quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Nina Chorumela, 26.09.11

Então, mais um dia!  E quem diria, diante de tantos contratempos, somente eu e Dani atuamos hoje. Fiquei um pouco triste, queria que os outros tivessem podido vir, mas enfim. Se a vida te dá um limão, faça uma limonada. Pois fizemos uma baita de uma limonada. Doce e gelada! Sim, contrariamos o azedume do limão, há quem goste. Mas enfim... Haha
Pois bem, preparação e lá vamos nós e nossos narizes e aí Nina e Formiga entram em cena.
Fomos de fato, durante toda a atuação uma verdadeira dupla de dois! Minha melhor companheira do mundo deu show e foi simplesmente massa e refrescante. Sim, fora a limonada, foi refrescante após um dia tão mais ou menos e cansativo.  Mas beleza, valeu a pena ter estado lá.  Como sempre vale.
Até a próxima. 

Pinik Dôrada, 21.09.11

Estava contando os minutos pra chegar a hora de ir para o hospital. A expectativa e a ansiedade eram enormes, mas se seguravam no conforto de ter Emmanuele conosco para acalmar os ânimos.
Iniciamos sem câmera, com espelhos e músicas improvisados. Começamos então a aquecer as engrenagens, e logo fomos colocadas no palco para duas auxiliares que se divertiam observando os movimentos. Hora de subir a máscara e entrar no corredor que se transformou em um caminho de mistérios. As auxiliares nos dão cobertura, e finalmente Pinik penetra na magia de estar num ambiente que causava sensações de dar calafrios a sua amiga, Lis, e que agora são sobrepostas pelas cores que a criatividade dispõe.
Damos partida atrás de Nina prendendo os olhares disponíveis e jogando conforme o ritmo, e o ritmo às vezes das pessoas, às vezes da música no corredor que chama Pinik a dançar. É a primeira vez então que experimento ficar sem minhas companheiras, e arrisco comprar o jogo sozinha. Vou à busca de companhia para dança, escolho os primeiros que me chegam. Não consigo convencê-los, mas sou convidada a me encontrar com um ótimo dançarino. Sigo-os e então o conheço. É encanto a primeira vista.
Com o sorriso que dispensa cerimônias ele confirma seus dotes e diz que quer se casar com Pinik. Digo que terá que entrar na fila, mas que é um bom concorrente. Ele aceita minha condição e então falamos sobre outras coisas... Transito pelo quarto troco olhares converso em gestos com alguém que não podia falar, e encontro com minhas companheiras que entram em cena e jogam comigo. Seguimos viagem juntas, e algumas vezes mais, escapulo e vou novamente sozinha em busca do novo. Percebi que os estímulos surgem sem precisar buscá-los, e que ao mesmo tempo em que é simples prendê-los, também o é para perdê-los.
Eis então que chega a hora de irmos embora, e vou despedir-me do meu pretendente. Quando anuncio a minha partida, ele me pergunta por que tenho que ir, e se coloca de cabeça baixa como se estivesse chorando. É quando minhas melhores companheiras se envolvem na questão e decidem intervir para solucionar o problema. Vamos nos casar para que só a morte nos separe. Então preparamos a cerimônia, escolhemos a “Padra”, toca-se a música tradicional, e celebramos felizes e contentes este clímax da nossa história. Temos que nos despedir, e partimos.
Chega o momento tenso do dia, quando as pessoas que nos ajudariam a partir escolhem não comprar o jogo, e temos que nos virarmos para sairmos ilesas daquela situação. Numa dança entre as pernas da enfermeira (des)concentrada, consigo capturar nossas malas e entre mortos e feridos, todas sobreviveram.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Formiga Espiroqueta, 19.09.11

Expectativas a mil... Primeira atuação em Petrolina!

