quinta-feira, 30 de julho de 2015

João Negresco - Dom Malan 29/07/2015

Diário, querido. Quanta saudade!
Não sei direito como escrevê-lo, essa atuação foi a melhor de todas, eu amei, nunca estive tão entregue! Algo verdadeiramente mágico! As palavras que conheço para poder sintetizar o que ocorreu são: Amor; Encontro; Sinceridade e Alegria.
Eu estava muito nervoso, pois seria minha primeira atuação no Dom Malan, e a certeza de que crianças estavam esperando por mim me deu um friozinho na barriga. Atuei com os melhores: Bartolomeu Barbudo e Tatá Labokita (minha tradicional melhor companheira), uma atuação nas férias em um ambiente desconhecido, nada poderia ter sido melhor. Em nossa atuação encontramos mães ciumentas, pais colocados na parede, mães amorosas, avós orgulhosas, crianças com horas de vida e crianças com anos de vida. Foi maravilhoso! Sem sombra de dúvidas, um dos melhores momentos que já tive na vida.
Que comecem os jogos:
Em um quarto pequeno, quatro crianças, quatro mães, três palhaços, uma janela de vidro. O sorriso que nos convidava a entrar subiu nossa energia, um "Intruso" começou o jogo, um "pêêên" e o dedo como seta no meu nariz, o melhor dos jogos. Uma canseira, muitas fotos, muito amor envolvido, um Levi lindo com a mãozinha levantada e as perninhas cheinhas buscando tocar os palhaços e brincar também. Uma visita médica, quatro altas, felicidade. Um pega pega no corredor, outra canseira e uma viagem rumo a brinquedoteca. Lá, na sala dos brinquedos mais encontros aconteceram, parece que todas as crianças foram ver João Negresco, Tatá Labokita e Bartolomeu Barbudo, eles não sabem que nós que estávamos querendo vê-los (não o contrário) Jogos simultâneos, adoleta, bambolês. Hora de dar tchau.

“- O que quer dizer cativar?  - disse o principezinho
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa criar laços…  

A gente só conhece bem as coisas que cativou


quarta-feira, 29 de julho de 2015

Tatá la Bokita -HDM- 29/07/2015

Olá, diário de bordo!!

Estava sentindo falta de andar por aqui. As férias é a culpada, porém não deixei ela atrapalhar minhas atuações, pois estava morrendo de saudades desses momentos. Dessa vez a atuação foi em um local diferente do qual eu atuo, com pessoas diferentes também. Além de adultos, contamos com a participação das crianças. Sim, eu fui atuar no Dom Malan!!! Acordei super, hiper, mega ansiosa por esse momento, pois amo crianças e estava super curiosa para saber como seria esse contato lindo. O resultado não poderia ser outro:AMEEEEEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIII! E conclui: eu quero mesmo trabalhar com crianças. Como é gostoso tê-las por perto, arrancar um sorriso. um abraço, um aperto de mão. Ganhei meu dia, meu mês, meu ano.
Começamos a visita com crianças recém nascidas. Nesse, o jogo foi feito com os pais e as mães. Um mais carinhoso que outro. Calma, me esqueci da Samara.. Pense numa mulher braba. Deu dicas de como "sair por cima" da relação. Se você, mulher, estiver perdendo espaço na conversa com seu namorado/noivo/marido, chore, chore bem muito que você vai ter razão. Ah, se ele tiver olhando para alguma mulher gostosa, dê um beliscão e olhe feio. HAAHAHAHA. Gente, morri de sorrir nessa quarto. E o marido só concordava. E ai dele se não..
Mais pra frente um pouco, entramos na "ala" das crianças "mais crescidinhas". E entramos no quarto que tinha logo 4 meninos lindos, todos, no começo com muita vergonha, mas depois de uns minutinhos... o quarto virou uma bagunça. Também não poderia ser diferente: os quatros receberam alta e já estavam prontos para voltar para casa. Juntou ao grupo mais uma criança, o Caio (pense num danadinho), já tem seus 11 anos. Já havia conhecido o hospital, pois não parava quieto. E, é claro, que eu simplesmente me apaixonei por ele. Não pela sua danação, afinal toda criança tem dessas coisas, mas sim pela sua força de viver, pois mesmo ainda criança já havia passado por um AVC. Aprendeu a lutar desde cedo, brigou pra viver, quando pequeno usava cadeira de rodas, e hoje ele conseguiu superar, anda sozinho. É um amor, muito carinhoso. Queria vê-lo novamente. Se tornou um exemplo para mim.
Bom, querido diário, eu amei essa experiência. Apesar de "triste" (por ver alguns sofrendo), e apesar de meu coração ficar apertado algumas vezes, foi um momento lindo, onde me esforcei para levar amor, sorrisos, olhares e abraços. Ah, eu quero voltar!!!
BEIJOS :****

terça-feira, 28 de julho de 2015

Rosinha dos Retalhos, HUT - 17.07.2015

O fim da tarde tava tão bom, com um vento tão gostoso que quando vi já tava virando a esquina da minha casa. Sai da atuação hoje tão leve que mal me dei conta do meu caminhar de volta para casa. Só espero ter levado um pouco dessa leveza para aqueles com quem encontrei no hospital.
A atuação hoje foi diferente, foi no HU, com minha melhor companheira Juju.
Aprendemos um montão da história circense, com o palhaço Chimarrão, que acredita que o trabalho do palhaço é o mais difícil que existe: fazer as pessoas rirem. Ele mesmo não deu nenhum sorriso ao encontrar a gente, disse que fazia tempo que não ria, que o palhaço geralmente é triste. Chimarrão (cujo esqueci o nome e só lembro do seu palhaço) queria que nos apresentar sua esposa, sua melhor companheira no circo e na vida. Ela estava em coma, mas pude conhece-la através do Chimarrão. Linda! Na verdade, LIND@S!
Encontramos também o Josué, que por sua deformidade na boca, não conseguia falar, mas quem disse que pra encontrar a gente precisa se apresentar falando? 
Eu e Juju mantivemos um diálogo bastante interessante com ele, apenas com sons estranhos com a garganta, e foi muito bom.

Tem sido muito bom há dois anos!
 

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Pepita Clorofila, HUT, 18/06/2015

Faz tempo que estava devendo o diário desta atuação, mas isso significa que não foi uma ótima atuação. Naquele dia atuei com minha melhor companheira Toquinho de Geres e minha outra melhor companheira Gina Orangina estava na sua primeira observação, que diferente de mim, tirou muitas fotos. Essa atuação foi um momento de carinhos e cuidados. Foi bonito de se ver e de se viver.

Pepita Clorofila,HUT, 16/07/2015


Primeira atuação só eu e outra novinha, no caso, minha melhor companheira Gina Orangina, bateu nervosismo, preocupação, ansiedade. De cara quando estávamos nos arrumando, ouvimos uns barulhos bem estranhos no quarto ao lado. Nos olhamos angustiadas e nos perguntamos: e agora?. Continuamos a nos maquiar, subimos o nariz ao som de um forró animador, quando me dei conta, já estávamos dançando. Tudo foi fluindo naturalmente, minha companheira me ajudou bastante a superar aquela preocupação de não estarmos com nenhum velhinho e foi tudo dando certo. Naquele dia os quartos pareciam estar tão iguais. Exceto o quarto do gato boy, e o da possível namorada dele. Sim, rolou até cupido nessa noite. Com toda certeza, não vou esquecer, da primeira atuação em que não tinha um velhinho pra supervisionar, pra apoiar. Foi estranho não ter um “ponto de referência”, mas, foi com certeza muito especial.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Suzana Caçarola, HUT, 18/07/2015

Local diferente, só eu e Creusa Carnaval. Que começo difícil, ninguém dava abertura, nenhum encontro, até que surgem aquelas duas pessoinhas no fim do corredor. E aí começamos o plano de fuga pra Salgueiro e depois de mais alguns lindos encontros, fechamos com dona Maria da Paz cheia das Graças (rsrsrsrs), que pessoa iluminada, mesmo com tudo pelo que estava passando transmitia uma alegria invejável. 
E essa foi a última atuação do semestre, obrigada Creusa Carnaval, Lilica Amendoim e Josefa Sukiyaki por serem as melhores companheiras do mundo!!! 
  • Até o próximo semestre!

17.07.2015 - HUT - Romeu Cuscuz

Fim do semestre, ultima atuação para guardar no coração e presente muito bem vindo: nova maquiagem!


