheiras que foram sensacionais!
Até a próxima aventura de Nina Chorumela!

Por Manú

Rosinha Motoca, 21.09.2011

Hoje, o dia foi mais do que esperei... Confesso que não foi aquelas coisonas devido a alguns imprevistos, mas resumindo eu gostei! Me surpreendi com os policiais que compraram literalmente o jogo... Como foi engraçado!!! rsrsrsrs Teve uma hora que eu até pensei que um deles estavam falando sério quando nos chamou de "PALHAÇAS". Fiquei apreensiva com isso!!! Mas logo descobri que era resenha dele aí fiquei aliviada. No começo fiquei meio presa, mas quando o jogo estava ficando bom --> chegou a hora de ir embora. Que triste, estava me soltando e já interagindo mesmo com o pessoal. Não posso esquecer de comentar sobre aquelas duas funcionárias mal humoradas que nos deparamos hoje. Como foi difícil pra mim aquilo, não sabia como agir, pensei "e agora? O que fazer?". Por um momento sai de Rosinha e entrei em ANA KARLA  com muita RAIVA. Mas como eu mesma não gosto de fazer barraco, isso me ajudou muito, porque fiquei calada sem reação e por dentro muito chateada com aquilo. Não entendia como uma funcionária do hospital não podia enxergar a plenitude e proeza de tudo daquilo que nós estávamos fazendo pelos pacientes que são os que mais precisam de ajuda naquele momento, pois estão carente, muitas vezes, de afeto, de amor, querendo apenas uma pessoa para conversar e desabafar... Que ridículas!!! Como? Não entendo a atitude delas!!! Precisamos tomar muito cuidado com esses tipos de funcionários para que eles não venham relatar algo que não seja verídico para a coordenação do hospital e isso venha atrapalhar nossos planos tão sonhados e por vezes sofrido. Acho que isso é válido ser comentado na próxima reunião de sexta-feira. Mas isso foi bom para sabermos como lidar com aquele tipo de situação. Estou aprendendo... Quero muito superar por completo essas dificuldades que aparecem. No mais foi bom!!! Adorei o casamento de PINICA com José Maria, até a enfermeira entrou no meio pra ser a "padra" do casamento. Me surpreendi com a desenvoltura das meninas... Muito lindas. Pena que não tiramos fotos : ((  . Vou ficando por aqui hoje porque se não eu falo um montão ainda e meu diário de bordo já está enorme. Então beijos e até a próxima atuação!!! : ))

Por Ana Karla Freire

sábado, 20 de agosto de 2011

Contatos







Docente responsável:
Anne Caroline Coelho Leal Árias Amorim
Colegiado de Enfermagem - UNIVASF

Coordenadores voluntários:

Ana Vitória Medeiros - Discente de Medicina
Hortencia Oliveira Lima - Discente de Psicologia
Lis Moreira Cavalcanti - Discente de Psicologia 
Wagner Reis - Discente de Medicina

E-mail:
univasfupi@gmail.com

____________________________________________________________UPI

Invenções

A UPI também terá uma abordagem qualiquantitativa, em que se avaliará - através da análise de questionários direcionados aos pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde que trabalham no setor envolvido -, os dados subjetivos da mesma. Os questionamentos envolvem aspectos como contribuição do paciente no tratamento, período de internação, modificação nas condutas profissionais, ressignificação do ambiente hospitalar, metodologias e horários das intervenções.

A partir das respostas obtidas, se poderá analisar a eficácia das ações e, ao mesmo tempo, definir novas estratégias para adequação do trabalho que será, longitudinalmente, desenvolvido em cada setor. Será realizada uma compilação e análise dos dados para a elaboração do relatório final, bem como para formatação para publicação. 
____________________________________________________________________UPI

Algumas de nossas Invenções:

1° Abraço Grátis: Foi realizado em 2010 no River Shopping em Petrolina-PE

 

2° Abraço Grátis: Realiazdo em Abril de 2012 no Centro de Petrolina-PE uma delicia de distribuição de abraços e encontros mágicos!

 

1ª Atuação no Vincular: Bairro Cosme e Damião em Petrolina-PE
O Vincular é uma ação de caridade da Comunidade dos Viventes. Sua maior proposta é levar Amor através de suas ações. Agora em Petrolina o Vincular pretende propagar essa proposta e os grandes autores dessa histórias de Amor é construída principalmente por vocês voluntários.(texto retirado do grupo Vincular no facebook)