Estava consciente de meus erros já cometidos. Estava ainda mais consciente de que novos erros viriam, mas estava disposta a aprender com eles. Foi com essa certa tensão que cheguei ao hospital. Pensei, assim como anteriormente: “Qual é o plano pra hoje?” A resposta: “Não há plano nenhum, siga os estímulos, assuma o risco...” E, ainda, o que foi primordial nesta atuação: Meus companheiros são os melhores companheiros do mundo!

Não esperava, de verdade, que as pessoas entrariam no jogo com tanta facilidade. Era indescritível olhar pra todos aqueles olhares, tão disponíveis, tão receptivos. Cada situação era, de fato, única, por isso era tão importante ter a sensibilidade de perceber o que, naquele momento era essencial... brincar, cantar uma música de forró ou uma música gospel, desfilar ou tão simples e completamente olhar nos olhos. Sei que existiram situações em que eu devo ter desmontado, sei que ainda preciso corrigir algumas falhas. Contudo, esta experiência foi única e me mostrou a verdadeira razão de tanto esforço e dedicação despendidos até então. Como diria um grande pensador: “Acho que fiz tudo do melhor jeito. Meio torto, talvez, mas tenho tentado da maneira mais bonita que sei.”

Lisbela Duracell, 24.09.11

Várias coisas me deixaram muito angustiada sobre a importância da palhaçoterapia e sobre meu comportamento de uma maneira geral. Confesso que isso influenciou bastante em como cheguei para a atividade no sábado. Depois de uma aula "linda" no laboratório de microscopia.
Cheguei muito cedo em relação ao horário marcado. Fiquei nas cadeiras esperando. Mas sabe quando você sente uma energia imensa te invadindo? Foi a sensação incrível que senti quando vi e senti toda certeza de Hortis sobre a atividade. Ai começaram os velhos sintomas de ansiedade sobre o que seria desenvolvido. Mesmo com a atividade do shopping, ainda não conseguia palpar minhas esperanças em relação ao hospital.
Depois de cumprir a rotina de "visitar o sistema" e verificar as possibilidades de a atividade ser iniciada, fomos ao quarto mágico. Hortis, Wagner, Cris (que não tinha levado o nariz e que por isso iria ficar de fotógrafa) e eu. As roupas foram sendo dispostas, as pinturas em seus lugares (ainda precisamos ver alguns detalhes organizacionais que ajudarão nessa etapa) e os clowns, meus, com certeza, melhores companheiros do mundo, aos poucos, se mostrando, cada um ao seu tempo. Uma delícia. Armamos um esquema para sair do quarto e procurar outro lugar seguro. Encontramos uma sala com quatro figuras incríveis. Não preciso descrever os problemas de cada um pq não precisei perguntar e foi emocionante. Encontramos Joelma, as torres da tim caídas que deram o problema de sinal na cidade inteira, abaixamos a pressão de uma acompanhante, organizamos um desfile para um casamento, o Satanás entrou e saiu do corpo, dançamos musicas com um membro só, coletamos e compartilhamos o pum mais terrível que já sentimos. Foi o bicho. Saímos com uma sensação agradabilíssima. Encontramos um personagem no corredor e começamos a seguir. Isso nos levou a um quarto que não tinha sido combinado. Encontramos um cara que perdeu um feijão por causa de uma bala de morango. Um caso muito complicado. A mãe do rapaz era agricultora e teve que colher um feijão do cérebro de Zeca para o rapaz engolir e nascer um novo feijão. E a senhora do outro quarto teve que dar excremento para adubar o feijão. E a mãe prometeu que o rapaz iria ficar longe de balas de morango e de hortelã. Só iria poder chegar perto de chiclete.
Ao lado desse leito tinha um menino, que pelo que Wagner disse, pssivelmente não voltará a ter todas as funções normais. Bom, brincamos e tal, mas sentimos falta de ter jogado mais com a mãe do garoto. No momento não conseguimos perceber que ela era que precisava do jogo. Miojita até iniciou uma conversa nesse sentido, mas não comprei o jogo de forma verdadeira.
Fomos para o quarto da frente e nesse, foi mais delicado. O senhor que estava acordado estava com problemas de canivetes da hérnia e sofria com o flamengo que já não esta mais nem na segunda divisão. Ao lado dele dormia uma múmia que usava uma máscara de abóbora na cara e que logo depois começou a falar e comprar o jogo. Mas nele residia a fragilidade daquele momento. Impossível não perceber a gravidade do acidente. Ele estava ali a dois meses e num simples movimento que fiz de ajeitar o lençol ele gemeu de preocupação de que outra parte fosse atingida. Wagner até comentou que o fato de as pessoas não imaginarem que somos alunos de saúde poderia contribuir para isso e no caso do rapaz, a fragilidade do toque que pode provocar dor. Não sei se esta compreensível, mas ele sentia dor antes mesmo que alguém o tocasse. A irmã do rapaz apareceu na cena vindo do banheiro. Mas uma coisa nela me incomodou profundamente. Ela não respeitava o fato de sermos "palhaços". Só via pessoas tentando fazer coisas engraçadas para o irmão. Tentou participar da brincadeira, mas em determinado momento ela puxou o "nariz" de Zeca e aquilo quebrou meu jogo. O fato de não poder tocar no rapaz também me atingiu. Me senti reprimida pela menina nos cuidados com o irmão. Ele estava no jogo, mas ela não estava verdadeira no jogo. Depois disso fomos atrás da prancha para encontrar o ônibus e ir de volta pra casa.
Numa avaliação geral, gostei muito do que foi desenvolvido. Mas soube de um comentário de que o pessoal do primeiro quarto estava muito mal humorado e o pessoal estava com dificuldade sna hora dos medicamentos. Senti uma imensa alegria qd sai do primeiro quarto. E o mais engraçado é que jogar com o adulto é tão gostoso qt jogar com a criança.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Zeca Manivela, 24.09.11