Que venha 2015.2!!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Juju Esticada, HUT - 17.07.2015

Hoje a atuação foi completamente diferente. Porque foi a minha primeira atuação no Traumas e em dupla, com Rosinha. Atuação completamente NOVA. Um espaço totalmente desconhecido que aos poucos fui conhecendo com ajuda de Rosinha, que já tinha passeado por ali.
            Posso dizer que foi uma experiência inesquecível, Rosinha com seu jeitinho desenrolado conseguiu iniciar vários jogos com diversos pacientes e acompanhantes. Fomos recebidas com o olhar e sorriso de seu Heitor que, embora apresentasse cansaço, nos presenteou com risos e olhares prestativos. Dona Maria das Dores, com aquele olhar meio molhado, pois há 2 meses está de cama. Sandra, acompanhante mega hiper vaidosa só queria tirar altas fotos.
            Tivemos uma comunicação bem diferente com John, através de olhares.  Tivemos até aula sobre o circo com o palhaço Chimarrão de grandes jornadas e histórias. Obrigado! Minha melhor companheira do mundo Rosinha, por dividir esses encontros comigo. "Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante"  (Antoine de Saint-Exupéry)
Palavra chave dessa atuação: OLHARES!

A frase dessa atuação: Sou um ser Humano como você: ridículo, FRÁGIL e belo.


Juju Esticada, M. de Juazeiro, 13.07.2015

        Meu Deus! Hoje foi o último dia de atuação na maternidade de Juazeiro.  E como Vanda Lavanda disse nem me dei conta que a atuação passada foi à última atuação com o nosso melhor companheiro Santiago. Gostaria de agradecer pela sua disponibilidade, paciência, segurança para atuar e compartilhar momentos mágicos, de muitos encontros, olhares, risos em um ambiente também novo para ele, nos jogamos no vazio, Obrigado Santiago/Epa/Monitor.
            Então, segunda foi mais um dia de atuação cheio de supressas, Rosinha voltou, isso por que tinha algum tempo que nós não tínhamos atuado juntas. Ela marcou presença nesse dia de despedida. Sim... A outra supressa? Adotamos uma nova melhor companheira Lilica Amendoin, que com seu jeitinho sossegado, relax, veio nos prestigiar com sua presença.
            Hoje a atuação foi recheada de aventuras. Passou super rápido,  visitamos muitas pessoas. Aprendi como é banho de sol, tiramos muitas fotos, ficamos vermelhas com os jogos de Dona Margarete, autografamos o braço do Marcelo do gesso no pé, conhecemos a vó enxuta, puxada e repuxada pelo trio de Margarete Menezes, a bebê Maria Clara que ainda não tinha nome, muitos encontros incríveis.
            Pois bem, também quero agradecer a Rosinha dos Retalhos/ San/Monitora, que com seu jeitinho disponível, seguro, autoritário, solidário dividiu a experiência de atuar conosco (Vanda e Eu) na nossa primeira atuação, obrigado por dividir experiências e momentos inesquecíveis. Ah... Não me esqueci da minha melhor companheira do mundo Vanda Lavanda, deixei para o final por que ela foi a minha primeira melhor companheira do mundo (dos novinhos), gostaria de agradecê-la por sempre topar se jogar no vazio, está sempre com a energia lá em cima, por compartilhar os medos e angustias das primeiras atuações, por compartilhar sorrisos, encontros, olhares, e as primeiras atuações, é claro!
            Muito obrigado por dividirem grandes encontros todos os meus melhores companheiros do mundo: Vanda, Rosinha, Santiago e a nossa companheira adotada Lilica.

Frase da atuação: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”

 (Antoine de Saint-Exupéry)


Jasmin Jambalaia, HDM.

"A arte do palhaço é encontrar" 

É isso que procuro fazer na atuação.. Como me senti feliz quando vi que tinham muitas crianças e adulto disposto a jogar. Havia uma criança que estava assistindo de longe a atuação, quando fomos entrar no quarto dela, ela ameaçou chorar, quando a gente tirava o pé, ele parava. rs Existem várias formas de encontrar, uma delas é não invadindo o espaço do outro,

 Foi ali que tive a certeza de que não é preciso que eu faça alguém rir até a barriga doer pra interagir com ele.

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Jasmin Jambalaia, HDM.

Querido diário, sabe aquele dia que tu acorda de ressaca? Muuuuito louco, doid.. Ops! rsrs Como começar o diário da melhor atuação que tive até o momento? Bem, vou começar pelo início (rs)::: acordei atrasada, pq mal tinha dormido da sexta pro sábado.. Saí corrida pq nem Ju nem Brenda iam atuar, então fiquei responsável pela make.
Saí tão na correria que esqueci sapato, meia, blusa e o NARIZ. Sim, eu esqueci o principal, o que não era pra esquecer.. Depois que nos maquiamos foi que percebi que havia deixado o nariz em casa. Avisei a Dudu que, mesmo com seu nariz prontinho, disse que a gente ia atuar sem nariz (nossa quantas vezes já escrevi 'nariz'? kkk) Enfim, foi naquele momento que entendi o real significado de "O meu companheiro é o melhor companheiro do mundo". Me senti péssima por ter esquecido, mas logo que iniciamos a atuação, vi que a falta dele (nareba, pra não ficar repetitivo) não nos descaracterizava.nós continuávamos sendo Jasmin e Bartolomeu e, melhor ainda, os jogos estavam surgindo naturalmente, Me diverti muito e senti que era recíproco.
Três menininhas foram essenciais para essa atuação ter sido o que foi. Uma delas,nos nomeou padrinhos de sua "filha'' (uma boneca de cabelos roxos) e foi também uma das madrinhas do noivado de Bartô e Jasmin, Sim, teve pedido de casamento, e ela disse "SIM".. Logo mais vai sair o book com making off do momento...

Foi uma atuação difícil, mas muitíssimo especial.
Ah, a trilha sonora pra subir a energia foi "Na casa do seu Zé", um funk daqueles que gruda na cabeça.. Ele ficou na nossa mente e também foi parte essencial para a atuação fluir.

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Jasmin Jambalaia, HDM

Atuação maravilhosa..
Bartô, Neuza, Vivi e Jasmin distribuíram simpatia e beleza pelos corredores e leitos do HDM.
Teve desfile de tops models famosíssimas, teve abelha rainha, teve sorriso  e encanto.
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Jasmin Jambalaia, HDM 30/05/2015

Primeira atuação solo das novinhas (Neuza e Jasmin).. Nos doamos ao máximo, porém aconteceram algumas coisas, na verdade, algumas pessoas rs, que quase baixaram nossa energia. Acontece nos melhores subgrupos. Foi muito bom jogar com a minha melhor companheira, principalmente quando ela disse que precisava atuar hoje e que eu a animei.
Encontrei alguns amigos também, o que me ajudou a subir a energia. Apesar da monotonia nos quartos, tinham algumas pessoas dispostas a jogar cm a gente e que fizeram isso muito bem.
Jasmin e Neuza se arrumaram e se maquiaram toda para descobrir que a festa tinha sido ontem e entenderam o poquê de todos estavam de ressaca dormindo. Rs <3 p="">

Jasmin Jambalaia, Abraço Grátis

Como foi difícil acordar em um domingo de manhã.. Mas ao chegar na feira e encontrar os olhares das pessoas e dos meus amigos clowns, minha energia subiu!
Como foi bom poder abraçar e ser abraçada, alegrar e ser alegrada.. Jasmin  fez de tudo nesta feira: comeu bolo, uva, melancia, andou de táxi (leia-se carrinho de mão), deu uma de personal stylist dando dicas de moda às pessoas..
Enfim, foi muito mais do que eu esperava para a primeira 'atuação'. :*

terça-feira, 21 de julho de 2015

Salete Bronzeada, 08/07/15- HU

Sobre esquecimento:
Tinha esquecido de te escrever, diário. Olha que descuido o meu! Uma das melhores atuações e simplesmente tinha esquecido...
Vou começar dizendo que às vezes esqueço quão importante é o jogo físico, nesse dia meu corpo estava vivo! Tive um ataque de risos em plena atuação. Clarita, Anita e Negresco, vocês são maravilhosos.
Mentiras, cabelos, coices, dançar e cantar eguinha pocotó com DanDan/Negresco, copa do mundo, 7x1 Alemanha, fofocas, dr. Drilho. 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Neuza Camponesa HDM 04/07/15


Já é Julho, mas as comemorações ainda não acabaram! Adentrando o hospital descobrimos a festa de São Pahaço, que aconteceria naquele dia e prontamente fomos, eu e Bartolomeu, conferir esse boato que se espalhou na recepção. Entramos num corredor que eu nunca havia entrado antes. Nesse corredor a comemoração de julho foi deixada de lado e substituídas por bebês. Bebês por todo lado, um menor e mais frágil que o outro. Fui surpreendida por uma mãe que enquanto se divertia com as nossas conversas, insistiu para que eu colocasse o seu bebe no colo para registrar aquele momento. Sem conseguir pensar muito, lá estava eu, com um pacotinho nas mãos. Não vou mentir que fiquei morrendo de medo, mas o encantamento era maior. Essa cena se repetiu umas duas vezes ainda durante aquele corredor, e cada vez mais fui achando aquilo tudo uma fofura.


Continuando a nossa visita, fomos para a pediatria. Esse corredor me é familiar. Quartos com crianças, acolhedores e de muitas risadas, até que um “EI!!!! Isso aqui é a pediatria! Não uma feira livre!!!!!” me deixou abalada. Já atuei algumas vezes e nunca ouvi aquilo durante as atuações. Neuza se confundiu com Juliana, e fui tomada de uma frustração. Não estávamos fazendo nada demais, e naquele momento todos os olhares esperavam uma reação que eu não tive, eu só queria sair dali. Bartolomeu foi o meu braço direito, e tentou subir novamente a minha energia para que a gente pudesse continuar. No final das contas o Profissional que falou aquilo veio conversar conosco e acabamos fazendo um jogo legal. Acontece, faz parte. Tiro disso as coisas boas, não sou só eu que cresço com as atuações, mas as pessoas ao meu redor também. 

Neuza camponesa HU 30/06/15

Lindeza! É só nisso que consigo pensar quando encontro Gabi pelos corredores da universidades. Sempre quis atuar com ela. Depois de algumas tentativas, enfim, conseguimos nos encontrar. Eu estava receosa, nunca havia atuado no traumas. O conforto falava mais alto juntamente com o medo, mas foi só encontrar Gabi que isso passou! Em meio a dúvidas, surgiu um “Vamos atuar sim!” e lá fomos nós. Confesso que entrando no hospital eu ainda estava com um frio na barriga bem pesado, como se fosse a minha primeira atuação, mas a confiança e segurança que Gabi me passava, logo fizeram todo aquele medinho ir embora.
Terceiro andar. Era lá que iriamos atuar. Logo, logo, Neuza q Salete estavam prontinhas da silva, elas iam viajar, precisavam de um destino. Ao longo do pequeno corredor, que logo se fez grande, pudemos gargalhar e nos encantar. O vazio estava lá, e como eu amo o vazio! Durante a atuação uma senhora me marcou muito. Ela estava quietinha no canto do quarto e abriu um sorriso singelo ao nos avistar. Pedimos permissão e entramos; conversamos, fizemos planos para quando saísse daquela cama e logo nos despedimos! “Vão com Deus, eu vou rezar por vocês! Muito obrigada!”. É por essas e outras que me encanto pelo projeto. Coisas pequenas e simples fazem completamente o dia.

Gabi/Salete, muito obrigada pelo companheirismo, pela segurança, pelo conforto, pelos sorrisos e por todo o bem que você me proporciona só por ficar do seu lado alguns minutinhos. Meu coração não poderia estar mais completo.

Neuza Camponesa HDM 30/05/15

Primeiro voo solo. “Solo”. Estávamos só nós duas, sem os monitores. O frio na barriga não parava de crescer. Até que, de narizes a postos, encontrei o olhar de Lívia e a nossa energia subiu! Agora éramos só nós três: Neuza, Jamba e o vazio!
Os corredores não estávamos muito movimentados, os quartos estavam tranquilos, não estavam cheios. Por um lado, eu me sentia muito bem por não ter pessoas internadas ou com problemas. A tranquilidade nos acompanhou por toda a atuação... Jamba me apresentou vários lugares que eu ainda não conhecia do hospital, e trocamos boas gargalhadas.

Nem todas as atuações precisam de várias pessoas e momentos muito importantes para serem lembradas. Vou me lembrar com muito carinho desse dia, onde encontrei uma amiga, um suporte, que me fez feliz, e alegrou várias pessoas que por ali passavam. A você, o meu muito obrigada, Jamba.

Neuza Camponesa HDM 23/05/15

Hoje, entrar no hospital é sempre uma aventura. Coisas que não costumavam ser, ou que eu não costumava ver. 
Há quem diga que alguns lugares não são feitos para ser alegres, ou que nada mais é tão normal. O que é normal? Ser normal é fundamental? Pode até ser que um dia eu consiga responder essas perguntas, mas uma coisa eu digo com toda certeza pra quem vier me perguntar: Alegria, sim, é fundamental.
Cultive a alegria de viver e você verá que coisas belas podem acontecer a qualquer momento.- Ali

E quantas coisas belas...

Neuza Camponesa HDM 16/05/15

Mais uma vez eu estava ali para aprender, mas dessa vez eu estava lá para aprender a observar. Como é ver de fora o que você faz? É lindo! 
Ver a atenção das pessoas, a curiosidade, a felicidade de muitos e algumas falhas que eventualmente acontecem. 
Parabéns UPI! Parabéns por tudo isso que vocês/ nós proporcionamos. E um parabéns especial aos meus melhores companheiros, Jasmin Jambalaia, Vivi Manteiguinha e Bartolomeu Barbudo. 

Neuza Camponesa HDM 25/04/15




A minha primeira atuação no hospital. 

Quatro clowns. Quatro nervosismos. Quatro paixões. Neuza, Bartolomeu, Jasmim e Vivi. Muito bem acompanhada. Fomos heróis, abelhas, modelos, fotógrafos e mais um monte de coisa que o vazio nos permitiu ser.

Fazer o bem ao próximo. Fazer o bem a si próprio. Mais uma vez encantada.

Gina Orangina, HUT, 16.07.15

"Quando criança, eu sempre pensei em fazer algo para mudar o mundo, algo revolucionário, que marcasse a vida das pessoas... Mas com o passar do tempo, fui percebendo que isso não é tão fácil de se fazer. Esse desejo começou a ficar meio borrado com o passar dos anos. Comecei a pensar que eu nunca conseguiria fazer nada disso, que seria impossível marcar o mundo. Até que conheci essa equipe, vocês... E pude perceber que é possível sim revolucionar o mundo! É possível fazer algo extraordinário! É possível revolucionar todos os dias o mundo de uma pessoa diferente! Basta amar. Basta sorrir. Basta abraçar!

Tem uma música do Tiago Iorc da qual eu gosto muito! Ela diz assim: “Sonhei que as pessoas eram boas em um mundo de amor, e acordei nesse mundo marginal. Mas te vejo e sinto o brilho desse olhar, que me acalma e me dá forças pra encarar, tudo!” Essa música fala exatamente o que eu sinto. A maldade do mundo, e o amor que se apagou há muito tempo me fez pensar que não valia a pena lutar pelas pessoas. Mas o brilho do olhar dos pacientes e dos membros dessa nossa equipe me fez sentir de novo a vontade de amar e de fazer o bem, É fácil desistir das pessoas, mas mais fácil ainda é amá-las. Basta querer. E eu quero!"

domingo, 19 de julho de 2015

Biju Leãozinho, HUT, 03/07/2015

Olá, diário! Perdão pela demora e ausência nesses  últimos dias.. O final do período foi, no mímino, um pouco complicado.
Bom, essa última atuação foi um tanto diferente, e nem por isso deixou de ser maravilhosa! Eu e minha companheira Marieta atuamos com Dinho Vitamina C, Isabel Decibel e João Negresco! 5 clowsn, 5 experiências diferentes, 5 olhares à procura de encontros. E, por incrível que pareça, deu certo!!! Primeiramente nos dividimos em quartos do mesmo corredor. Eu e minha eterna e fofa companheira Marieta passeamos, encontramos pessoas, conversamos muitooo e ouvimos mais ainda!!!! Como é bom escutar alguém que demonstra estar precisando de alguns minutinhos de atenção... É o que mais me motiva nesse projeto! Depois de um tempo, nos encontramos com nossos outros melhores companheiros e a diversão rolou solta. Cavalgamos, caçamos dragões, andamos em terras desconhecidas e perigosas.. E, por fim, alcaçamos nosso objetivo! Dever cumprido e coração cheio!!!
Até a próxima atuação!!!