Estava um pouco preocupado em ver minhas melhores companheiras tão ansiosas e a calma que eu estava sentindo me incomodou um pouco, só pelo o fato de o porquê de eu não estar tanto quanto, deve ser coisa feminina. Será?

Assumir o Clown rápido foi um desafio e foi também, muito gostoso. Mesmo no impasse de ter que assumi-lo de uma forma mais rápida, foi algo muito verdadeiro.

Saímos.

É. O nervosismo chegou. Mas, foi embora a cada passo que dávamos em busca do nosso “X” do tesouro. Os quartos A e D. E como foi fantástico.

Fomos presenteados com um paciente que comprava todos os jogos e até lançava alguns. Lançar a saída da Pomba-gira nas meninas e averiguarmos depois por onde saiu, foi divertido. E a troca de olhares com os outros pacientes e acompanhantes foi muito instigante. O desfile das meninas, o movimento que fizemos para baixar a pressão da acompanhante, no estudar qual o tipo de bala teria afetado a saúde de um paciente, se de morango ou menta!

Todas essas foram vivências desse dia que, de uma forma geral, expressam um sentido único, unido aos nossos melhores companheiros e à espontaneidade do momento possibilita as vicissitudes encontradas no na porta do sorriso de muita gente.

Miojita Espuleta, 24.09.11


Primeira atuação e o friozinho na barriga me deixava ansiosa. Estava louca pra ir ao HUT, e não fiquei com medo de não conseguir ou de Miojita se enrolar toda, sabia que na hora tudo iria correr bem e o jogo aconteceria naturalmente. Arrumada e meus companheiros também, é chegada a hora mágica: Subir o nariz!! A música me fez reviver rapidamente os momentos da oficina e até parecia que Rafael estava na sala com a gente. No meu momento subir o nariz e brilhei meu olhar: TUM! Lá estava minha companheira Vitória, nossos olhares brilhando uma para outra e uma energia boa ia surgindo, ali Miojita já estava pronta!!! Gente isso é bom demais!!!! E com a mesma energia fomos aos leitos. O primeiro foi lindo, o jogo acontecia de forma natural e meus companheiros Zeca Manivela e Lisbella Duracel fizeram um jogo muito engraçado, adorei atuar com eles, os meus melhores companheiros, que me fizerem sentir segura.
É interessante como não percebi o tempo passar, muito menos que Cris estava nos fotografando, parece que quando você sobe o nariz você mergulha em outro mundo. Para a primeira vez, achei que Miojita foi bem e seus companheiros também. Ainda estou verde, mais a experiência de atuar aos poucos vai me deixando madurinha! Não vejo a hora de ir novamente!!! Até a próxima viagem...