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Ramon del Tamborete - HUT - 17/07/2015


Querido diário de bordo,

Atuação hoje com gostinho de saudade, isso porque vai ser a última durante algum tempo. O Rafa está entrando em uma nova fase da vida e o Ramon vai ter que ficar só na energia do dia-a-dia, só no sorriso, só no olhar. Isso porque o Internato vai pedir muito do Rafa, muita atenção e dedicação e, afinal, o Ramon faz parte desse processo que levou o Rafa onde ele agora está, faz muito parte inclusive, parte fundamental. Sem ter se reencontrado e se reconhecido no Ramon o Rafa não seria quem é hoje, sem ter se reencontrado e se reconhecido na UPI e em cada um dos melhores companheiros o Rafa definitivamente não seria quem é hoje. Não estou com isso me despedindo, estou apenas dizendo até logo, continuo aqui, firme e forte, e melhor companheiro, sempre e sempre. Só não com tanto tempo disponível. Obrigado meus lindos pela atuação de hoje e obrigado por cada olhar encontrado.

Ramon del Tamborete,
17/07/2015

quarta-feira, 15 de julho de 2015

DOM MALAN, 06 de Julho de 2015.

Tanto a ser dito. 

O semestre voou, e não cabe num diário o quanto aprendi com meus companheiros de atuação e com os que fomos fazendo no caminho. Caminho esse tão gostoso, tão satisfatório, cheio de altos e baixos que me fazem querer ser uma pessoa melhor seja na atuação, seja na vida! 
Todos os diários desse semestre, todas as conversas que tivemos sobre as atuações, tentei colocar em palavras a imensa satisfação em fazer parte desse projeto, o amor que sinto pelos meus companheiros lindos. Mas não sou tão boa com palavras, não sei escrever diários fofos. Mas quero deixar claro pra vocês - Esperança, Catarina, Valentina e todos os que cruzaram meu caminho - que o que sinto por vocês é sincero, é bonito e me traz paz. 
Como conversei com Gled, não é toda atuação que vou empolgada. As vezes dá uma preguiçaaa; as vezes o juízo tá aperriado com tantas coisas pra fazer. Mas vou porque sei que tenho um compromisso, e porque sei que quando chego lá esqueço de tudo e saio revigorada! 
Em geral gostei muito das atuações do semestre! Consegui enxergar evolução em tudo aquilo que conversávamos e decidíamos melhorar. Fizemos de tudo para dar o nosso melhor, reconhecendo nossas "falhas" ou carências e pensando em conjunto como podíamos melhorar. 
Nossa última atuação não foi das melhores. Na verdade, ela não foi nada legal. Lidamos com dificuldades uma atrás da outra. Parecia que o ambiente, as pessoas, nada estava a favor da fluidez da atuação. Mas, aprendi nesse semestre de atuações a fazer da queda um passo de dança, a não me angustiar tanto com as falhas e sim a refletir como posso melhora-las. Sendo assim, enxerguei o insucesso dessa atuação como uma forma de nos mostrar o quanto ainda temos para aprender, para evoluir, quantas novas situações ainda estão por surgir!
Pelos erros e pelos acertos, o meu MUITO OBRIGADA! Foi muito bom cair e levantar ao lado de vocês!  

terça-feira, 14 de julho de 2015

Marieta da Estampa - HUT - 03/07/15


Oi, diário! Desculpa a demora pra voltar mas essa correria de fim de período não tá sendo fácil!

Bem, essa atuação foi no mínimo diferente! Eu e Biju fomos convidadas para atuar com João Negresco, Isabel Decibel e Dinho Vitamina C! mas como assim? Cinco pessoas ? Isso mesmo! Talita nos acompanhava desde a preparação até a ação. Seu olhar atento é realmente muito bonito! No começo resolvemos nos separar pelo mesmo andar para visitarmos todos os quartos. Eu e minha melhor companheira do mundo e de sempre fomos andando, conversando, rindo, ouvindo e logo o tempo foi passando. E como passa rápido o tempo! Quase no fim, quando estávamos prestes a sair de um dos quartos, eis que houve o encontro. Nós 5 nos encontramos no corredor e parece que foi uma explosão de magia. Castelos, dragões, cavalos –que se entendia como fêmea e queria ser chamado de Dayane dos Santos- e 5 melhores companheiros do mundo desbravando quartos e arrancando conversas e risadas. Acho que foi a atuação mais diferente de todas. No começo, muitos olhares, conversas e desabafos, no fim, brincadeiras, aventuras e histórias. Engraçado como as coisas tendem a mudar tão rápido. Engraçado como a mudança é boa. Obrigada, melhores companheiros do mundo.

Vanda Lavanda, M. de Juazeiro, 13.07.20115

"Riam sem temor, criaturas." (C.S.Lewis)"   



Hoje eu observei, não pude atuar com minhas companheiras e com a agregada  Lilica amendoim por questões de "atroveram", como disse Rosinha no seu diário.
Maaaaaaaaaaas não significa que não foi um dia marcante pra mim, pelo contrário, foi bonito ver Juju e Rosinha sendo disponíveis para Lilica jogar com elas, foi bonito os encontros nos diversos quartos que elas conseguiram entrar, foi muito bonito ver um acompanhante sendo inteiro e pedir para que elas o tatuasse, ou melhor, tatuassem no gesso de seu braço. 
Foi um dia de encontros bonitos e engraçados, como o encontro com Margaret. Ah, Margaret... 
Observei e me emocionei, valeu muito a pena! 
Que venham as próximas atuações, encontros, risos e abraços. 

VOCÊS SÃO LINDAS, MELHORES COMPANHEIRAS DO MUNDO!

Vanda Lavanda, M. de Juazeiro, 11.07.2015

Sábado,
S á b a d o,
Sábado pós são juLhão da Upi,
Sábado as 10 horas da manhã .

Oh céus, que labuta!! 
Será que vou consegui ter energia suficiente com meu corpo tão cansado?
1,2,3, vamos lá..  
Encontrei a Bela e a Jel e depois de algumas tricotadas enquanto nos vestíamos eu consegui desperta um pouco, mas não me refiro apenas ao sono,  eu consegui despertar no que se refere a minha sorte de poder esta ali com duas pessoas maravilhosas que estavam dispostas a tentarem jogar comigo, a companheira agregada. 
De cara nós encontramos o porteiro, Jorge, ele estava muito disponível e  acabou nos ajudando a entrar no whatsapp com toda sua paciência e cuidado, depois o convidamos pra uma ciranda e ele mesmo com toda timidez acabou se rendendo a dança, foi uma dança linda e eu sei que sem o Jorge não seria do mesmo jeito.
Rodamos, corremos, brincamos e ate queríamos tomar banho, mas a fila estava muito grande e a energia muito alta para esperarmos. 
Depois de muito riso, carinho e respeito acabamos chegando a mesa de LINDA e ela de forma linda acabou jogando lindamente conosco, foi lindo!

Este meu sábado fugiu da minha rotina de sábados e eu não me arrependo, na verdade eu agradeço a Suzana Caçarola e a  Lilica Amendoim por essa atuação maravilhosa e por este sábado diferente, ou melhor, diferenciado. haha 

Vanda Lavanda, M. de Juazeiro, 06.07.15

Chegamos, matamos a saudade (é, estávamos sem atuar por conta do recesso de são joão) e sem delongas vestimos nossas roupas amassadas e narizes, que delicia, como eu estava com saudade.
A dinâmica dos diversos jogos que tivemos fluíram de forma muuuuuuuito boa, foi uma das minhas melhores experiencias de atuação. Encontramos e ouvimos histórias de bebês, de crianças quando bebês  e de pais que foram sapecas demais quando bebês.
Não sendo suficiente jogar, rir e abraçar ainda acabaram registrando com vários flashes esse momento impar para mim. Foi realmente um momento que ficou guardado comigo e que vou carregar sempre nas minhas melhores lembranças da UPI.

Tudo foi tão maravilhoso que acabamos perdendo a hora, quando  descemos os narizes a correria da realidade voltou e não percebemos que aquela era a nossa ultima atuação juntos. Sim, o meu ultimo encontro do período com Juju Esticada e com Santiago Suado e como não pude agradecer e abraça-los naquele dia acabo deixando minha gratidão e carinho por vocês aqui, espero que possamos nos bater nas listas futuras de atuações. Vocês foram e são os melhores companheiros do mundo. Um grande beijo, Vanda Lavanda.

Lilica Amendoim, Maternidade, 13/07/15

FÉRIAS!
Mas ainda tem atuação, então simbora com essa energia!
Numa segunda, com outras companheiras. Nos últimos tempos as atuações estão sendo grandes reencontros. Juju Esticada com toda sua doçura e graça *-* Rosinha dos Retalhos som sua autoridade solidária é uma boa companheira, deixei minhas diferenças com ela de lado, eu sei que ela me ama muito, esse é o problema: o excesso.
Teve tatuagem com nossos nomes no Marcelo do gesso, teve a vó enxuta que foi pra puxada da Margarete Menezes e ficou "puxada" e jovem, e falando em Margarete, essa tava mais uma vez toda trabalhada na "ozadia", pense!
Mas no fim deu tudo certo, graças ao companheirismo de Juju e Rosinha, esta última até que eu gosto.

Lilica Amendoim, Maternidade, 11/07/15

Mais um sábado e mais uma visita, eu e minha companheira Suzana Caçarola tivemos a visita da encantadora Vanda Lavanda! Como foi lindo!
E pra começar a atuação uma entrada no whatsapp claro! Jorge o porteiro do whatsapp é quem comandou a bagunça, quanta disponibilidade!
E como sábado é dia de banho, dia de tirar a caatinga da semana e ficar cheirosa! Rumo ao banho, mas só pode se for com uma mãe. MÃE! E lá vamos atrás de uma mãe que pudesse nos banhar. Chegamos atrasadas! Nada de banho de sábado! Mas os encontros e reencontros valeram o dia!

Lilica Amendoim, Maternidade, 04/07/15

Mais um sábado e mais um retorno aos encontros, tendo de surpresa um reencontro com a D. Clarita Funil. Introduzida a carreira de modelo teve que penar pelos corredores atrás de dicas para brilhar nas passarelas. E tanta gente dando dica, ensinando e palpitando sobre essa modelete! A sorte de Clarita eram suas empresárias, as melhores do mundo. D. Socorro deu um help e ensinou como se desfila com classe, ela só não sabe que ensinou muito mais que isso...
Foi uma boa atuação!

Lilica Amendoim, Maternidade, 13/06/15

E o dia foi de atuação de "novinhas", eu e a melhor companheira do mundo, Jéssica, a Suzana Caçarola. Pós almoço, sábado e uma preguiça maior que o mundo! E lá vamos nós!
Preciso dizer que Margarete, mulher de cara brava que nem nos dava ousadia, é toda "ozada", pense!
Foi o dia de celebridades, fotos, conhecemos até a realeza, né pouca coisa não menino!
PÃO! O dia foi de pão. D. Almirinda (leia-se Almilinda!) um anjo de doçura e disponibilidade ajudou-nos a forrar o estômago de muita mãe de celebridade!
Foi um dia e tanto pra se aprender sobre cansaço e energia. :)

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Rosinha dos Retalhos - M. Juazeiro - 13/07/15

Pegar maquiagem, pegar o ônibus. Tudo na maresia de pré-férias e pós almoço, fomos eu e Manu, minha melhor companheira.
Hoje atuamos eu, Juju e uma agregada que resolvemos adotar no nosso trio, a Lilica Amendoim, Vanda Lavanda por motivos de “atroveram” ficou de fora, observando.
O entrosamento do grupo se deu de forma muito boa. Eu, ou melhor, Rosinha com seu jeito de autoridade, ou melhor de solidariedade, jogamos de forma muito espontânea com a agregada do grupo, que não é lá muito pro meu lado, né Isabela?
Os encontros foram ótimos.  O entrar de mansinho nos quartos, assim meio que quem espera ser convidado com um olhar ou um sorriso. Hoje fomos convidadas até com o silêncio.

Assistimos um filme num cinema que não tem pipoca, ganhamos uma vó toda enxuta, descobrimos o que é “banho de luz”, descobrimos até novos tipos de sushi e torrada... Eita que as bochechas ficaram até vermelhas com dona Margaret.

Suzana Caçarola, Maternidade, 11/07/15

E hoje recebemos mais uma visita! \o/ A animadíssima Vanda Lavanda nos presenteou com sua energia incrível. Então juntou com a minha melhor companheira Lilica Amendoim e a festa tava montada.  
Já chegamos entrando no whatsapp, graças ao porteiro mais disponível que já conheci. Foram tantos encontros e reencontros incríveis. Tanta luta pra tomar banho (corre atrás de uma mãe, procura quem ainda não tomou banho, procura a enfermeira) e chegamos atrasadas, achamos melhor ficar sujinhas do que sermos "banhadas" por Maragarete (Deusulivre). 
E pra fechar com chave de fenda dona Linda e sua companheira de trabalho que faziam a evolução dos bebês, ELAS FAZEM ELES SAÍREM GRANDES DA MATERNIDADE! :O
Enfim, foi mais um sábado mágicooo, ansiosa pra próxima aventura!! 

CHIQUITA FURACÃO - HUT - 04/07/2015


Não quis atuar hoje, apenas assistir. Fiquei como expectadora de dois grupos, e sempre acho gostoso assistir os meus melhores companheiros do mundo. Gosto de apreciar as sacadas geniais e internalizar os erros, pra tentar aprender com eles. Desde os dias em que Chiquita nasceu, mudanças aconteceram na minha vida e na daqueles que estão ao meu redor. Nesses últimos tempos tem sido muito mais difícil que o costume, mas não tenho do que reclamar, dei sorte em ser monitora de Dinho e Isabel. Mal sabem eles, mas seguraram uma barra por mim, e me ajudaram muito. Só tenho a agradecer. Não sei muito o que falar ou escrever quando vou me despedir de algo ou alguém. E nem sei se consigo encarar como uma despedida. Acho que todo mundo que acaba indo embora sempre deixa muita coisa e por isso se faz presente de certa forma. Sinto falta dos olhos que se encontravam aos meus na minha formação, mas entendo que as pessoas vivem buscando novos caminhos, novos olhares. Entendo porque sempre soube que a minha hora também iria chegar. mas levo também os novos olhares. Não tem como não levar. No mais, deixo o meu muito obrigada! Está na hora de continuar o trajeto do rio por outros arredores. 

“Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fossem música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando tiveres me cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...”


Magali Malagueta, HDM, 09/07/15

Que atuação deliciosaaaaa! Esse foi o dia do riso frouxo, dos encontros demorados, daqueles dias em que a hora voa e você nem percebe. Os jogos foram desde salas de bronzeamento artificial até a procura de bebês para adotarmos. Teve quarto que tivemos que conversar da porta, porque senão teríamos que pagar taxa pra entrar (e a cobradora era exigente, a cada olhar nosso era um movimento dos dedos delas exigindo o dinheiro haha), nosso jogo com ela consistiu em fugir a cada vez que a encontramos. Teve quarto, porém, em que fomos muito bem recebidas e conseguimos até convites (nada induzidos :P) para visitar as quatro casas, em diferentes cidades, dos ocupantes do quarto. E fomos nada exigentes, por que como diz minha companheira Clarita, não gostamos de dar trabalho. Só foi exigido casa, comida, roupa lavada, passagens, lençóis de seda, lagosta, entre outros pequenos detalhes, em troca daríamos nossa agradabilíssima companhia e brincaríamos com as crianças. Esse jogo foi muito gostoso e rendeu muitas risadas. 
Já no quarto ao lado, nossa preocupação foi em pensar formas de arranjar dinheiro, a opção que nos surgiu foi a de trabalhar como moto táxi. Iríamos eu e Clarita na moto, eu conduzindo e ela colocaria os pés no chão, daí a gente ia levar duas pessoas por vez e cobraríamos duas passagens, olha que esperteza. E seria possível 4 pessoas numa moto? Isso é detalhe, na moto de um clown tudo é possível. O clown gosta de desafiar a lógica das coisas. =D
E o que falar de cada criança que encontramos, de cada sorriso que recebemos delas, de cada comunicação através do olhar, mesmo tímido, escondido entre as mãos?! Não esquecerei o pequeno anjinho de cabelos loiros, com aquele riso fácil e braços abertos, quase pulando no meu colo, ou da princesinha de olhar curioso, que embora não tenha demostrado muitas reações enquanto interagíamos com ela, abriu os braços e chorou, nos chamando de volta quando estávamos saindo. Foram muitos momentos incríveis numa tarde só. Tiveram também os seus "que pena", como o do garotinho fofo, que se escondia sobre os lençóis, se ocultando e se mostrando pra nós, numa brincadeira que o arrancou sorrisos tão leves, mas logo em seguida começou a chorar devido a forte dores que sentia no corpo (as quais não sabiam ainda as causas). Aquele choro foi angustiante, me senti impotente, só queria pegá-lo no colo e dizer que ia passar, mas respeitamos seu momento e nos afastamos. Tenso também foi quando uma mãe foi até nós e insistiu que fossemos "fazer sua filha rir". Foi complicado, porque a menina estava numa situação delicada, mal conseguindo respirar. Ficamos paradas, sem saber muito como agir, apesar da tentativa da mãe de que a criança interagisse. Mais uma vez senti a impotência. 
Mas no geral, a atuação foi cheiaaa de momentos que guardarei com carinho, que fizeram o meu dia muito melhor. Obrigada, UPI, por cada encontro! 