Chiquita oião, 24.09.11

.Bom, como primeira atuação, acredito que inauguramos muito bem os nossos clowns. Foi incrível, é essa a única definição que eu tenho a dar. Apesar das dificuldades que surgiram no caminho, nada se compara a emoção que eu senti, e acredito que as minhas companheiras também!
O jogos fluíram, e acho que essa é realmente a idéia. Cada estímulo, cada sorriso, e principalmente cada forma de olhar diferente fez com que os palhaços utilizassem aquele momento único de forma grade.
JORNALADAS! Descobri o real significado delas. Caramba, nunca esquecer que O MEU COMPANHEIRO, É O MELHOR COMPANHEIRO DO MUNDO. Me perdoem, meninas, pelas falhas J. É como se o seu companheiro dependesse de você, e você dele. Valorizar isso é indispensável! Fica a dica para todas as próximas atuações.
Eu sei que sempre tem uma parte mais complicada, certo? É isso. Os desafios aparecem quando a gente menos espera. Como é que os palhaços iam viajar sem bolsa, me diga?! O que nos resta fazer é amargar quando algumas coisas dão errado. É a ordem natural das coisas, nem todos compram o seu jogo! E aprender a conviver com isso vai ser um tanto difícil, é certo, mas nós vamos conseguir. Todos juntos, por muito mais que sorrisos, mas por felicidade e brilho no olhar.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Chico Esticado, 11.09.2011

Esse foi um dia complexamente estranho. No aniversário de um dos maiores ataques terroristas e que fez o mundo inteiro chorar, pela primeira vez Chico Esticado apareceria em público com a missão de alegrar o dia de pessoas desconhecidas com um “simples” abraço. Fui até o shopping e encontrei com meus amigos em roupas coloridas e chamativas. Fiquei meio receoso e sem graça, pois as minhas roupas eram fruto de um grande improviso, mas com o apoio de meus companheiros, os melhores companheiros do mundo, decidi ir adiante com aquela coisa doida. Aos poucos, durante um exercício metafísico de alta energia corpórea, todo o bando foi sumindo, dando lugar a umas pessoas malucas, legais e malucas. Eu também saí e, então, Chico apareceu. Foi aí que os narizes vermelhos deixaram o banheiro para desbravar um novo mundo. E começou a interação com aquelas pessoas que olhavam desconfiadas, com aquelas crianças que seguravam o riso e se escondiam por trás das mães e com aquelas pessoas que liam os cartazes e se perguntavam: “Abraços grátis, é?”. Chico estava meio tímido no início, mas de pouquinho em pouquinho a vergonha ia se esvairando com uns sorrisos avulsos que surgia nos rostos das pessoas. A cada abraço dado, Chico ia se esticando cada vez mais por dentro. Havia alguns momentos estranhos, como aqueles em que uns olhavam e liam os cartazes e sentiam vontade de abraçar, mas ficavam apenas na iminência da ação e tinham aquela expressão de “Será que eu vou?”. E numa conversa não verbal e facial, Chico respondia: “Venha amigo!”. Momentos marcantes foram aqueles abraços com amigos que compareceram aquele dia especial. Momento inusitado foi aquele em que uma mulher muito bem humorada e feliz ensinou Chico e Jujuba a abraçar. “Você tem que encaixar de verdade, para que os corações fiquem pertinhos, frente a frente”- ela disse. Momentos emocionantes foram aqueles abraços apertados com as crianças e adultos. Momento engraçado aquele em que todos se juntaram para cantar ‘Parabéns’ e abraçar a aniversariante do dia que desfrutava a refeição com sua família. Momentos impagáveis foram aqueles em que as pessoas sorriam um sorriso largo e diziam “Continuem com esse trabalho fantástico!”. “É uma intensa troca de energia.” – proclamou um senhor com sua netinha ao lado. Todos foram momentos altamente mágicos; com o poder de fazer esquecer os problemas, de florescer toda a beleza do mundo, de fazer uma pessoa mais feliz e se fazer mais feliz. E foi um momento muito angustiante aquele em que todos se uniram e subiram no trem para partir. Chico foi-se embora pela ventilação do banheiro, deixando-me com uma demonstração maravilhosa da natureza humana de sorrir e com um gostinho de quero-mais no coração. O que me alegra é saber que Chico voltará, e que até sua próxima aparição, ele permanecerá na memória das pessoas abraçadas, e da minha também.