#MagaliMalagueta 

Magali Malagueta, HDM, 02/07/15

A atuação dessa tarde, com minhas queridíssimas Clarita e Pituca, rendeu histórias gostosas e descobertas fascinantes. É incrível como sempre temos algo a receber ou aprender de cada um dos pacientes ou acompanhantes com quem conversamos, e sempre damos algo nosso também, nossa entrega em estar ali, nossa atenção, nossos ouvidos abertos. E o resultado dessa troca é muito bonito, permeado por sorrisos e olhares atentos. É claro que nem sempre isso se dá da forma mais doce, às vezes nos deparamos com olhos que não querem ser encontrados, sorrisos que não estão disponíveis, nós respeitamos o espaço. A tarde foi de encontros bons, a energia estava alta e a coração satisfeito. 

#UPI


domingo, 12 de julho de 2015

Isabel Decibel - HUT - 10.07.2015

Em meio a esse enorme final de semestre (maior que o semestre inteiro inclusive), eu perdi minha inspiração para escrever diários.... perdi assim, sabe?! perdendo mesmo. kkkk então vou ser bem pouco poética mesmo, é o jeito !
Essa última atuação foi, digamos, diferente. Iniciou-se com uma incerteza cruel que chegava a doer na alma (Literalmente doía, né, Caro Fred?! kkk) e progrediu de modo difícil, se arrastando. O segundo andar estava diferente. Parecia que todos tinham feito uma reunião antes e decidiram que aquela sexta-feira era O-Dia-Oficial-De-Zoar-DinhoVitaminaC kkkkkk e eu amei esse evento! Na nossa montanha-russa usual de atuações, tirar uma frase pra ajudar o paciente a tirar onda com seu Melhor Companheiro do mundo é OTEMO, a energia vai la pra cima (além da cara impagável que ele faz quando é zoado kkkkkk)!
"Você ficaria mais homem se tirasse esse brinco" - tenso .
Continua o jogo!
"Vão cortar a energia desses quartos??? Não acredito! Dinhoooo, vão cortar a energia deles"
"Eles não pagaram a conta ué"
Passa o técnico das instalações elétricas (dá pra atuar até com eles vei kk)
"Cadê o chefe?"
"Ela é a gerente"
frases aleatórias né? Mas é só pra me ajudar a lembrar dessa atuação quando eu for reler esse diário.
Enfim, palavras, palavras, soltas, jogadas, escritas, ditas, repetidas...
De todas as palavras do mundo com as quais eu poderia encerrar esse diário, escolho essas:
Entre altos e baixos, entre risos e quedas de energia, Meus Companheiros são, sempre, os Melhores Companheiros do Mundo!

sábado, 11 de julho de 2015

HUT - 10/07/2015 - Dinho Vitamina C

Quando o que se espera é nada mais nada menos do que o inesperado... parte 10/XYZ

Essa aventura foi marcada por um sentimento em minha pequena de espírito e grande de barriga pessoa, o sentimento de conclusão, de mudança, de vontade de permanecer tudo como está. Ao longo desses tempos, me apeguei muito a meus melhores companheiros do mundo, e não digo isso por ser tradição, digo porque eles são realmente os melhores companheiros do mundo.

Pietra Fofolete com suas sacadas fenomenais, Chiquita Furacão e suas piadas de duplo sentido, e ambas sempre aguentando a pilha constante chamada Isabel Decibel. Não poderia ter vivido esses momentos inesquecíveis (embora alguns eu esqueça, pq sou leso mesmo) com vocês.

Dedico meu querido diário a vocês, que nessa última e em muitas outras jornadas, me seguraram pra não extrapolar demais, me levantaram quando estava sem forças, me deram um caminho quando me achava perdido e não deixaram minha opinião pessoal influenciar em qualquer pedra que venha a cruzar nosso caminho.

Falando em meu velho compadre Carlos Drummond de Minas...

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
E essa pedra tornou-se o meu caminho

E porque disso? Oras, ninguém gosta de ficar batendo a cara na parede, as vezes o jeito e simplesmente construir uma porta, isto é, fazer da pedra um novo caminho.

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" e vocês cativaram meu nariz e meu coração






Juju Esticada, M. de Juazeiro, 06.07.2015

       
                "Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte para ver a alma". (Shaw)

      Depois de alguns dias sem atuar, hoje finalmente saciamos a vontade! Pois, ficamos quase duas horas atuando com energia total. A sintonia com os meus melhores companheiros do mundo, Vanda e Santiago, está cada vez melhor. Hoje, ouvimos diversas histórias, sobre muitos bebês que tinham acabado de chegar ao mundo. Encontramos pessoas super disponíveis em vários quartos que visitamos, muito riso e  muito flash.
            No final da atuação, um momento inesperado me fez refletir sobre o papel do clown no hospital. Como as pessoas enxergam um clown? Para elas, qual a verdadeira função da atuação de um clown? É apenas para entreter as crianças? É jogar água na fogueira para apagar o fogo? Na minha visão, ser clown é muito mais do que isso.

            Para mim, ser clown não é apenas apagar a fogueira, mas aquecer quem está com frio. Não é apenas entreter as crianças, mas cuidar do encontro das pessoas independente da idade. Não é apenas ser uma pessoa com um nariz vermelho, mas sim... Ser clown para mim é ser você mesmo enfrentando seus medos, suas limitações, sendo humilde, é doar, mais do que um tempinho para o outro, e sim cuidar e se sentir cuidado pelo outro. Ser clown não é uma coisa única, mas sim diversas, com muitos sentidos e significados em um único símbolo: o clown! 

Juju Esticada, M. de Juazeiro, 15.06.2015



Hoje, a atuação foi rica de tudo o que é bom:

ü  Que bom que encontramos Luciana divertidíssima;
ü  Que bom que conhecemos a senhora da sala da desinfecção, com sua panela de pressão enorme para cozinhar as roupas;
ü  Que bom que reencontramos princesa;
ü  Que bom que a índia estava lá;
ü  Que bom que encontramos linda, que explicou sobre seu trabalho, tirando algumas dúvidas que tínhamos sobre as alas de parto normal e Cesário;
ü  Que bom que transmitimos energia positiva para uma mãe que tinha acabado de perder seu bebê;
ü  Que bom que atuamos hoje, Vanda, Santiago e eu Juju.


  “Palavras, apenas; Palavras pequenas; Palavras, momentos!”. (Cássia Eller)


Tatá la Bokita, -HUT- 03/06/2015

BOM DIA, querido diário de bordo!!

Demorei um pouco para postar.. semana bem difícil, alguns problemas pessoais, além disso, muitaaaaaaaaaaaaaas provas para serem feitas. Férias a vista. Mal posso esperar para aproveitá-las.