Mametuba de La Rossi, 19.09.2011

Foi muito bom, desde o início...apesar de compartilhar da canseira da Japa, acho que nós saímos de lá renovadas né?! Todos com quem conseguimos jogar foi maravilhoso..Amei ter cantado para um jovem que estava com sua mãe, ele era evangélico e foi maravilhoso cantar sobre o Espírito Santo com ele, me encontrei muito nisso. O menino que passeou com a gente, a risada simples e ansiosa por atenção do seu colega de quarto. Ah e pode pedir qualquer coisa menos nada e dinheiro!! Encher de rosas as nossas roupas e as nossas vidas...Enfeitar com um sorriso e depois molhá- lo em lágrimas, foi o que me marcou mais, quando encontrei o olhar daquela senhora, e ela o meu, ela fixou nele, e se derramou em lágrimas, como foi maravilhoso poder segurar em sua mão para tentar deixá-la mais segura! Senhor obrigada pela vida daquelas pessoas...Lá tinha estilista, consultora de moda, top models, forrozeiros e tudo mais! Dar um novo significado, acho que essa é a palavra do dia: Ressignificar! Minhas companheiras foram as melhores companheiras do mundo!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

De volta ao começo, 21.09.2011

Nina Chorumela

Primeira atuação com meus outros melhores companheiros do mundo, e o que eu posso dizer? Hum, foi bom. Sinceramente, hoje não foi um dos meus melhores dias. Começamos com o aquecimento normal, aquela velha e boa música ao fundo, olhos fechados, sentir a hora chegar (que agora chega sempre mais rápido) e subir o nariz. Eu sei que Gents diz que não é uma entidade, mas eu acesso uma parte de mim que muitas vezes, na correria do dia-a-dia, está adormecida... esperando a hora de acordar. Enfim, começamos a atuação. Muitas coisas legais, jogos legais e tudo o mais. Uma das coisas que mais me chamou atenção no dia de hoje foi o senhor P. Que perdeu a esposa em um acidente, e daí ele começou a falar que tudo ficaria muito ruim agora, porque ele a amava e já não poderia estar com ela. E aí, Nina diz: “não vai ser ruim, vai ser diferente... e às vezes pode levar tempo para se acostumar com o diferente”. Eu me assustei em, de certa forma, me ouvir dizer isso, porque é algo que eu mesma, Manú, não aplico no meu dia-a-dia. Depois de andar pelos corredores, jogar com quem tava a fim, um senhor me surpreende quando entra completamente no jogo.
Chego no quarto onde está Pinica acompanhada de Rosinha e Chiquita, e me deparo com a cena do senhor sentado na beira da cama com a mão cobrindo o rosto. Os pacientes começam a explicar que ele está chorando porque viu que estávamos indo embora. Nina vai lá falar com ele, ele tira a mão do rosto e começa a dizer, em meio a risos, que está triste porque Pinica vai embora e ele está apaixonado por ela. Então, vamos fazer o casamento! Celebrar o enlace que os fará ficar juntos para sempre, em alguma dimensão ou seja lá onde for. E foi lindo! (haha) A enfermeira-chefe veio para oficializar, Nina, Chiquita e Rosinha cantavam na cerimônia e os convidados riam. Casaram-se.
Era hora de ir embora. No fim, houve um dissabor: duas enfermeiras ou técnicas ou sei lá, quase me irritaram. Enquanto pedíamos por favor para que passassem as nossas bolsas para que prosseguíssemos viagem, elas nos distrataram sendo extremamente mal educadas e grossas (Nossa senhora, como eu odeio falta de educação!). E quando dizem que a máscara do clown é a que mais revela não é por acaso, ela viu que Nina ficou extremamente chateada e ela pode perceber. Digo isso, porque vi o jeito que ela me olhou... aquela sem noção e mal educada. 
Eu entendo que as pessoas não têm obrigação de jogar com a gente, mas também entendo que não estou ali pra ser tratada com falta de educação, nem Nina! :p
Minha maior dificuldade hoje foi que em determinados momentos eu sentia como se perdesse a voz de Nina, desaprendia o jeito de falar e me confundia. Nessas horas queria gritar! (haha)
No mais, eu agradeço às minhas companheiras que foram sensacionais!
Até a próxima aventura de Nina Chorumela!