Bom, falar das minhas atuações, é falar de amor, de sorrisos, lágrimas, encontros e abraços. É incrível como todas as vezes posso sentir isso. O que falar do casal que encontramos e que estão casados a mais de 50 anos, e mesmo assim, eles disseram fazer de tudo para que o relacionamento não entre na mesmice?! O que falar da mãe do "aventureiro" que, mesmo triste, brincou, sorriu e chorou, não de tristeza, mas por saber que seu filho já estava quase prontinho para ir para casa. O que falar do tio Geraldo? aaaaah, ele me encantou. Contou suas histórias de quando era mais jovem. Nossa, nunca sorrir tanto!! Foi uma tarde maravilhosa. Foi incrível cada encontro..

beijoss!!!

quinta-feira, 9 de julho de 2015

João Negresco - HUT 08/07/2015


Querido diário de bordo!
Quero começar escrevendo que A-M-O atuar e amo descrever minhas atuações para você, e amo ler o que meus outr@s companheir@s escrevem. Atuei com com as melhores companheiras, Anita Pequenita, Clarita Funil e Salete Bronzeada. Clarita era a informada da história, sabia de todos os babados que aconteciam naquele fatídico lugar (como diria/escreveria meu padrinho Fabinho e o monitor dele Felipe), então seguimos Clarita que foi nossa bússola pois já sabia onde estava a mentirosa do hotel. Nesse quarto, houve um pedido de socorro (o mais engraçado pedido de socorro da minha vida) houve também um programa de televisão com duas enquetes, uma para descobrir qual o segredo do cabelo sedoso, cheio de vida e com o balanço do vento da senhora Maceeeedo que tinha 91 anos e que acordava ceeeeedo para trabalhar e a outra para para saber o nome da senhora verdadeira que mentia toda hora. No meio do programa com aplausos da platéia e chamadas de intervalo ao som de "eguinha pocotó" descobrimos, no furdunço todo que a terceira hospede do quarto não podia ouvir barulho. Quero salientar que nesse quarto de jogo alto aconteceu um encontro verdadeiro, engraçado e muito prazeroso, aconteceu também a pegadinha do "não é foto, é vídeo" e depois da risada, algumas fotos. Pois bem, saímos do quarto e encontramos um doutor enfermeiro que nos fez lembrar da derrota do Brasil na copa e depois fingiu que não tinha culpa, seguindo nossa bússola fomos ao encontro dos fofoqueiros de plantão que adoravam trocadilhos, e o doutor Dilho que tava mal tinha um soro com tramal, mas ele usando de toda sua sabedoria Dilhiana fechou o soro pra não cansar o braço. Na volta encontramos uma téc. de enfermagem que não entendia muita coisa, mas recusou meu pedido de casamento.

1- O caminho é mais importante que a chegada, desfrutem do caminho.

2- No meu primeiro núcleo do dia, ainda na seleção, eu falei "descoberta e abraços quentinhos". Hoje eu repito o mesmo núcleo, pois João Negresco fez Dandan descobrir ferramentas, jogos e uma expressão corporal que ele tinha esquecido que tinha.

Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. O essencial é invisível aos olhos, eu repito todos os dia para não me esquecer

Não partas - retrucou o rei, que estava orgulhoso de ter um súdito. - Não partas; eu te faço ministro!
- Ministro de quê?
-Da... da Justiça! 
(...) - Tu julgarás a ti mesmo - respondeu-lhe o rei. - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.

- Há milhões e milhões de anos que as flores produzem espinhos. Há milhões e milhões de anos que , apesar disso, os carneiros as comem. E não será importante procurar saber por que elas perdem tanto tempo produzindo espinhos inúteis?

- Por favor... desenha-me um carneiro...



 

Isabel Decibel - HUT - 05.05.2015

Aí vem você, lendo meu diário, e se depara com a data da atuação a que este se refere...
Seu pensamento: "Lua ta doida ou será que ela errou a data? Isso já faz mais de dois meses!"
Pois é, acho que confundi o prazo de TRÊS DIAS e mudei o número e a unidade de tempo kkkkkkkk
Por que estou fazendo isso? Porque fui olhar meus diários e vi que não existe o referente a essa atuação! Lembro de ter feito ( não se esquece de um diário escrito ), mas acho que não postei (rindo horrores de o quão lesa eu sou kkkkkkk)
Enfim, eu fui atuar, viu? hahahahahaha
E o engraçado é que lembro do que senti nesse dia... Foi o dia em que fizemos um homem mostrar a língua!
Na minha nada vasta, mas já apaixonante, experiência como Clown, lembro-me de, nesse dia, ter me sentido parte de um real processo de tratamento muito além do próprio riso. A profissional de saúde que cuidava de um senhor precisava que ele mostrasse a língua (sabe Deus porquê), mas ele não abria a boca de jeito nenhum. Eis que nossa tropa entrou em ação! Lembro de ter começado a conversar com ele, enquanto Dinho e Chiquita atuavam com a pessoa do leito vizinho, e, ele, vendo que era uma  mulher falando com ele, começou a prestar atenção em mim. Aí eu, lembrando do espelho, fiz a coisa mais brilhante possível: mostrei minha língua! Pasmem, eu mostrei minha língua! "E o que isso tem de mais, criatura?" Tem de mais que meus melhores companheiros entenderam o jogo e, como um estalar de dedos, estava todo mundo do quarto mostrando a língua para aquele senhor! Como não exibir sua língua quando tem tantas outras línguas dançando na sua cara? kkkkkkkkkkk Ele mostrou.
Enfim, em meio a línguas e a diários não postados, fico com a palavra "Humanização" só porque já tinha muito tempo que não digitava essa palavra linda.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Anita Pequenita, HUT, 08/07/2015

Clarita Funil, João Negresco e Salete Bronzeada me acompanharam na incrível jornada de atuar hoje. Clarita que conhecia tudo da área, porque foi atuar ontem, nos contou todos os esquemas e fofocas da região. Assim fomos no quarto da rainha da fofoca, a senhora Verdadeira, que a cada 5 minutos mudava de nome, e a senhora M. S. MACEEEEEEEEDO, com sua filha a também M. S. MACEEEEDO, além de dona M. (que deu um super fora em Anita) e sua filha. E para descobrir o nome da senhora Verdadeira resolvemos fazer um programa/enquete/entrevista televisivo, que por sinal foi patrocinado por varias emissoras televisivas. Nesse programa também questionamos qual seria o segredo de dona M. S. Macedo Mãe, que com seus 91 anos além de estar super em forma tinha o cabelo mais chique da região. Houve também uma plateia, que não estava nem um pouco animada diga-se de passagem, durante a gravação do nosso programa ao vivo e então uma sessão de fotos com os astros Clarita, João, Saleta e Anita.
Depois, encontramos um grupo de fofoca formado por um doutor Dilho (crocoDILHO de sua blusa) que devia ser trocado, porque estavam fazendo "trocadilho" e sua mãe. Também encontramos uma segurança camuflada que estava de vigia e procuramos, desesperadamente, comida. Até tentei arrombar a porta da copa, mas não funcionou. 
E foi assim, de astros da televisão brasileira passamos a pedintes desesperados por comida.

Salete Bronzeada 30/06- HU

Oi, diário. 
Hoje venho te relatar com muito carinho a atuação que foi do dia 30/06...
Íamos atuar, Ju, Gui e esta que vos fala (Gabi), no fim das contas Guilherme não pode ir e Ju ficou na dúvida se íamos ou não atuar... Prontamente eu disse: vamos! 
E fomos, com aquele friozinho na barriga, pois ambas somos novinhas e ambas atuam no HDM. 
A gente subiu as escadas e chegando ao 2º andar encontramos já habitado e sitiado por nossos companheiros, Dudu, Cacá e Well.  Então subimos mais um andar. 
Como você já é ciente, diário, eu não sei relatar os fatos em ordem cronológica, e sim por ordem de importância. Resumindo a noite, a atuação foi ótima, divertida, leve. Uma coisa eu tenho certeza, esse tal de branco-vazio existe mesmo. 
Salete e Neuza apesar de nunca terem atuado juntas, fazem uma boa dupla, digna de repetição, rs. 
Esse diário vem pra agradecer a UPI por estreitar laços e aproximar pessoas que antes jamais se cruzariam na universidade, (como é que alguém no 7º período de enfermagem vai ficar amigo de outro alguém no 1º de psicologia?). Ju/Neuza, obrigada por ser essa companheira linda e que eu posso dizer que sim, é a melhor do mundo.  
Meu coração foi presenteado. 

Linguita dos Queixos - HU - 30 de junho de 2015.

Diário de bordo, 30 de junho de 2015.

Olá diário! :)
Como é bom quando as coisas fluem, né? Quando alguém compra seu jogo e também até quando vendem um jogo pra você.
Mas o melhor de tudo é quando você se percebe fazendo o bem. Rir é sempre um bom remédio, mas quando a pessoa quer apenas desabafar, você tem que estar disposto a ouvir atentamente o que ela fala, pois é disso que ela precisa.
E quer saber o que é melhor ainda? Ouvir que a pessoa ficou em paz e bem melhor só porque você ouviu o que ela disse e lhe deu atenção.
Não precisamos ter bons jogos sempre. Não precisamos fazer coisas engraçadas todas as vezes. O que precisamos mesmo é passar nossa energia e o nosso melhor olhar para os outros e, assim, fazer com que eles sintam-se cuidados.
Beijos e queijos e queixos.
Linguita dos Queixos.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Romeu Cuscuz - HUT - 30/06

Diário,
como sempre me surpreendo com a química que eu e Linguita temos.
Exploramos de coração cada quarto daquele andar e trocamos todos os possiveis olhares e sorrisos.
O contato com cada paciente é sempre especial, por mais que possa parecer que não.
Houveram discussões filosóficas, economicas e políticas. Porém, o grande ápice foi quando uma senhora simplesmente
precisava desabafar e nos contou sobre a trajetória de sua vida. Ponto alto do dia, e talvez o que mais me mostrou que
a palhaçada nem sempre se faz necessária mas a atitude de amor como um simples ouvir, sim.

Valentina Fuzuê, Dom Malan, 06/06/2015

-A sala de parto está chamando...
- Mas pra onde fica a sala de parto?
-vocês vão no corredor principal, vira a direita depois a esquerda..
-huum, Valentina, você decora o 'esquerda', Chiquita você o 'direita' e eu fico com o 'corredor principal', disse Catarina.
-Vamos? 
-Vamos!

 nossa jornada de ontem naqueles corredores não foram, infelizmente, como de costume. De início tava tudo escuro, meio macabro..e não entendemos o que estava por nos esperar..
De inicio foi tudo normal, buscamos um rumo e fomos atras dele...desviamos um pouco ao descobrirmos uma escada que dava em uma linda sala onde ficavam os 'cangurus'. Descobrimos um projeto que ajuda os bebês prematuros a terem um melhor desenvolvimento ao ficaram feito os bebês cangurus, juntinhos da mãe o tempo todo.. foi lindo ouvir as explicações daquela funcionária.
Mas, continuamos em busca da sala de parto... chegando lá, finalmente, encontramos um ambiente hostil, com choro, com angústia, com mulheres pulando em bolas e outras deitadas..o jogo não saiu..a energia baixou.. o choro pela perda de um filho ainda na barriga nos apunhalou o coração.. uma das funcionárias nos deu toda a credibilidade possível, mas a sensação era de impotência, de vontade de sair dali logo por não saber lidar com aquele sofrimento..
Fomos em busca de outros lugares.. mas os jogos não subiram mais tanto a energia como de costume.
Ao encontrar um quarto em que fomos tão elogiadas, tão bem recebias, a vontade era de ficar ali pra sempre! Mas ali também alguém sofria.. um bebê que queria vir antes do tempo angustiava uma mãe com dores e contrações.. ficamos na torcida.. "espera mais um pouco" eu dizia mentalmente para o serzinho que estava naquela barriga.. "vai dar certo" eu dizia para àquela mãe..

foi tenso.
foi angustiante.
a energia não subiu como deveria.
a sensação de que preciso melhorar foi imensa.
Mas, os melhores companheiros do mundo também estão aqui para nos amparar nos erros, nas falhas..
acontece. Ontem Valentina, pela primeira vez, saiu sem energia do ambiente que tanto lhe dava forças para continuar a semana. Mas, o tropeço também pode vir a ser um bom passo de dança, é só saber observar de outro ângulo. ;)

Bartolomeu Barbudo – Hospital Dom Malan – 04/07/2015



Junho acabou, mas as festas continuam! Logo na recepção, ficamos sabendo que depois das comemorações de Santo Antônio, São João e São Pedro, em julho é tempo de festa de São Palhaço! E fomos atrás das comidas típicas, porque palhaço tem fome. E descobrimos que entre as comidas típicas desta festa, tem pão, ovo, pirulito, e suco.
E que surpresa eu teria nesta atuação. Fomos muito bem recebidos, em vários quartos, Neusa e Bartolomeu tiveram a grande oportunidade de segurar nos braços os grandes convidados daquele estabelecimento, os bebês. E eu, Dudu, fiquei com medo. Tenho muito medo de segurar bebês tão pequenos, tão frágeis. Mas as mães estavam se divertindo tanto na nossa presença, estavam tão dispostas, tão presentes… felizmente quem estava lá não era Dudu, que teria recusado prontamente, mas era Bartolomeu, que como todo palhaço, é especialista em tudo, inclusive em segurar bebês. Recebendo dicas, cuidados e ajeitando a postura, Bartolomeu recebeu em seus braços uma criança. E ao lado de Neusa, também com outra criança no braço, tiraram fotos, riram e fizeram rir.
Continuamos pelo hospital. Chegamos então num quarto em que a enfermeira comandava o espetáculo, e a principal atração daquela manhã era tomar injeção na bunda! E ela disse que se nós entrássemos no quarto, nós iríamos tomar uma injeção na bunda também! Bartolomeu e Neusa ficaram com medo, mas o clima daquele quarto tão cheio de gente era de leveza, era de risada. Descobrimos que tomar injeção na bunda era um programa de família, você leva pai, mãe, filho, sobrinho, todo mundo! As pessoas faziam até fila pra tomar injeção na bunda! Juro! Sei não, hein. Neusa e Bartolomeu não ousaram entrar, e ficaram só ameaçando o tempo inteiro, botavam um pé pra dentro do quarto, mas quando a enfermeira se virava pra ver se a gente tinha entrado, prontamente colocávamos o pé pra fora!
Desde que entrei na UPI, emagreci bastante, e o figurino que deveria realçar nossos defeitos – a pança que ficava pendurada foi em boa parte embora. Por causa disso, hoje o meu figurino realça outra coisa, que é a magreza. Hoje, o figurino está um pouco mais folgado e isso levou a uma situação engraçada. Uma das mães disse que tava vendo o cofrinho de Bartolomeu. Nossa, como fiquei com vergonha! Mas a vergonha foi parte de jogo também. Bartolomeu começou a andar apenas de costas pra parede, conversar de costas pra parede.
Encontramos dois jogos que foram desafiadores. Em um deles, joguei bastante com a rejeição de uma das mães por Bartolomeu. A encontramos no corredor e ela só queria que o seu filho olhasse e jogasse com Neusa, e só me chamava de feio. Mas esse discurso foi a nossa porta de entrada. A criança ficava curiosa pra me conhecer, pra me olhar, e a partir daí conseguimos um convite para entrar no quarto e jogar com os outros pacientes. O encontro seguinte foi bem mais difícil porque foi uma rejeição por um profissional de saúde. Frequentemente ele passava por nós nos corredores, virava o rosto, cobria-o e murmurava “misericórdia”. A princípio, eu achei que aquilo era a sua forma de brincar com a gente, e achei que era apenas outro “jogo de rejeição”, e levei bem na brincadeira. Só que em outro momento, enquanto Neusa e Bartolomeu estavam no corredor, fazendo um jogo com várias pessoas, recebemos uma advertência “Isso aqui não é feira pública não”. E aquilo baixou nossa energia, aquilo quebrou nosso jogo, e finalizamos nosso jogo naquele momento e partimos para encerrar nossa atuação. No caminho de saída, fomos abordados por ele, que novamente implicou comigo, mas que estabeleceu um contato muito amigável com Neusa e ainda nos recomendou para visitar um paciente. Talvez tudo que ele tenha feito tenha sido brincadeira, mas foi difícil ler aquilo naquele momento, e repreensão por parte de um profissional de saúde eu levo a sério, acho que estou atrapalhando o serviço do hospital.
Enfim, o quarto final foi bem difícil. A criança estava bem doente, prefiro não descrever o seu quadro clínico, mas não foi possível encontrar ninguém, porque os pais estavam muito ocupados no cuidado da criança. Reconhecemos nosso limite como palhaço e partimos.
      No geral, foi uma atuação muito boa, e mais uma vez, sinto que estou crescendo como palhaço. Quando apesar de tudo que está acontecendo na minha vida pessoal, a minha expressão e desenvoltura como palhaço está cada vez melhor e me fazendo muito bem.