Por Manú

Rosinha Motoca, 21.09.2011

Hoje, o dia foi mais do que esperei... Confesso que não foi aquelas coisonas devido a alguns imprevistos, mas resumindo eu gostei! Me surpreendi com os policiais que compraram literalmente o jogo... Como foi engraçado!!! rsrsrsrs Teve uma hora que eu até pensei que um deles estavam falando sério quando nos chamou de "PALHAÇAS". Fiquei apreensiva com isso!!! Mas logo descobri que era resenha dele aí fiquei aliviada. No começo fiquei meio presa, mas quando o jogo estava ficando bom --> chegou a hora de ir embora. Que triste, estava me soltando e já interagindo mesmo com o pessoal. Não posso esquecer de comentar sobre aquelas duas funcionárias mal humoradas que nos deparamos hoje. Como foi difícil pra mim aquilo, não sabia como agir, pensei "e agora? O que fazer?". Por um momento sai de Rosinha e entrei em ANA KARLA  com muita RAIVA. Mas como eu mesma não gosto de fazer barraco, isso me ajudou muito, porque fiquei calada sem reação e por dentro muito chateada com aquilo. Não entendia como uma funcionária do hospital não podia enxergar a plenitude e proeza de tudo daquilo que nós estávamos fazendo pelos pacientes que são os que mais precisam de ajuda naquele momento, pois estão carente, muitas vezes, de afeto, de amor, querendo apenas uma pessoa para conversar e desabafar... Que ridículas!!! Como? Não entendo a atitude delas!!! Precisamos tomar muito cuidado com esses tipos de funcionários para que eles não venham relatar algo que não seja verídico para a coordenação do hospital e isso venha atrapalhar nossos planos tão sonhados e por vezes sofrido. Acho que isso é válido ser comentado na próxima reunião de sexta-feira. Mas isso foi bom para sabermos como lidar com aquele tipo de situação. Estou aprendendo... Quero muito superar por completo essas dificuldades que aparecem. No mais foi bom!!! Adorei o casamento de PINICA com José Maria, até a enfermeira entrou no meio pra ser a "padra" do casamento. Me surpreendi com a desenvoltura das meninas... Muito lindas. Pena que não tiramos fotos : ((  . Vou ficando por aqui hoje porque se não eu falo um montão ainda e meu diário de bordo já está enorme. Então beijos e até a próxima atuação!!! : ))

Por Ana Karla Freire